Cuidado com o Anjo – Marichuy chama Cecília de “mãe”

“Por favor, mamá, ¡por favor!”

Marichuy passou toda sua vida acreditando que a sua mãe a tinha abandonado, e embora várias pessoas, como o Padre Anselmo, tentassem lhe dizer que, talvez, a sua mãe tivesse motivos para abandoná-la, Marichuy insiste que “quem ama não abandona”, e diz que jamais abandonaria o seu filho. Assim, quando ela descobre que é filha de Cecília e Patrício, justamente aqueles em cuja casa morou, e por quem foi desprezada e, inclusive, acusada de “ladra”, ela não quer saber deles, com razão. São fortes as cenas de Marichuy com Patrício, mas são ainda mais fortes as cenas com Cecília, em que a jovem diz como se sente em relação a ela e como se sentiu ao longo de toda sua vida, com a sua ausência constante, e por mais que seja doído, é algo que precisava ser dito, porque era como Marichuy se sentia. Cecília, no entanto, diz que nunca vai desistir dela.

Até que ela a perdoe.

Por enquanto, Marichuy ainda não quer saber de Cecília, mas ela fica um tanto quanto mexida quando chega em casa e vê que Cecília está com o seu filho, os olhos se emocionam, mas ela é dura em seu discurso, quando Cecília diz que “tinha contado uma história e cantado para ele”, e Marichuy revida dizendo que ninguém nunca fez isso por ela. Mesmo assim, a cena acaba por ser linda, porque Marichuy dá uma chance a Cecília, pede que ela lhe conte como termina a história, “para o caso de Juan Miguel perguntar um dia”, e ela diz que termina como todos os contos: O AMOR VENCE NO FINAL. Marichuy, por sua vez, tem dificuldades em acreditar nisso atualmente. Para completar esse momento, a casa é invadida por Ivette, que ameaça às duas enlouquecida com uma faca, e embora Cecília tente defender a filha e o neto, não é o suficiente.

Depois de atacar Cecília e Marichuy, Ivette foge com o bebê… e Marichuy é separada de seu filho mais uma vez. Novamente, no entanto, esse “sequestro” não dura muito tempo, porque Ivette leva o bebê até Juan Miguel, que o devolve para Marichuy, mas serve a um propósito bem claro: FAZER COM QUE MARICHUY PERDOE CECÍLIA. Ou melhor, que a aceite, porque ela já a tinha perdoado anteriormente. Quando Marichuy acorda e vê Cecília desmaiada, ela chora e se desespera, e ao grita, a chama de mãe. “Por favor, mamá, ¡por favor!” Quando Cecília acorda, Marichuy a chama de “mãe”, e as duas compartilham um momento muito bonito, com direito a um emocionante abraço e lágrimas de Cecília. Marichuy pede desculpas por ser “tão cabeça-dura”, e explica que se emocionou com Cecília contando uma história para seu filho, e ela ainda arriscou a própria vida para defender a sua.

É um momento bonito.

Mas o mesmo não pode ser dito de Patrício. Depois que as coisas parecem bem entre Cecília e Marichuy, Patrício decide ir embora, porque “está sobrando naquela casa”, segundo ele. É um velho bem teimoso, se você me perguntar! Ele está disposto a abandonar a esposa porque “não quer dividir o mesmo teto com Marichuy”, e eu acho que Marichuy demonstra ser uma pessoa muito mais madura e mente-aberta do que ele ao ir até a casa com Cecília e conversar com ele, dizer que não quer que eles se separem, e contar que não pensa em ir morar ali, então ele “não precisa aguentar a sua presença”. Na verdade, também é algo muito doloroso que ela diz, e embora ela não tenha desejo algum de morar ali, mesmo, é dolorosa essa rejeição, mesmo que ela não o diga. Ela só pede que Patrício não abandone sua mãe, pede “por favorzinho”, e vai embora mandando um beijo para a mãe…

Deixando que Patrício tome a sua decisão.

 

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