[Finale] The Sign – Episode 12

“Eu sempre vou te proteger”

COMO EU VOU SENTIR FALTA DO THARN E DO PHAYA! “The Sign” foi uma grata surpresa do fim de 2023, que chegou ao fim agora, em fevereiro de 2024: uma série BL que reúne mistério, suspense, investigações, mitologia, romance… sempre com muita coisa acontecendo, “The Sign” foi empolgante do primeiro ao último episódio, e chega a esse 12º episódio apostando na emoção – acho que a série demorou menos na resolução do caso de Montree do que a maioria dos espectadores estava esperando, mas o fez de forma satisfatória, liberando tempo para que o cerne desse Finale fosse emocional, e pudéssemos ficar apreensivos ao lado de Phaya e de Tharn, nos perguntando como nos livraríamos do Dr. Chalothorn e do karma que acompanha as vidas dos protagonistas.

No fim do episódio anterior, exibido há várias semanas, vimos Tharn finalmente descobrir quem era o Naga que estava impedindo que ele amasse, e depois de um clímax eletrizante e angustiante que contou com a vida de Phaya correndo perigo e o Chalothorn tentando convencer Tharn a deixar tudo para trás e ir embora com ele, chegamos a uma conclusão estranhamente rápida – como se tivesse acontecido alguma coisa que não tivéssemos realmente visto. Esse último episódio continua inicialmente sem nos explicar o que aconteceu e o que permitiu que Tharn salvasse a vida de Phaya e o encontrasse naquela caverna, mas esse é um mistério que vai se desenvolvendo aos poucos, conforme percebemos que Tharn talvez esteja se despedindo.

Antes de partir, ele quer resolver o caso da morte do seu pai.

Diferente do que eu tinha imaginado, toda a história do “desaparecimento de Phaya e Tharn” não se prolonga demais. O Capitão Akk, Yai e os demais estão em busca dos amigos, e é Yai quem escuta os gritos dos dois, em um momento breve, mas emocionante, no qual quase se pode respirar aliviados, porque talvez tudo vá ficar bem… então, tanto Phaya quanto Tharn, mesmo depois de tudo o que acabaram de viver e terem tido suas vidas correndo perigo agora mesmo, decidem se unir à missão: Tharn não vai perder a oportunidade de ajudar a prender o cara responsável pela morte do seu pai e de tantas outras pessoas desde então. Assim, “The Sign” entra em uma sequência eletrizante de ação que também marcou o desenrolar de toda a série.

Gostei bastante de como as coisas foram resolvidas, e de como elas equilibraram a ação e o drama de uma maneira inteligente. Quando a vida de Tharn está correndo perigo novamente, um Naga aparece para deter Montree, e ele só não o mata porque Tharn pede que ele não o faça: ele não quer uma morte fácil para Montree, ele quer que ele pague por tudo o que ele fez. E é o que vai acontecer, quando ele é levado para a delegacia e quando uma matéria no jornal anuncia que ele pegou prisão perpétua… então, com essa parte da trama terminada, Tharn e Phaya retornam para casa cansados, sujos e machucados… mas vivos e bem. É uma cena bem bonita a das avós abraçando seus netos, depois de tanto terem rezado para que tudo estivesse bem com eles.

Naquela noite, Tharn e Phaya compartilham uma das cenas mais íntimas e mais bonitas de “The Sign”… e, quiçá, uma das mais poeticamente melancólicas. Acho que a química entre Phaya e Tharn é palpável, e acho que eles entregam tudo em cenas íntimas como aquela, e foi muito bonito como a cena conseguiu transmitir todo o amor que eles têm um pelo outro, toda a vontade de estarem juntos e, também, toda a tristeza estampada na expressão de Tharn, que ele tenta esconder – porque, na verdade, ele sabe que aquela é uma despedida. Ainda assim, ele garante a Phaya que o ama, que sempre o amou e que sempre o amará, enquanto eles se entregam romanticamente a uma cena de amor que, mais uma vez, consegue acertar em todos os detalhes.

Sentirei falta de cenas lindas como essa!

