Os Feiticeiros de Waverly Place – Taxi Dance

“Missing something is part of what makes it a great memory”

O TÁXI EM QUE ALEX NASCEU. “Taxi Dance”, o nono episódio da segunda temporada de “Os Feiticeiros de Waverly Place”, exibido em 07 de dezembro de 2008, traz a primeira “aventura” em que Harper sabe que Alex e os outros Russo são feiticeiros, e ela já tem que lidar com um táxi que ganha vida. O episódio é divertido, tem um quê de emoção, e novamente traz ótimos momentos entre Alex e Justin, provando mais uma vez que esses irmãos se amam e que são uma das melhores relações na série! A história do episódio começa quando a família Russo está saindo para jantar fora, e chamam um táxi, mas existe um táxi especial para a família, porque é o táxi onde Alex nasceu – e eles descobrem que esse táxi não está mais disponível e em breve será mandado para um ferro-velho. Agora, todo mundo precisa lidar com a despedida ao Táxi 804.

Quer dizer, precisariam, se não fosse a Alex e os seus planos mirabolantes… ela e Harper vão “visitar” o táxi em busca de alguma lembrancinha que possam levar para que se lembrem do táxi para sempre, mas Alex acaba usando magia para trazer o táxi à vida (amei a Harper perguntando se isso não era trapaça e a Alex dizendo que magia é trapaça), e o feitiço é muito mais literal do que ela gostaria – ah sim, claro, o táxi volta a funcionar e um banho o deixa lindão novamente, mas ela não esperava que ele literalmente ganhasse vida, e agora Alex precisa lidar com um táxi que a segue por todo lado, querendo fazer tudo por ela e protegê-la de qualquer confusão, consequentemente a colocando em uma confusão muito maior… e isso tudo proporciona momentos divertidíssimos, como o táxi do lado de fora da casa dos Russo e a Alex fingindo que é um balão.

Mas acho que uma das coisas mais importantes do episódio é justamente a relação de Alex e Justin – não é a primeira vez que “Os Feiticeiros de Waverly Place” traz a trama do “objeto animado”, mas a verdade é que “Taxi Dance” é muito menos sobre de fato o táxi que fala, e mais sobreo que o táxi representa para Alex, para a família e como o Justin está lidando com isso tudo… ele não tem uma história tão memorável a respeito do seu nascimento, por exemplo, e eu confesso que fiquei bem tristinho pelo Justin tendo que ir em busca de informações como o número do quarto no qual ele nasceu, e sendo constantemente ofuscado por Alex e suas histórias. No fim do episódio, por exemplo, quando toda a história do “táxi que ganhou vida” vem à tona e Alex não pode continuar escondendo isso dos pais, ela acaba não sendo punida por isso

Aparentemente, como sempre acontece. E Justin percebe isso.

Sei lá, posso estar lendo demais em uma série infantil da Disney, mas me parece um dos episódios com mais desenvolvimento para o Justin, porque o sentimento dele era real em toda essa história… o que não quer dizer que a série não faça tudo com muito bom-humor, porque eu adorei ver o Justin assistindo enquanto Alex falhava miseravelmente em tentar lidar com a crise, só esperando pelo momento em que ela se renderia e pediria ajuda (porque é o Justin quem sabe lidar com essas coisas, no fim das contas), e eu amei a cena final do episódio, na qual Justin está lá indignado com a maneira como Alex aparentemente não vai ser punida por trazer um táxi à vida, e o Táxi 804, depois de ter invadido a casa (!), diz que Alex não precisa dele porque já tem duas pessoas que cuidam dela, e ela o corrige, dizendo que são três, porque Justin sempre está lá quando ela precisa dele.

AI O ABRAÇO DOS DOIS, QUE COISA MAIS FOFAAA!

E é claro que o episódio também tem ótimos momentos HILÁRIOS que precisam muito ser destacados, e vou falar de dois deles que me fizeram gargalhar. Um deles é protagonizado por Harper, que sempre tem alguns ÓTIMOS momentos: o momento em que ela reage, sem saber bem o que fazer, ao táxi que ganhou vida, dizendo que vai desmaiar e soltando aquele “Catch me, Justin”, antes de ele deixá-la cair no chão… o timing é perfeito e Harper nos fez rir muito naquele momento. O segundo momento já é perto do fim do episódio, quando a maca que Max trouxe para casa e foi devolvida volta sozinha, e Alex é o cúmulo da dissimulação (bem, quando ela não é?) usando a frase de Justin para repreendê-lo, falando sobre como quando trazemos objetos animados à vida eles desenvolvem um apego muito grande conosco… Alex é sempre sensacional!

Ótimo episódio!

 

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