¿Quién es Quién? – O casamento de Humberto e Fabíola

Sem clima de amor no ar…

Fabíola e Ignácio estão morrendo de medo de perderem a chance de roubar toda a fortuna dos Fuentemayor, então dão um jeito de acelerar o casamento… Ignácio é quem diz a Humberto que sua mãe “lamenta muito que eles nunca tenham se casado”, e Humberto então começa a tomar as providências necessárias para que um casamento entre eles se realize – acontece que Fabíola já é casada e seu ex-marido, pai de Connie, se recusa a dar-lhe o divórcio, por um motivo bem inteligente: ele sabe que Fabíola não presta e que quer roubar o dinheiro de outro homem, e ele não quer permitir que isso aconteça. Não porque Martín seja “bom” nem nada assim, mas porque ele não quer permitir que, depois de tudo o que Fabíola fez para ele, com a traição e tudo o mais, ela ainda consiga atingir seus objetivos e roubar a fortuna de um ricaço como o Humberto Fuentemayor.

Mas, quando Martín aparece na cidade, as coisas ficam intensas e perigosas para ele. Eu gosto de como ele confronta Fabíola e diz que nunca lhe dará o divórcio, e eu gosto de como ele conta a verdade sobre a mãe mau-caráter para Connie, mas Ignácio toma o “problema” nas mãos, e ele só sabe resolver as coisas de uma maneira: MATANDO. Ele já matou Armando, lá no início da novela, um dos amantes de Fabíola, e ele não tem a mínima culpa em voltar a matar – nem o homem que o criou como se ele fosse seu filho. E, particularmente, eu DETESTEI a cena em que Ignácio parece atormentado por um pouco de “culpa” depois do assassinato, porque ele não sente culpa… se ele sentisse, ele não teria feito o que fez, ainda mais com tanta frieza, as cenas são horríveis e, naqueles momentos, ele se transforma, se tornando o grande criminoso que de fato é.

Outra morte marcou os últimos capítulos, e foi a morte de Renata… depois que ela descobre que Leonardo esteve dizendo a verdade o tempo todo, embora ninguém quisesse ouvi-lo ou acreditar nele, nem ela mesma, ela é capturada por Chamoy para impedir que ela fale com alguém sobre isso, e não havia mais nada a não ser a morte para ela… não vemos o assassinato de Renata, mas, depois de algum tempo desaparecida, policiais aparecem na sua casa, procurando por Daniela, para contar-lhe que o corpo de sua irmã foi encontrado sem vida depois de um “acidente de carro”. É uma cena forte e desesperadora, com a Dani sofrendo em negação, e Santiago é o único que sabe que isso não foi um acidente, e ele tinha razão o tempo todo… ele sabia que algo tinha acontecido. 10 dias depois, no entanto, a investigação é abandonada, não há nada que indique um crime.

Daniela, por sua vez, só quer chorar a morte da irmã, sem se atormentar ao pensar que alguém a matou.

Mas de volta a Humberto e Fabíola… eu sinceramente tive esperanças de que o casamento não saísse, em mais de uma ocasião. Primeiro, quando Humberto reencontra Inês no hospital porque ela precisa assinar uns documentos se realmente não quiser denunciá-lo pelo atropelamento e tal, e os dois compartilham um momento bacana juntos. Mais um. Naquela breve cena do hospital, dos dois, Inês o chama apenas de “Humberto”, informalmente, mas explica que é porque “ele nem teve tempo de se apresentar formalmente no outro dia”, então ele se apresenta: “Humberto Fuentemayor”. Ao reconhecer o sobrenome, em choque, Inês pergunta se ele conhece algum “Pedro Pérez” e, depois, quando ele responde que não, se ele conhece um “Leonardo”. Poderia ser qualquer Leonardo, mas ele comenta que tem um filho com esse nome.

Informação importante para Inês!

Mas Humberto e Inês não têm muito tempo de se aprofundar nessa conversa, porque Fabíola está desesperada depois de usar os produtos de Cocó no mercado, e ele precisa correr de volta para casa quando a Nora liga – gentil, no entanto, Humberto explica a situação a Inês e diz que, se isso é tão importante para ela, eles podem marcar de tomar um café algum outro dia. Ele lhe deixa com um cartão e diz que “gostaria de ajudá-la”. Então, ele retorna para a sua mulher insuportável, e podemos ver que o amor dele por ela já não é mais intenso, principalmente pela sua grosseria e sua futilidade, ao recusar-se em deixá-lo ajudá-la ou vê-la, porque “ela está horrenda”. Por dias, inclusive, Fabíola o expulsa do próprio quarto, porque “ele não pode vê-la assim ou vai desistir de se casar com ela”. Se ela acha que Humberto faria isso, é porque ele só estaria com ela pela aparência, né?

Ele percebe isso.

Mas não faz nada.

O casamento quase vai realmente pro brejo quando Fabíola manda selfies para Rubén, em seu vestido de noiva, e liga para ele, exaltada, pedindo que ele a atenda, porque “ele não pode fazer isso com ela”, e Humberto a escuta… Humberto já teve TANTOS motivos para, durante a novela, perceber que Fabíola não prestava, e esse era só mais um deles… bravo, ele não quer que Fabíola o enrole, pergunta quem é o tal de Rubén, e por que ela está falando com ele na hora de seu casamento, e enquanto ela tenta inventar qualquer coisa, ele não acredita, porque sabe que ela está mentindo… Fabíola, por sua vez, se coloca na defensiva, os dois acabam brigando, minutos antes do casamento, e ele a acusa de estar “estranha” há tempos: tanto com a alergia, o impedindo de dormir no mesmo quarto que ela, ou com seus sumiços contínuos, como se estivesse arrumando desculpas para não estar com ele.

Sinceramente, não há clima NENHUM de casamento. Humberto se exalta, mas Fabíola joga com ele, perguntando se ele fará o mesmo que “Leonardo”, e por mais infeliz e desconfiado que ele esteja, ele prossegue a cerimônia, enquanto recorda uma série de coisas, como da época em que Fabíola o traíra com Armando. Agora Rubén. Humberto hesita longamente antes de assinar os documentos, e ele chega a sair com Fabíola, para confrontá-la uma última vez: “Diga-me a verdade, Fabíola. Olhe nos meus olhos e me diga que nunca foi infiel”. Infelizmente, Humberto é burro o suficiente para fazer essa pergunta, Fabíola é dissimulada o suficiente para mentir para ele, olhando em seus olhos e dizendo que o ama, e Humberto segue com o casamento. Naquele momento, eu tive TANTA RAIVA da burrice de Humberto que eu não fiquei com dó.

Ele merecia se estrepar.

 

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