Monstros no Trabalho 1x08 – Mini Monstros

Como se tornar um Cômico.

AH, QUE MONSTRINHOS MAIS FOFINHOS! Tylor é cada vez mais um MIFTer, mas ele continua sem admitir isso: o seu sonho é ser promovido para o Piso do Riso e se tornar um Cômico. O problema, é claro, é que embora seja um excelente Assustador, ele não parece ter lá muito jeito para Cômico – e suas audições falham semana após semana. A Sra. Flint, então, diz que aquela sua sétima e desastrosa audição é a última chance que ele tem, ele não poderá tentar novamente. Tylor Tuskmon, no entanto, vê a possibilidade de uma nova chance quando chega o dia dos MINI MONSTROS na Monstros S.A., um dia em que crianças visitam a fábrica e conhecem um pouquinho mais de como as coisas funcionam… Talía, a filha da Sra. Flint, acaba ficando junto com a MIFT (!), o que quer dizer que talvez Tylor tenha, enfim, uma chance de provar que é engraçado.

O episódio é bem engraçadinho e traz ótimos momentos – mas é o que menos usa Mike Wazowski e Sully Sullivan, por exemplo. Mesmo assim, eu acho que a MIFT brilhou junto com aqueles monstrinhos fofos, e toda a história de como Tylor acabou impressionando a Talía também é bem legal – embora não seja exatamente como ele estava planejando. Talía é mal-humorada (mas ela tem um motivo) e Tylor fica tentando fazer piadas sem graça o tempo todo. O que de fato impressiona a Talía é quando Tylor é ele mesmo sem tentar impressioná-la. Dois monstros atrapalhados que conhecemos desde “Monstros S.A.” acabam perdendo as crianças pelas quais eles são responsáveis, e o pessoal da MIFT é que se encarrega de resgatar o monstrinho, e é uma sequência bem interessante em que novamente podemos vê-los um pouco em ação.

“Monstros no Trabalho” já provou várias vezes que a MIFT é a alma da Monstros S.A. Nesse episódio, a própria Talía acaba falando sobre isso em um discurso no qual fala sobre como achou que esse dia seria horrível, mas descobriu que os MIFTers, embora não tenham toda a glória e reconhecimento do pessoal do Piso do Riso, são os “monstros por trás dos monstros”, aqueles que tornam tudo possível… realmente é possível entendê-la, porque aquela sequência de resgate foi impressionante e divertida. Mas se o Tylor parecia estar amolecendo o coraçãozinho de Talía e fazendo com que ela começasse a gostar dele, ele acaba estragando tudo voltando a tentar fazer piadas – porque ela sabe exatamente o que ele está tentando: impressioná-la para conseguir uma chance novamente com a Sra. Flint e, quem sabe, ser promovido a Cômico, como sonha.

As coisas dão bem errado quando Tylor se exalta e fala um monte sobre Talía e a Sra. Flint com Val, e então ele precisa correr contra o tempo para impedir que ela vá até a mãe para contar tudo o que ele falou… e, curiosamente, ele acaba sendo um pouquinho divertido quando se atrapalha todo, e acaba fazendo os monstrinhos rirem. Ainda não sei se ele tem talento para o Piso do Riso, porque ele seria um Cômico bastante perigoso, causando estragos assim num quarto de criança… de qualquer maneira, a conversa que Tylor tem com Talía no final é sincera, e ela fica feliz porque ele admitiu as suas intenções, o primeiro a fazer isso, de uma lista de Assustadores que sempre tentaram impressioná-la para conseguir uma vaga no antigo Piso do Susto. Acho que a Sra. Flint ficou até pensativa – mas o que eu quero é ver o Tylor aceitar que, no fim, é um MIFTer.

 

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