The Lost Symbol 1x02 – The Araf

“He is in the Araf”

Eu estou gostando tanto do Ashley Zukerman como Robert Langdon e do ritmo dos episódios que já queria que os demais livros do Dan Brown também fossem adaptados em formato série, com tempo para todo o desenvolvimento da trama, para as pistas aparecendo, os mistérios se prolongando – o segundo episódio de “The Lost Symbol” mantém o bom nível do primeiro e volta a me cativar levando Langdon e Katherine alguns passos à frente na busca por Peter Solomon e o “conhecimento ancestral” que se refere a um “portal” no qual apenas uma parte da Maçonaria acredita ou algo assim. “The Araf” é bem conduzido e consegue equilibrar alguns flashbacks que dão mais detalhes sobre a família Solomon, ao mesmo tempo em que mantém aquele ritmo gostoso de investigação e desvendamento de pistas, e nos mostra um pouquinho do estado do próprio Peter.

Os flashbacks do episódio são importantes para entendermos mais sobre a relação entre os Solomon… no primeiro episódio, percebemos que a relação de Peter com o filho, Zachary, não era das melhores, e entendemos que Zachary foi morto em uma prisão em outro país há 3 anos. Como isso tudo se conecta à história contada atualmente ainda temos que descobrir. De qualquer modo, o episódio mostra o momento em que Peter Solomon recebe a informação de que Zachary foi preso e resolve que não vai fazer nada em relação a isso, porque “é hora de ele aprender a lidar com as consequências de seus próprios atos” ou qualquer coisa assim. Mais tarde, vemos também uma cena de Katherine indo visitar o irmão, assustada com as condições em que ele se encontra, mas percebendo que não há nada que ela possa fazer… talvez houvesse antes; agora, não.

No fim do episódio passado, Robert Langdon e Katherine estavam entrando em uma estação de metrô, com alguma informação nova nas mãos, e eu cheguei a pensar que eles estavam indo para longe, mas a série se concentra em Washington D.C., o que quer dizer que eles acabam retornando ao Capitólio – quer dizer, mais ou menos. Abordados por Warren Bellamy, eles acabam percorrendo um trecho pelo misterioso subsolo da cidade até chegarem a uma biblioteca bem equipada na qual eles podem estar em segurança, por enquanto, e manter-se escondidos de Sato – afinal de contas, ela não permitiu que Langdon saísse do prédio onde ela a deixou, e ela não vai ficar nada feliz em saber que ele saiu. Não sabemos bem que segredos a Sato esconde, mas eu gosto bastante dela por enquanto, e senti um pouco de sua falta nesse episódio.

Adoro os diálogos de “The Lost Symbol”, adoro como os personagens são inteligentes e fazem de tudo para chegar a conclusões, e como eles sempre precisam de alguma coisa que envolve uma “aventura” e uma corrida contra o tempo… para conseguir recuperar da sala de evidências o anel maçônico que Peter Solomon sempre usava, eles precisam da ajuda de Alfonso Nuñez, o policial do Capitólio que levou um tiro no último episódio – é um grande alívio ver que ele está bem, porque eu gostei tanto do personagem no outro episódio que não queria me despedir dele. Langdon e Katherine precisam tirá-lo do hospital em uma sequência bem divertida e depois escoltá-lo de volta ao Capitólio onde ele pode colocar o seu uniforme de volta e entrar sem chamar atenção… e, assim, ele consegue encontrar e trazer para eles o importante anel de Peter…

Em paralelo, acompanhamos também um pouco de Peter Solomon, e chegamos a nos perguntar o quanto do que ele viveu ao longo desse episódio foi real e o quanto não foi – Mal’akh falara, no outro episódio, que Peter estava no “Araf”, uma informação relembrada nesse episódio, e vemos Mal’akh bastante certo de que Peter não pode fugir de onde ele está… justamente enquanto vemos Peter fazer uma arriscada tentativa de fuga que termina com ele em uma rua quase deserta na qual os carros não param para ele e ele acaba desmaiando e sendo levado de volta. Ou será que ele nunca saiu de lá? Afinal de contas, aquela cena do carro se conectando à cena dele dentro daquele tanque de água me pareceu sugerir que o que estava acontecendo estava acontecendo apenas dentro de sua cabeça… de qualquer maneira, ele continua com Mal’akh.

Langdon e Katherine, com a ajuda constante de Warren Bellamy, conseguem o início de uma resposta com o anel que Nuñez consegue pegar para eles – através do pi, eles começam a desvendar um texto que, no fim, não lhes dá nenhuma resposta concreta: tirar um véu apenas para revelar outro véu por baixo desse. De qualquer maneira, é um passo em direção a respostas, mas eles precisam escapar daquela biblioteca antes que Sato e a CIA apareçam para prender Langdon em algum lugar novamente, e temos outra sequência muito boa mostrando os traumas de infância de Langdon que envolvem ficar preso em um poço e que lhe deixam claustrofóbico. A sequência é muito boa e convincente, e Katherine ajuda o Langdon mostrando que ela o entende muito bem. No primeiro episódio, gostei muito de Nuñez e Sato, mas embora eu continue gostando deles, esse episódio me provou que Langdon e Katherine são uma ótima dupla!

 

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