Sítio do Picapau Amarelo (1978) – A Raiz Milagrosa: Parte 2

Em busca da raiz!

De um lado, uma possível “raiz milagrosa” e pessoas perigosas que estão dispostas a fazer qualquer coisa para colocar as mãos nela; de outro, uma bonequinha de pano com um poder incrível “mexendo” com as coisas como elas são na natureza… o mundo está correndo perigo. O Professor Fritz, colega de um conhecido de Dona Benta que mora na Áustria, apareceu no Sítio do Picapau Amarelo em busca de uma raiz extremamente poderosa que ele não sabe bem como é – e nós tampouco sabemos bem para que serve. Enquanto isso, Emília, que está conduzindo sua própria “reforma da natureza”, começa a desconfiar que talvez o Professor Fritz só tenha vindo até ali para “espioná-la” e “roubar as suas ideias”… e, de fato, ele está fazendo muitas anotações.

Mas é porque o Sítio do Picapau Amarelo é mesmo um lugar espetacular!

Enquanto o Professor Fritz procura pela tal raiz milagrosa com a ajuda do Pedrinho e do Visconde, e aprende a comer jabuticaba e a cuspir as sementes longe com a Emília (!), dois homens misteriosos estão em Tucanos, pensando na melhor maneira de invadir o Sítio de Dona Benta e sequestrar o Professor Fritz – mas só depois que ele tiver encontrado a tal raiz. Observando à distância, os mal-encarados descobrem tudo a respeito do Sítio do Picapau Amarelo, e se preparam para “se aproximar” deles, com uma história de que trabalham para o governo e “esqueceram a marmita em casa e estão sem água”, para que Dona Benta possa convidá-los a entrar… assim, eles estão por perto quando o Professor Fritz encontra uma raiz que pode ser a que busca!

Sem querer perder a fama que quer conquistar como “uma grande cientista”, Emília coloca os seus besouros também para procurar a raiz: ela quer mostrar para o Professor Fritz e para todo mundo que “é mais esperta do que eles”, e os besouros se perguntam se uma raiz que a Cuca está jogando em seu caldeirão para fazer uma poção é a tal da raiz tão famosa! De todo modo, Emília também dá um jeito de se aproximar do próprio Professor Fritz, que está tão encantado com a sua capacidade de fazer a jabuticabeira dar abóboras que aceita a sua companhia e, quem sabe, até a sua ajuda! Quando o pessoal do Sítio encontra uma raiz que pode ser a milagrosa, Visconde e Emília são os “assistentes” do Professor Fritz no processo de moê-la e colocá-la no sol para secar…

Em paralelo, é claro, Emília continua com as suas “reformas” – e ela parte para algo que está muito relacionado à segunda parte do livro original, “Reformas da Natureza”. Ela pega uma centopeia, que ela pretende fazer crescer e crescer até que ela fique mais forte do que um boi e do tamanho de um trem… assim, ela pretende “dar uma folga” para os animais de Dona Benta. Como o Visconde ainda está muito ocupado ajudando o Professor Fritz para poder fazer sua parte nas reformas com a Emília, e ele não para de falar sobre a impossibilidade do plano da Marquesa, citando coisas como o DNA, genes e glândulas, a bonequinha descarta toda a sua ajuda e resolve “fazer as coisas do seu jeito mesmo” para criar a sua Centopeia-Trem, usando fermento

Agora, Emília está mexendo com coisas que podem se mostrar um grande perigo eventualmente. Sem se preocupar com isso, no entanto, Emília “se infiltra” na cozinha enquanto a Tia Nastácia está ensinando a Narizinho a fazer um bolo de fubá, fingindo interesse, mas de olho apenas no pote de fermento que ela pretende contrabandear para o seu “laboratório”. E não é apenas a centopeia que Emília pretende fazer crescer, criando a “Centopeia-Trem”… ela também captura uma formiga saúva que ela acredita que “dará uma boa lenhadora”, porque poderia cortar as árvores com seus ferrões e as carregar nas costas com facilidade. O Visconde até tenta alertar Emília do perigo de suas experiências, mas desde quanto a bonequinha ouviu aos outros?

Quando a centopeia e a saúva, com fermento, somem… o que vem pela frente?!

 

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