Monstros no Trabalho 1x05 – A Ser Discutido

As férias de Fritz.

Fritz sai de férias – e Duncan se torna o supervisor temporário. Continuo adorando as situações trazidas por “Monstros no Trabalho”, e a série segue conseguindo equilibrar as histórias de seus personagens novos da MIFT com as histórias dos adorados personagens de “Monstros S.A.”. No começo do episódio, Fritz está escolhendo entre portas um destino para umas merecidas férias, mas antes de sair, ele vai deixar algum membro da MIFT como seu substituto… alguém escolhido pela sorte girando uma roda em que mais da metade dela está escrito o nome de Duncan. Mas Val acaba sendo sorteada para ser a nova supervisora temporária. Duncan é manipulador, e sempre quis esse cargo, então ele consegue fazer toda uma cena de drama que faz com que até o Tylor, contra todas as possibilidades, fique com pena dele, então eles deixam ele assumir o cargo.

O que só pode acabar em problema, é claro… Duncan é um monstrinho difícil, e o Tylor que o diga. Ele persegue o Tylor desde que ele chegou na MIFT, mas eu me divirto com como ele acusa o Tylor de querer roubar dele o cargo que ele sempre desejou, quando Tylor, na verdade, só quer ser promovido para o Piso do Riso o mais rápido possível – embora ele esteja lentamente se tornando parte da MIFT. Durante um tempo, como supervisor temporário, Duncan faz com de Tylor seu escravo, obrigando-o a fazer coisas que não têm nada a ver com o trabalho na Monstros S.A. E os dois acabam se metendo em uma confusão quando Duncan coloca Tylor para fazer o entediante trabalho de esvaziar cilindros de grito (energia do grito sendo substituída por energia do riso). No meio de toda a confusão, vemos cilindros de grito saindo voando por aí, e eles causam um estrago…

Um estrago tão grande que acaba com a energia de toda Monstrópolis. É só aí que o episódio nos traz, finalmente, um pouquinho de Sully Sullivan e Mike Wazowski, porque esse é um problema que, como a geradora de energia da cidade, eles precisam resolver – e um rigoroso inspetor que não tira um dia de folga há 20 anos acaba aparecendo na Monstros S.A. determinado a fechar a fábrica ou, pelo menos, sugerir algumas demissões e trocas de gerência… ele só precisa identificar alguma irregularidade. E como ele tem 8 olhos independentes que podem vasculhar a empresa inteira em questão de minutos, não demora muito para que ele descubra que o pessoal da MIFT está por trás dessa queda de energia em Monstrópolis, e que agora eles estão fazendo de tudo para encobrir toda a confusão causada naquela sala.

As cenas são exageradas, bizarras e divertidas. A MIFT começa a apontar dedos em relação a culpados, mas logo percebem que eles não podem continuar fazendo isso: o que eles precisam fazer é se livrar de Argus, e eles precisam trabalhar juntos para isso. É um tanto quanto pesado, mas no fim divertido, como eles se livram de Argus jogando-o através de uma porta e como eles caçam aqueles olhos da maneira mais brutal possível – no fim, eles conseguem escapar com apenas um aviso porque obrigaram Argus a tirar duas semanas de férias com Fritz, e ele estava mesmo precisando disso, depois de tanto tempo… achei legal como, quando Mike e Sully chegam, falando sobre como as acusações contra Duncan são o suficiente para sua demissão, a MIFT o defende, até mesmo o Tylor, mostrando que, por mais difícil que seja trabalhar com o Duncan, no fim a MIFT é mesmo uma família.

Devo dizer que, para encerrar o episódio, essa AULA DE COMÉDIA DO MIKE tentando explicar as piadas de “Toc Toc” foi a melhor aula de comédia até aqui. “Mas pra quê eu vou perguntar quem é se eu estou vendo que é você?”

 

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