Young Sheldon 7x04 – Ants on a Log and a Cheating Winker

Meu Deus, A “HELGA”!

Eu estou amando TANTO essa temporada de “Young Sheldon”, e talvez em parte seja porque eu sei que se trata da última, e eu estou a todo episódio com esse gostinho de agridoce de despedida, porque eu realmente amo essa série. Faz anos que eu comento sobre como “Young Sheldon” não é uma comédia que me faz gargalhar histericamente a cada episódio, mas é uma série deliciosa que me faz bem, que me deixa sorrindo, e eu adoro acompanhar cada um desses personagens… a Família Cooper vai fazer falta. Novamente divertidíssimo, “Ants on a Log and a Cheating Winker” avança a história de maneira interessante, trazendo Sheldon Cooper de volta para os Estados Unidos e preenchendo uma lacuna de “The Big Bang Theory” de uma maneira surpreendente.

Toda a primeira parte do episódio foi dedicada ao retorno de Sheldon e Mary – eu não sabia quando isso ia acontecer, mas Sheldon não podia ficar na Alemanha por muito mais tempo, tendo em vista que essa é a última temporada e será mais curta que o normal devido às greves do ano passado. Então, vemos Sheldon sem muita paciência enquanto ele tem que aturar um bebê que passa horas inteiras chorando no avião (sensacional o comentário de Mary sobre como “às vezes as mães não conseguem fazer seus filhos ficarem quietos, não importa o quanto elas tentem”) ou reclamando sobre um atraso no voo que pode fazê-los perder a conexão, e eu adoro toda a energia caótica que é a atitude da Mary de uns tempos para cá… a única maneira de lidar com Sheldon.

Infelizmente, eu preciso dizer que esse episódio fez com que eu me visse muito no Sheldon… afinal de contas, eu estaria tão incomodado quanto ele com o bebê chorando durante QUATRO HORAS INTEIRAS no avião, e ainda ter que chegar em casa e escutar outro bebê chorando sem me deixar dormir. Sheldon chega e descobre que Mandy, Georgie e Ceecee estão vivendo no seu quarto, e eu acho que o Sheldon até que lida de maneira bem compreensiva com isso inicialmente – desde que eles saiam, agora que ele está de volta… mas eles não vão sair e o Sheldon é obrigado a dormir no sofá da sala, escutando o bebê chorar de dentro do seu quarto. Eu não posso dizer que eu não ficaria tão irritado quanto ele, sinceramente. Mas rendeu bons momentos de comédia!

Com essa “nova realidade” que ele encontra quando retorna para casa, Sheldon resolve ir para “um lugar onde ele ainda é admirado, amado e o centro das atenções” (pelo menos é o que ele acredita): a faculdade. Tudo isso para encontrar alguém vivendo no seu quarto… toda a dinâmica do Sheldon com o seu “novo melhor amigo” (embora ele não pareça lembrar o nome daquele garoto de modo algum!) é surpreendentemente engraçada, e tem alguma coisa naquele garoto que fez com que eu ficasse completamente encantado por ele… deve ser o seu jeitinho meio nerd, ou os óculos, ou a maneira quase indiferente e despreocupada com a qual ele fala com o Sheldon. De qualquer maneira, a dinâmica é ótima, e talvez não seja “uma coisa de só um episódio”?

Não sei.

Mas eu gostaria de vê-lo novamente.

Mary, por sua vez, está se sentindo “um pouquinho deslocada” de volta em casa… afinal de contas, todas as obrigações que injustamente pesavam apenas sobre ela estão sendo divididas por todos os moradores da casa desde que Missy botou ordem na bagunça porque não era justo que ela fizesse tudo sozinha e todos precisavam colaborar: Mary descobre, então, um cronograma para o uso do banheiro, o café-da-manhã pronto quando ela desperta e o Georgie lavando a louça porque “é seu dia”. Ainda que ela fique meio “perdida” nesses primeiros dias, espero que Mary mantenha as coisas como estão, será melhor para ela… e achei muito bonitinha a cena na qual a Missy chega em casa chorando, conta para a mãe que “Taylor terminou com ela” e diz que “está feliz que ela está de volta”.

MUITO FOFAS.

Por fim, é necessário falar sobre a história das três batidinhas na porta… graças a “The Big Bang Theory”, nós sabemos que Sheldon costuma bater três vezes à porta e chamar o nome da pessoa para não pegar ninguém desprevenido como “pegou o pai com outra mulher” – e era algo que sempre nos deixou apreensivos, mas “Young Sheldon” consegue resolver esse problema DA MELHOR MANEIRA POSSÍVEL! Porque o George está com saudade da sua esposa, depois de tanto tempo, e Mary tem uma surpresa para ele… foi HILÁRIO ver a Mary vestida de uma alemã chamada “Helga”, com sotaque e tudo, e é bizarro pensar que o Sheldon acabou entrando e vendo isso e passou a vida toda achando que o pai tinha traído a mãe… quando, na verdade, a “Helga” era só a Mary mesmo!

Gostei de como “Young Sheldon” não desmentiu “The Big Bang Theory”, mas “salvou” George.

Muito bom!

 

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