How I Met Your Father 2x15 – Working Girls

O último dia de Jesse.

É sempre necessário relembrar O QUANTO EU AMO A VALENTINA E O CHARLIE! Mais uma vez, eles entregam o melhor plot nesse episódio de “How I Met Your Father”, dei boas risadas com toda a história de o Jesse estar possivelmente à beira da morte e tudo o mais! “Working Girls”, o décimo quinto episódio dessa segunda temporada, traz Ellen e Sophie se tornando “work besties” (com direito a uma “reprise” da música da Ellen, que eu ADOREI!), e Sid indo para Los Angeles para tentar dar uma chance para toda a vontade de Hannah de se mudar para lá, porque está construindo uma vida na cidade e gosta muito de lá… as duas histórias, embora interessantes, não são realmente memoráveis, mas Jesse, Charlie e Val brilham e fazem o episódio se destacar.

Sobre Hannah e Sid, há algo que já está se tornando cansativo, infelizmente. É uma pena, porque Sid é um dos meus personagens favoritos em “How I Met Your Father”, e eu ADORO as suas histórias quando não estão diretamente ligadas a Hannah, mas os problemas do relacionamento deles é algo meio repetitivo, e sempre me parece que os plots são sobre brigas e que eles não podem ficar juntos por muito mais tempo… ao menos dessa vez eles não brigaram, o que não quer dizer que o Sid não tenha ficado um pouco enciumado ao ver que Hannah tinha uma vida inteira sem ele ali em Los Angeles. Sid me arrancou uma risada sincera naquele momento em que ele se machuca (o grito dele foi tudo!), e Hannah acaba decidindo voltar para Nova York, como era o plano original.

Não sei o que será do futuro desse casal.

Ellen e Sophie, por sua vez, acabam trabalhando juntas… apesar de gostar de ser uma fotógrafa freelancer, Sophie decide tentar um emprego convencional para ter mais “estabilidade”, e é na mesma empresa em que Ellen trabalha – e como Ellen não dá a força que Sophie esperava, porque não tem certeza de que “ela aguentaria um emprego de verdade”, Sophie acaba ficando sentida, e elas não dão muita conta de se sair bem na campanha para promover repolhos, inicialmente… depois, elas arrasam. A sequência final do episódio em que elas veem o sucesso dos repolhos graças à campanha delas é uma das mais divertidas do episódio, talvez justamente porque, como o filho da Sophie no futuro faz questão de comentar, ela não faz o menor sentido, sabe?

Gosto muito dessa cena porque ela parece “nos lembrar” que “How I Met Your Father” é, na verdade, uma história que está sendo contada do ponto de vista de Sophie – e ela é o que chamamos de “narradora não-confiável”. Assim como é impossível que as coisas tenham acontecido como ela diz em relação ao repolho, ela diz ao filho que “é assim que ela se lembra e, portanto, é assim que aconteceu”, evidenciando o fato de que tudo o que vemos em “How I Met Your Father” pode ser influenciado pela sua perspectiva, pelo que ela aumenta, pelo que ela diminui e/ou omite. É claro que sempre soubemos disso, mas é legal o roteiro trazer isso à tona, e me deixou bem pensativo a respeito de como nos lembramos das coisas como queremos nos lembrar delas.

Enfim…

A melhor parte do episódio fica, sem dúvida, para Charlie e Val acreditando que Jesse vai morrer naquela noite… isso porque os dois estão empolgados com Madame Deborah, uma vidente que supostamente “está sempre certa”, e Jesse é muito cético em relação a tudo isso, e resolve fazer uma consulta ele mesmo – e Madame Deborah lhe diz que ele vai morrer naquela noite. Tudo é tão absurdo, mas é TÃO HILÁRIO que o Charlie e a Val acreditem nisso tão piamente e comecem a lamentar a morte do amigo prematuramente, decidindo fazer de tudo para tornar o dia dele especial e ajudá-lo a conseguir realizar alguns sonhos ou coisas assim… naturalmente, a história funciona tão bem porque Charlie e Val têm um timing perfeito para a comédia e nos arrancam risadas sinceras.

Destaque, por exemplo, para aquele momento em que eles vão conversar com ele e o Charlie fala das coisas que ele pode fazer “antes de ir para o inferno”, e Val intervém, “defendendo” o Jesse e dizendo que “ele pode ter feito coisas boas sobre as quais eles nunca ficaram sabendo”… o diálogo é brilhantemente escrito, Val está maravilhosa, e as expressões do Charlie são impagáveis. PODERIA FICAR HORA ASSISTINDO ÀS INTERAÇÕES DAQUELES DOIS. É uma narrativa simples que arranca o melhor de tão pouco e nos entrega um humor realmente de qualidade, com vários momentos memoráveis… Charlie e Val fazendo a contagem regressiva para a meia-noite, abraçados em Jesse e fazendo pequenos comentários no meio, por exemplo, foi sensacional.

Amei esse trio nesse episódio!

 

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