Power Rangers Super Ninja Steel – Dimensions in Danger

“Rangers forever, defending together!”

Provavelmente o episódio mais aguardado de “Power Rangers Super Ninja Steel”: O MOMENTO EM QUE FRANQUIA ESTÁ COMPLETANDO 25 DE HISTÓRIA. É engraçado pensar nesse tempo todo acompanhando “Power Rangers”, e pensar que quando a franquia começou eu era apenas uma criança. Agora, como adulto, eu assisto novamente temporadas que fizeram parte da minha infância (e que eu adoro, como “In Space” e “Time Force”), e me divirto com temporadas novas (atualmente, inclusive, estou muito feliz e empolgado com as novidades que a Hasbro está trazendo à franquia!). “Power Rangers” é uma franquia muito forte, que conquistou fãs fiéis ao longo de seus anos de história, desde 1993, e é sempre muito gostoso assistir a episódios de aniversário, quando temos a chance de relembrar ou reencontrar (!) personagens do passado dessa história.

“Dimensions in Danger” é o décimo episódio de “Power Rangers Super Ninja Steel” e foi exibido em 28 de agosto de 2018, exatamente o dia em que a franquia completou seus 25 anos, o que eu acho um máximo. Foi exatamente no dia 28 de agosto de 1993 que “Mighty Morphin Power Rangers” estreou, nos apresentando aqueles cinco “adolescentes com atitude”: Jason, Kimberly, Billy (que saudades do Billy, para sempre um dos meus Rangers favoritos na franquia), Trini e Zack. “Dimensions in Danger” começa com uma cena do Tommy chegando em casa, e logo em seguida reencontramos também outros rostos conhecidos, como Gemma, Koda e Wes – dos retornos desse episódio, Wes Collins certamente é quem mais me emocionou, tendo em vista que “Time Force” é uma das minhas temporadas favoritas e que considero Wes um excelente Ranger Vermelho.

A ideia do episódio é boa, e ver personagens retornarem é sempre emocionante, mas é uma pena que o episódio não tenha sido dividido em duas partes – 45 minutos teriam sido muito melhores para trabalhar essa trama e valorizar o retorno de personagens consagrados da franquia que, infelizmente, tiveram pouca participação. Com exceção de Tommy, Wes, Gemma e Koda, os demais Rangers foram pequenas participações especiais e gostaríamos de ter visto um pouco mais dele. Steve Cardenas volta a interpretar Rocky DeSantos mais de 20 anos depois de ter deixado a franquia, por exemplo, e mal aparece no episódio especial, assim como Selwyn Ward, que interpreta T.J. 20 anos depois e só tem uma única fala. É bom vê-los de novo de qualquer maneira, mas às vezes me parece que foi um empenho tão grande trazê-los de volta para tão pouco aproveitamento.

O episódio começa com os Power Rangers Super Ninja Steel descobrindo que as três figuras misteriosas que os ajudaram no último episódio eram Rangers Lendários que vieram de diferentes dimensões – eles conhecem os Rangers da Força do Tempo, por exemplo, mas não conhecem os Rangers RPM ou Dino Charge, e Gemma e Koda explicam rapidamente que vieram de outra dimensão e como são as coisas no mundo de onde vieram, o que já gera aquele sentimento rápido de nostalgia. Mas eles estão ali porque precisam de ajuda: Rangers de diferentes dimensões estão desaparecendo, e eles precisam descobrir o que está acontecendo e salvar esses Rangers… por isso, eles vão atrás de Tommy Oliver, e o encontram aparentemente trabalhando com o Lord Traven e a Madame Odius, mas eles logo descobrem que é apenas um robô se passando por ele…

Uma estratégia boa, segundo Wes, porque qualquer Rangers confiaria em Tommy.

Sete Rangers já foram capturados – Rocky, o Ranger Vermelho de “Mighty Morphin”; Kat, a Ranger Rosa de “Turbo”; T.J., o Ranger Azul de “In Space”; Trent, o Ranger Branco de “Dino Thunder”; Antonio, o Ranger Dourado de “Samurai”; Gia, a Ranger Amarela de “Megaforce”; e o verdadeiro Tommy Oliver, Ranger Verde e Branco de “Mighty Morphin”, Vermelho de “Zeo” e Preto de “Dino Thunder”. Todos eles estão presos e sendo usados para que os vilões fabriquem clones com os quais planejam destruir os mundos… para isso, Lord Traven pretende usar três megaflechas para derrubar a separação entre os universos, e eles precisam encontrar uma maneira de impedir esse plano. Felizmente, um dos Rangers que está sendo mantido prisioneiro consegue escapar, danificar o computador usado para fazer os clones e ir atrás de outros Rangers para ajudar.

Quando os seis Rangers Super Ninja Steel, Gemma, Koda e Wes são atacados, eles são ajudados por um Ranger que pode ficar invisível: o Ranger Preto de “Dino Thunder”, Tommy Oliver. Gosto do abraço de Tommy e Wes (afinal de contas, são duas figuras importantíssimas na franquia), e então eles se dividem em equipes para colocar seus planos em ação… alguns Rangers vão atrás do baú onde o Lord Traven guardou as demais megaflechas, antes que ele volte a usá-las, e Tommy e outros Rangers Lendários invadem o covil onde os clones estavam sendo feitos, para salvar os colegas de outras temporadas, e é muito legal ver essa equipe se formando: 10 RANGERS LENDÁRIOS, VINDOS DE DIFERENTES TEMPORADAS. Ainda temos aquela sequência bacana do Tommy lutando contra seu clone… se o clone usa apenas o uniforme de Dino Thunder, o verdadeiro Tommy alterna entre seu uniforme “Zeo” e os dois “Mighty Morphin”.

Muito bom!

No fim, Lord Traven consegue novamente as flechas e o exército de Rangers clonados se prepara para destruir as realidades, o que motiva a grande sequência de ação do episódio, e eu só tenho uma crítica a fazer a essa sequência: é lindo ver os 10 Rangers Lendários, separados em dois grupos, se juntando aos Rangers Super Ninja Steel, com o Brody anunciando um emocionante “It’s morphin’ time!”, mas tudo é excessivamente rápido e não vemos, por exemplo, a morfagem de cada um deles… isso seria extremamente nostálgico e bacana, e se o problema era tempo… bem, isso se resolveria facilmente com um episódio em duas partes. No mais, a batalha é um máximo, Tommy, como o Ranger Branco de “Mighty Morphin”, para a última flecha de Lord Traven, e as realidades estão salvas. O episódio é bem legal, a despedida é bonita – eu só queria mais tempo mesmo.

 

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