Power Rangers Time Force – Fight Against Fate

“I’m going to take over as Red Ranger”

Se você achava que odiava o Eric… espere até conhecer o Alex. Antes de tudo, devo parabenizar Jason Faunt pela atuação, que agora divide seu tempo como Wes Collins e Alex, o Ranger Vermelho do futuro, e ele dá a ambos personalidades completamente diferentes – e você consegue olhar para o mesmo rosto de alguém que conhecemos e amamos e detestar cada segundo em que Alex está em cena. “Fight Agains Fate”, exibido em 25 de agosto de 2001, é o episódio do meio de um importante arco de três episódios que se inicia com o retorno de Alex e a informação de que “o futuro está sendo mudado”. Esse é, certamente, um dos melhores episódios de “Power Rangers Time Force”, novamente desenvolvendo personagem e roteiro, mostrando o quanto a temporada foi levada a sério, e eu amo todo o desenvolvimento de “Time Force”. Que temporada bem planejada e bem executada!

O episódio começa repetindo o finzinho do episódio anterior, logo depois de Jen fazer seu comentário sobre “deter Ransik antes que o futuro mude”, e Alex aparece dizendo que isso já está acontecendo… é um momento intenso, de surpresa, choque e sentimentos mesclados. Pouco se fala sobre como Alex sobreviveu, e embora ele diga que “quase não sobreviveu ao ataque de Ransik” ou algo assim, eu sempre acreditei que foram as tais “mudanças na história” que também causaram essa mudança em específico. De todo modo, Jen reage com surpresa e com nítida felicidade, e é de partir o coração ver a carinha do Wes quando Jen abraça Alex… querendo ou não, Alex costumava ser o líder, uma figura de autoridade, então os Rangers acabam o seguindo até a sua nave temporal… todos, até o Wes. Enquanto isso, o Sr. Collins está no hospital.

Alex é extremamente grosseiro o tempo todo, e grita com a equipe por causa das mudanças no futuro (mas pouco depois diz que “as mudanças que aconteceram foi porque ele permitiu” ou algo assim, o que eu acho extremamente hipócrita, se você me perguntar), e imediatamente temos raiva dele. Alex fala sobre um robô gigante comandado por Frax que atacará em breve e que eles precisam se preparar para derrotar, e anuncia, sem perguntar a ninguém, que “vai assumir o seu lugar como Ranger Vermelho”, e Wes reage com surpresa, Trip de imediato protesta dizendo que o Wes é o Ranger Vermelho deles, e que ele é ótimo, mas Alex diz que isso pode até ser verdade, mas o destino de Wes é assumir o lugar do pai na empresa – ele até diz que Wes precisa “cumprir seu destino e assumir o comando da Bio-Lab” porque “o seu pai morrerá no dia seguinte”.

“I’m sorry about your father, but you can’t change your destiny”

NOSSA, QUE DÓ DO WES!

Então, Wes entrega seu morfador e vai embora, porque não tem outra alternativa, e a própria Jen pede que ele espere (EU AMO ver a Jen preocupada com Wes desde o início, sem estar totalmente deslumbrada pela chegada de Alex, o que poderia ter acontecido), mas Wes vai, porque precisa ver o pai e porque Alex deixou muito claro que não há mais espaço para ele nessa equipe. Alex, inclusive, chama Jen de volta, dizendo que “ela tem muito trabalho para fazer”. O insuportável do Alex só piora… a equipe mostra a torre do relógio orgulhosamente, e ele é todo sarcástico e debochado, detesta o lugar, fala da falta de segurança, e depois se volta contra as roupas deles, pergunta o que eles estão vestindo e quando Jen diz que “Wes achou que era melhor que eles se misturassem”, Alex diz que “Wes é só um civil”, que “eles estão ridículos” e os manda colocar seus uniformes da Força do Tempo.

Eu já disse que eu odeio o Alex?

