“Torça a porca. Torça a porca. Torça a porca”
Eu estou
tão feliz por essa dose semanal de
nostalgia que
“Monstros no Trabalho”
vai proporcionar. O segundo episódio da série,
“Conheça a MIFT”, é um episódio ágil e carismático que continua
apresentando as novidades na Monstros S.A. desde que o susto foi abolido e
substituído pelo riso. O episódio oficializa o novo
slogan da fábrica, e eu devo dizer que, dessa vez, a versão dublada
não ficou assim tão legal. É uma pena, porque eu acho que
“No susto e no grito, fazemos bonito”, de
“Monstros S.A.”, é ainda melhor do que
“We scare because we care”, do original, mas
“O riso é o nosso objetivo” não é tão bom quanto
“It’s laughter we’re after”, infelizmente,
porque a piada com as palavras se perdeu. De qualquer maneira, a mensagem está
aí e a Monstros S.A. está trabalhando como pode para continuar trazendo energia
para a cidade de Monstrópolis.
Tylor
Tuskmon chega para o seu
segundo dia de
trabalho, e é um pouco triste como ele encara a MIFT (“Monstros
Instaladores Fortemente Treinados”) como algo temporário até que ele consiga um
emprego no Piso do Riso, e seus colegas da MIFT estão empolgados com a sua
presença, fazendo uma cerimônia de iniciação e tudo! A cerimônia de iniciação é
facilmente um dos ápices do episódio, porque é exagerada e um tanto quanto
bizarra, e nos faz lembrar da iniciação do Nemo no aquário do dentista em
“Procurando Nemo”. E, na verdade, ela
serve
ao mesmo propósito, porque
eventualmente o que o Nemo e o Tylor precisam fazer na sua cerimônia de
iniciação se mostra útil em uma situação da vida real. Me pergunto se o plano
de
“Monstros no Trabalho” é continuar
fazendo algumas referências assim a outras animações da Pixar…
Eu vou adorar se sim!
(Sem contar
que procurar essas referências será algo divertido!)
Em paralelo,
acompanhamos mais um pouquinho de Mike Wazowski e os demais monstros fazendo de
tudo para gerar energia – mas eles estão trabalhando exaustivamente, e não
sabemos por quanto tempo Mike vai conseguir continuar fazendo crianças rirem ou
ensinando monstros a serem
cômicos.
Eu me diverti muito com o Mike tomando aquele energético para 36 ½ horas e
consumindo toda aquela energia louca em mais ou menos 2 horas (!), e ele nos entrega
ótimos momentos, em especial na sua Aula do Riso, que eu adoraria acompanhar
por mais tempo…
poderíamos ter um
episódio inteiro assistindo a uma aula de Mike Wazowski, e provavelmente esse
seria um dos melhores episódios da temporada. Felizmente, a série nos
presenteia com uma aula/música de Mike antes dos créditos finais – o que nos
faz pensar em
“Manda Esse Treco de Volta”.
Esse segundo
episódio funciona muito bem para complementar o primeiro (ambos lançados no
mesmo dia), estabelecendo as inovações e dificuldades da Monstros S.A., bem
como os seus novos personagens… talvez Tylor eventualmente perceba que seu
lugar é mesmo na MIFT e não no Andar do Riso? Achei que ele aprenderia a fazer
as crianças rirem, se divertiria com esse emprego, seria um grande gerador de
energia, mas, nesse episódio, percebi que talvez a série queira justamente
mostrar que
todos os empregos na Monstros
S.A. são importantes. Que os antigos “assustadores” são importantes, sim,
mas eles não são o suficiente se não tivermos uma equipe de “monstros
instaladores fortemente treinados” que possam resolver crises como aquela
gerada pelo Mike passando por uma porta para o mundo humano bem no meio de uma
crise de energia…
Inclusive, a sequência da MIFT trabalhando
com a ajuda de Tylor é sensacional.
Já estou
AMANDO essa série!
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