Y: The Last Man 1x05 – Mann Hunt

Crise maior do que se pensa!

GENTE, EU ADOREI A DRA. ALLISON MANN! No episódio passado, Yorick e a Agente 355 começaram a jornada deles até Boston em busca de uma geneticista de Harvard que pudesse tentar entender como Yorick sobreviveu quando todas as criaturas com cromossomo Y morreram e talvez isso pudesse salvar o mundo – “Mann Hunt” é um episódio muito bom, mas que não caminha muito na trama de Jennifer Brown, a Presidente dos Estados Unidos, e a chegada de Regina, que acha que o cargo é seu por direito. Provavelmente, veremos alguns embates políticos em busca do poder, mas eu acharia cômico se não fosse triste ver aquele comentário a respeito de como “elas têm uma socialista no poder”, porque é sempre com o que a direita vai se preocupar, não importa o que esteja acontecendo… e, bem, está acontecendo muita coisa!

Yorick e a Agente 355 têm boas sequências, e chegam a Harvard, mas descobrem depressa que encontrar a Dra. Mann vai ser mais difícil do que tinham inicialmente imaginado… eles se separam brevemente em Boston, enquanto a Agente 355 se infiltra no meio de uma verdadeira guerra de pessoas que estão gritando “conspiração”, chamando a Presidente de “mentirosa” e certos de que o governo dos Estados Unidos está escondendo alguma coisa. E, naturalmente, essas pessoas estão certas. Enquanto a Agente 355 busca informações, Yorick acaba vagando mais do que deveria e chega até Steph, com quem tem uma cena interessante porque ela percebe rapidamente que ele é um homem, e fala sobre o seu irmão e uns caras com quem ele está ficando, e diz que eles têm testosterona, se ele estiver precisando. Quero gostar dela, mas, ao mesmo tempo, pode ser que ela não seja confiável.

Eventualmente, Yorick e a Agente 355 chegam até o lugar onde a Dra. Allison Mann está se escondendo, e eu preciso dizer uma coisa: EU GOSTEI DE ALLISON MANN DESDE A SUA PRIMEIRÍSSIMA CENA. Não tinha parado para imaginar como seria sua personalidade, mas eu fiquei fascinado ao conhecê-la, porque ela é inteligente e intensa, com um quê de diversão e drama que me fascina! Eles visitam seu laboratório e a sua casa, tirando conclusões, fazem previsões e acabam finalmente chegando até Allison quando ela pula sobre Yorick e o atinge com uma faca, antes de os nervos “se acalmarem”. Logo depois, ela reage ao fato de Yorick andar por aí com Amp, um macaco macho, porque, para ela, as coisas mudam consideravelmente de figura naquele momento, porque não é apenas um sobrevivente, mas dois.

Adorei a reação dela.

Allison Mann é uma personagem INTERESSANTÍSSIMA, e ela explica que muita coisa dos seus 15 anos de pesquisa foi perdida e, por isso, ela teria que ir até San Francisco, onde há um laboratório avançado no qual ela pode continuar suas pesquisas, agora com Yorick – quem sabe até “cloná-lo” ou algo assim. Quando a Agente 355 sai em uma breve missão solitária, e conhece a Agente 525, Yorick e Allison compartilham uma cena tão gostosa de se assistir, cheia de uma dinâmica caótica, que é maravilhoso – já estou esperando por mais momentos dos dois. É divertido, quase sem noção em alguns momentos e, eventualmente, bastante sério, porque eu adorei a maneira como Allison explicou que o mundo não perdeu “homens” naquele dia: é muito mais do que isso. Além de nem todo mundo que tem um cromossomo Y ser homem (a fala dela é excelente!), ainda tem todos os animais como tigres e cachorros que vão acabar entrando em extinção, por exemplo.

A crise é muito maior do que se imagina em um primeiro momento.

Como o mundo vai sobreviver, afinal?

 

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