Cúmplices de um Resgate – O jogo das gêmeas

“Eu sou a verdadeira Silvana!”

O JOGO DAS GÊMEAS É UMA DAS MINHAS PARTES FAVORITAS DE “CÚMPLICES DE UM RESGATE”. Mariana foi sequestrada e está sendo obrigada a se passar pela irmã, enquanto Silvana está presa em um quartinho pequeno em algum lugar escondido da casa, mas as coisas mudam um pouco de figura quando elas conseguem se unir… e eu adoro a dinâmica de Mariana e Silvana, sabendo que são irmãs gêmeas, trabalhando lado a lado em um plano para confundir e enlouquecer a Regina, que simplesmente não sabe quem é quem. Algumas das cenas que mais me marcaram quando assisti “Cúmplices de um Resgate” vieram dessa parte da novela, com as gêmeas se divertindo, sabendo que, enquanto Regina não descobrir quem é a verdadeira Mariana, elas estão no controle… e elas agem de maneira inteligente até, infelizmente, serem descobertas.

Quando Tuntum, o ratinho dos seus amigos no vilarejo, chega à casa, Mariana o usa para mandar um recado para Silvana, falando sobre como sabe que elas são irmãs e que, embora a conheça há tão pouco tempo, “a ama muito” – Silvana até fica mexida ao ler o bilhete, mas a sua armadura não permite que ela demonstre isso, então ela rasga o bilhete, mas Marina a incentiva a responder à carta… e ela o faz. Enquanto isso, Damião atende a um pedido de Marina e dá um jeito de ligar para a casa de Mariana para poder dizer que ela e o Tuntum estão bem – poderia parecer um trote, mas poucos sabem sobre a existência do rato das crianças, e menos pessoas ainda sabem que ele desapareceu, então todos entendem que quem quer que estivesse do outro lado da linha estava dizendo a verdade… mas isso não é o suficiente para deixar ninguém mais tranquilo, é claro.

Tentando escapar do seu cativeiro, Silvana liga as torneiras do banheiro, inunda o quartinho e faz bastante espuma – quando abrem a porta para ver o que está acontecendo, Silvana derruba o Sombra e sai correndo enquanto ele ainda está tentando se levantar, e a cena é REPLETA DE TENSÃO. Silvana tem uma pequena vantagem, mas sair da casa é extremamente complicado, e ela está passando mal continuamente desde que tentara fugir da última vez, caíra e batera a cabeça, e quando ela passa mal novamente e sua visão fica turva, ela acaba sendo descoberta, o que parece frustrante… felizmente, como não tem como deixá-la no quarto inundado até que ele seja limpo, e Regina cai na conversa de que “ela odeia a Mariana”, ela acaba sendo colocada no mesmo quarto da irmã… Silvana até tem sua birra com a Mariana e a provoca, mas as duas juntas são mais fortes!

Silvana não quer nem saber das demonstrações de carinho de Mariana, mas ela quer sua ajuda em um plano. Da próxima vez que Regina entra no quarto, as duas estão vestidas exatamente iguais, com o uniforme da escola, e falando mais ou menos juntas, as duas alegando ser a verdadeira Silvana… E TODA ESSA SEQUÊNCIA É MARAVILHOSA. Belinda arrasa no papel das duas irmãs, e as duas brilham confundindo Regina e Geraldo, primeiro dizendo que ambas são Silvana, depois dizendo que ambas são Mariana, e quanto mais confusos e furiosos eles ficam, mas as gêmeas se divertem – com uma risada que é quase digna de um filme de terror. É uma vitória pequena e momentânea, e ambas continuam presas, mas é, ainda assim, uma vitória, e é muito bom ver as duas celebrando juntas com um dos primeiros abraços que trocam como irmãs.

Regina volta pouco depois, furiosa e enlouquecida, falando sobre a Rosa, sobre como doar uma das meninas foi um plano dela, e esse é um dos momentos em que as gêmeas se saem melhor, surpreendentemente, porque uma emula a reação da outra, e o plano de Regina não funciona: há um certo atraso na reação de uma das gêmeas, mas quando uma chora e se desespera, a outra começa a fazer exatamente a mesma coisa, e a confusão de Regina se mantém por mais tempo… então, as duas acabam trancadas no porão, com uma série de ameaças, e Regina tem mais um plano: se sentindo inteligente, ela diz que, quando elas tiverem que cantar, ela saberá quem é quem, porque só uma delas sabe cantar bem… então, Mariana e Silvana se entendem rapidamente com um único olhar (!) e começam a cantar ao mesmo tempo: ambas igualmente desafinadas.

Essa é UMA DAS MELHORES CENAS DESSA RETA INICIAL DA NOVELA! Eu adoro como Silvana e Mariana estão confiantes e debochadas nesse processo todo! Então, como Regina precisa levar alguma delas para uma prova de figurino na gravadora, Silvana é quem vai dessa vez, e isso se mostra bastante importante… depois de uma briga com Priscila, Silvana sai bastante brava, e Joaquim a segue para conversar com ela e para comentar algo sobre “estar feliz de ela ter mudado e ser uma garota doce e gentil agora”, o que deixa a Silvana ainda mais brava e, sem pensar muito, ela diz que ela não mudou e nunca vai mudar, porque ela é a Silvana, e a “garota doce e gentil” é a Mariana Cantú – um nome que Joaquim reconhece como da garota desaparecido cujo cartaz o Felipe encontrou há algum tempo… agora, Joaquim sabe o segredo das gêmeas.

O jogo das gêmeas, por sua vez, embora tenha sido incrível e tenha funcionado por um tempo, acaba chegando ao fim eventualmente – porque Regina sabe que Mariana tem o coração mole e não vai aguentar que sua família e seus amigos sejam ameaçados. Então, ela traz uma foto de Dona Pura, a avó, e a ameaça, e Mariana não demora muito para começar a chorar, desesperada, e pedir que Regina poupe a sua avó… então, Regina solta uma risada diabólica e vitoriosa: as gêmeas não estão mais no controle. Talvez Silvana pudesse ter imitado a reação de Mariana e ter mantido a farsa por mais tempo, mas talvez isso colocasse a Dona Pura em perigo de verdade, ou talvez Mariana implorasse para que ela não fizesse isso e elas fossem descobertas de todo modo… de qualquer maneira, foi legal ver a Silvana abraçar Mariana para acalmá-la.

Ela pode dizer que não, mas ela já gosta da irmã!

 

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