Foundation 1x04 – Barbarians at the Gate

“Repeated luck is never luck”

MAIS UM EXCELENTE EPISÓDIO DE “FOUNDATION”. Estou bastante curioso para o que a primeira temporada de “Foundation” vai nos apresentar, e parece que finalmente as previsões de Hari Seldon começarão a acontecer: o começo do fim acontece em Terminus. “Barbarians at the Gate” traz, mais uma vez, uma narrativa dividida em duas partes – de um lado, acompanhamos um pouco mais do Império, e um grande destaque ao Brother Dawn, o Cleon XIV, que está se saindo diferente de seus clones anteriores, e estou ansioso para ver que novidades ele pode trazer ao Império; de outro lado, retornamos a Terminus para acompanhar Salvor Hardin e aquela figura misteriosa de uma criança que ela está vendo desde o episódio passado, e que a leva até anacreonianos que estão invadindo Terminus em busca de alguma coisa.

É interessante como o Império sempre consegue nos fascinar e nos intrigar. O atual Brother Day, Cleon XIII, parece bastante ansioso em relação às previsões feitas por Hari Seldon há 35 anos, e ele busca respostas enquanto se volta contra o Brother Dusk, Cleon XII, o que estava no “poder” na época em que as previsões de Hari Seldon vieram à tona, e quem o exilou em Terminus. Em paralelo a esse interessante embate de irmãos, acompanhamos um Cleon XIV que parece diferente do que se espera dele – é interessante ver como pequenas atitudes e gestos seus não são sincronizados com os demais, o que antes costumava ser para outros trios de Cleons, mas também percebemos que sua diferença em relação aos irmãos vai além disso, e eu estou amando acompanhá-lo, com destaque para as cenas da janela, do vídeo de Hari Seldon ou do jardim, com Azura Odili.

Queria um episódio focado em Cleon XIV, ele parece ter muito a oferecer!

Em Terminus, Salvor Hardin lida com invasores que não estão dizendo a verdade nem sobre quem são nem sobre o que querem – ou que pelo menos não estão contando toda a história. Gosto muito de Salvor como Guardiã de Terminus, e adoro a sua inteligência ao, com uma arma apontada para a sua cabeça, dirigir com Phara, a sua “sequestradora”, em direção ao misterioso Cofre, que não a atinge, mas atinge qualquer outra pessoa. O que é o Cofre, o que tem lá dentro e como isso se encaixa nos planos da Fundação ainda não sabemos, mas é interessante ver como ele parece “proteger” Salvor e tentar avisá-la de coisas, e é só graças a ele que ela consegue prender Phara, levá-la para os pais e então conduzir uma espécie de interrogatório em busca de qualquer informação sobre o que ela e os demais estão fazendo ali, enquanto se perguntam se devem avisar o Império.

Mas eles parecem abandonados demais para ser considerados uma “base imperial”.

Salvor não cansa de me surpreender – admiro demais a sua personagem! Aquela cena com Phara na qual ela joga uma moeda para cima e adivinha continuamente como ela vai cair é de arrepiar, e me deixou bastante pensativo, porque Hari Seldon falava sobre como só era possível prever, com sua psico-história, o comportamento de grandes civilizações, enquanto o destino de uma pessoa sempre será um mistério, mas Hari Seldon parece quase capaz de fazer o impossível, e isso tem a ver com a maneira como ela consegue ler, ver outras pessoas, talvez até sentir o que elas sentem. É assim que ela consegue um nome antigo de Phara, Larken Keaen, e descobre que ela é uma importante caçadora de Anacreon, e que eles estão ali em busca de uma maneira de decolar e ir embora, recomeçar em outro lugar distante, já que estão morrendo desde o ataque do Império…

No entanto, eles parecem ter declarado guerra em Terminus.

A queda prevista por Hari Seldon começou.

 

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