Na manhã seguinte, Tharn não está mais ali… Phaya acorda desesperado, nota a falta do homem que ama ao seu lado e a água pingando sob a cama, e então ele sai correndo, desesperado, acreditando que ele foi levado e que ele pode encontrá-lo – e ele o encontra dentro do rio, quando ele se transporta para aquela “outra dimensão” na qual tantas coisas aconteceram em “The Sign”, e ganhamos uma aguardada sequência dramática entre Phaya, Tharn e Chalothorn. Tharn parece ter concordado ir embora com Chalothorn, para que a vida de Phaya fosse poupada, mas Phaya não quer se separar do homem que ama, e tenta mostrar a Chalothorn que o que ele sente não é amor, que tudo o que ele está fazendo é com que o Tharn sofra cada vez mais…

Mas Chalothorn não parece querer ouvi-lo. A cena é triste, revoltante e, infelizmente, esperada. Nós sabíamos que teríamos uma cena na qual “a história se repetiria”. Possessivo e irredutível, Chalothorn se recusa a abrir mão de Tharn, dizendo que “ele tem que estar ao seu lado”, e ele tenta matar Phaya mais uma vez, dizendo que “tudo estaria bem se não fosse por ele” – e, como fizera outra vez em outra vida, Tharn pula na frente de Phaya para protegê-lo, disposto a se sacrificar para salvar a vida do homem que ele ama… dessa vez, no entanto, ele não morre imediatamente, o que é a esperança que nos alimenta e que alimenta Phaya, mas Chalothorn diz que ele precisa levá-lo para a Caverna Naga, que é a única esperança de, quem sabe, salvar a sua vida.

É absurdo ver Chalothorn tendo a capacidade de chamar Phaya de egoísta (!), e é desesperador pensar na possibilidade de Chalothorn manter Tharn com ele para sempre… e é por isso que Phaya nunca desiste de procurar. Depois de “perder” Tharn, Phaya desperta no hospital, e descobre que ele se afogou no rio no qual entrou em busca de Tharn, e está desacordado há 4 dias. E, depois que ele sai do hospital, ele dedica a sua vida a procurar Tharn incessantemente, até o dia em que ele finalmente o encontrar… porque sua vida não faz mais sentido se ele não tiver Tharn ao seu lado. Vemos o tempo passar, vemos a dor e a angústia transformarem a fisionomia de Phaya, vemos os amigos e a família tentarem o apoiar – mas Tharn segue desaparecido.

Até uma última cena emocionante na qual Phaya está quase desesperançoso e, então, ele ouve a voz de Tharn – a voz de Tharn chamando o seu nome. E É UM MOMENTO DE ARREPIAR! Confesso que, inicialmente, eu fiquei ressabiado, confuso, com medo de aquilo ser apenas uma projeção, ou apenas “um Naga fantasiado de humano um único dia”, mas o diálogo nos explica como a vida de Tharn foi salva, com um pequeno sacrifício de Chalothorn, e como Tharn passou esse tempo todo tentando o convencer do que existia entre eles, até que Chalothorn finalmente o liberou para que ele voltasse ao mundo humano e estivesse com Phaya… então, Phaya promete que vai cuidar sempre dele. O sorriso de Phaya, o abraço dos dois, o beijo aliviado e apaixonado.

É uma sequência lindíssima, e uma bela maneira de terminar “The Sign” – embora isso tudo aconteça nos últimos 5 minutos de episódio, e talvez eu tivesse gostado de ver mais de Tharn e Phaya bem e felizes, porque é o que a gente quer ver depois de acompanhar um casal que passou por tanta coisa para que pudesse estar finalmente junto… ainda assim, acho que o episódio fez um excelente trabalho fechando essa história, e fico muito feliz em saber que Phaya e Tharn estão juntos e felizes, que é o que importa (também não é como se não os tivéssemos visto juntos anteriormente no episódio). De todo modo, nos despedimos de “The Sign” com um gostinho de “quero mais”, com uma provocação deliciosa que vem em uma interessante cena pós-créditos

 

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