Enquanto isso, o Sr. Collins está no hospital, Eric está por perto (mas ninguém deixa ele se meter nos assuntos da empresa), e Wes precisa mesmo assumir o lugar do pai… quando ele chega ao hospital, um dos caras da empresa diz que alguém tem que tomar as decisões enquanto o Sr. Collins estiver internado, e “ele gostaria que fosse o Wes”. Assim, o nosso querido Wes volta a ser “Wesley Collins”, aquele homem de terno e gravata do início da temporada, e Eric não podia sentir mais raiva – até quebra um lápis ao vê-lo entrar… a inveja, minha nossa! Infelizmente, o episódio cortou uma cena PERFEITA que eu julgava importantíssima, na qual Eric se volta contra Wes, diz que se demite dos Guardiões de Prata porque “não pensa em receber ordens dele”, e Wes é MARAVILHOSO ao expor o quanto ele é egoísta e mimado e como sempre desiste quando “as coisas não acontecem do seu jeito” – diz que o pai está morrendo e tudo em que Eric pensa é nele mesmo… quem é o mimado agora?

AMOOOOO. ESSA CENA PRECISAVA ESTAR NO EPISÓDIO! (Você pode vê-la no YouTube).

“So go ahead and quit then. Seems like you always quit when things don’t go your way. My father’s dying and all you can think of is yourself. Who is the spoiled one now?”

Se Alex já estava insuportável, ele fica ainda pior quando ele vê as fotos da equipe que foram tiradas no último episódio – no episódio anterior, Trip encontrara uma câmera polaroide, e então todo mundo começou a se divertir e a rir tirando uma série de fotos, e Alex para particularmente em uma de Wes beijando o rosto de Jen, e diz, da maneira mais grosseira e acusatória possível, que “pode ver que eles estavam trabalhando muito mesmo”. Mas não é a única foto que ele detesta… ele tem raiva de tudo porque, na verdade, ele não entende o conceito de “diversão”. O fato de que Wes e os demais estavam rindo e estavam felizes naquele momento não quer dizer que eles não estavam trabalhando também. Mas Alex provavelmente nunca teve uma relação assim com NINGUÉM, ele não entenderia o que essa equipe construiu para si.

Uma família.

Jen pergunta para Alex qual é o problema, fala sobre como ele estava vivo esse tempo todo e não contou nada, e Alex apenas diz que “essa missão é mais importante do que eles dois ou qualquer um”, e diz que eles precisam colocar as emoções de lado e trabalhar… então, Alex assume a liderança de uma equipe desmotivada – tudo fica extremamente formal, Jen, Katie, Trip e Lucas até hesitam antes de morfar sob seu comando, mas eles precisam enfrentar Dragontron, o robô de Frax que está ameaçando destruir a cidade e que é, teoricamente, “mais poderoso do que qualquer Megazord que eles tenham”. Assim, temos apenas uma batalha gigante (o que, para mim, torna difícil para Alex avaliar o “desempenho” de cada um deles, como ele quer fazer no fim do episódio), e um momento perfeito em que Jen acaba o chamando de “Wes”.

Coração até dá um pulinho!

No fim, Dragontron não é destruído… eles conseguem atacar, mas não destruí-lo, então Frax o manda se retirar… ele estará de volta no futuro. Quando retornam para a torre do relógio, Alex tem a cena mais absurda de todo o episódio, na qual ele GRITA COM OS QUATRO RANGERS, criticando o seu desempenho e sendo extrema e desnecessariamente grosseiro. É interessante como cada um reage de uma maneira… Trip está triste; Jen está de cabeça baixa, meio incerto seu sentimento, mas envolve tristeza, saudade e decepção; Katie está brava, um tanto explosiva; Lucas está furioso, mas contendo-se para não pular no pescoço de Alex e estrangulá-lo. Então, Trip resume o que todos eles estão sentindo dizendo que “sente falta do Wes”, e eu fiquei muito feliz em ver a Jen imediatamente concordar com ele, dizendo que “todos sentem”. Que episódio intenso!

 

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