A Favorita – Zé Bob descobre quem é Flora!

“A Donatela matou o homem que eu amava e roubou a minha filha!”

UM DOS MOMENTOS MAIS AGUARDADOS DE “A FAVORITA”. Zé Bob interage tanto com Flora quanto com Donatela sem saber a história que existe entre elas – mas seu instinto de jornalista está sinalizando que há alguma coisa e é muito bom vê-lo começar a investigar! Zé Bob fica realmente encucado quando ouve Flora tocando o violão e cantando, porque é quase exatamente a mesma cena que ele teve com Donatela anteriormente… ele elogia a sua voz e diz que “ela devia ser cantora”, então ela conta que já foi até “parte de uma dupla sertaneja”, o que chama sua atenção na hora… e se não for uma mera coincidência? Para ajudar em suas desconfianças, Flora ainda faz algum comentário a respeito de “conhecer a Europa” e aqui ela é pega no pulo, porque ela dissera a Zé Bob que morava em Paris – você sabe, no tempo todo em que esteve presa.

Além disso tudo, Zé ainda tem que lidar com o fato de que está enganando as duas mulheres – Flora, por exemplo, vai embora falando sobre a “mulher do perfume”, que ela sabe que esteve ali, e diz que é uma questão de tempo até ele descobrir que “ela é a mulher da sua vida”. Depois, Zé Bob vai atrás de Donatela… afinal de contas, ela esteve na sua casa para falar com ele e acabou indo embora brava quando ele não a deixou entrar no apartamento por causa de Flora; agora, ele quer saber o que ela tinha a dizer. Donatela diz que ia dizer o que sentiu quando ele gostou de sua música, quando elogiou a sua voz e que sentia algo forte por ele, mas, agora, diz que isso ficou no passado… fazia sentido naquela hora, mas não faz mais sentido agora. Então, ela manda o Zé Bob embora novamente, e ele vai. Até porque ele tem coisas na cabeça que precisa averiguar.

Zé vai a um sebo trás de um LP de FAÍSCA E ESPOLETA, e o dono da loja rapidamente consegue encontrar um – e, como ele suspeitava, eram Flora e Donatela. Esse é um momento que adoramos em novelas, o momento de descobertas e revelações, e é interessante como essa parte tem um gostinho de reta final de novela, embora estejamos tão no início de “A Favorita”. Eu gosto muito do que a novela pode fazer com a maneira como foi concebida! Com a ajuda de Maíra, Zé Bob começa a investigar qual é a relação entre Flora e Donatela, e conseguem chegar a uma matéria de 1988 falando sobre o assassinato de Marcelo Fontini, e ele fica em choque enquanto lê os detalhes da matéria, descobre que Flora é uma assassina que foi condenada em 1990 e só saiu da prisão agora, depois de 18 anos. E eu adoro como a cabeça dele trabalha depressa em busca de informações…

Zé Bob se lembra de quando perguntou a Flora se ela tinha matado alguém, e se lembra que ela dissera que a pessoa que a estava acusando é a verdadeira assassina e, nesse primeiro momento, Zé Bob sabe o que sente, mas não tem mesmo como saber se Flora é a assassina ou se ela foi acusada injustamente e a verdadeira assassina é a Donatela… mas Zé Bob tem todo seu faro jornalístico, e ele continua saindo com Donatela, porque acredita nela e porque pode conseguir mais informações assim… então, ele a convida para um jantar, um jantar que começa muito bem – não tão romântico, mas é a divertida dinâmica de Zé Bob e Donatela, de se provocarem, discordarem um do outro, ela chamando ele de sapo… mas se beijarem apaixonadamente do mesmo jeito. O jantar até caminha muito bem, até que Zé Bob solte o nome de Flora…

Então, tudo parece ir por água abaixo.

O clima acaba, Donatela se exalta e o acusa de estar ali só porque quer uma matéria, diz que vai embora, e Zé Bob se culpa por sua reação, dizendo que “faz tudo errado” e que “só podia se apaixonar pela pessoa errada”, e então as coisas pouco a pouco voltam a ser fofas, porque Donatela presta atenção no “apaixonar”. O diálogo é uma delícia de se acompanhar (Zé Bob perguntando se não tem o direito de se apaixonar por quem quiser, dizendo que podia se apaixonar por aquela mesa se quisesse, e Donatela perguntando se ele a está comparando com uma mesa… um loop maravilhoso!), e acaba com o Zé Bob perguntando se ele também é digno de ela sentir algo por ele e, nervosa, ela assume que “sente”, mas só isso… sente o quê, ele pressiona. “Eu sinto. Eu sinto o mesmo que você. Satisfeito?” Então, ele se levanta e diz para todo o restaurante que está apaixonado e quando ela diz que “é uma pessoa pública”, ele decide fazer público esse amor…

E eles se beijam na frente de todos.

Mais tarde, Flora procura Zé Bob para contar sua versão da história – “Ela tá aí? […] A mulher do perfume, a Donatela Fontini?” Flora diz que está ali para contar a Zé Bob quem é a Donatela, mas ele já diz que sabe quem a Flora é: a mulher que matou o marido de Donatela. A cena é repleta de tensão e, como sempre, Patrícia Pillar ARREBENTANDO na atuação! Flora diz que então ele também caiu na história de Donatela, e quanto mais Flora fala, mais sentido ela faz – ela fala sobre como o Marcelo a amava, como eles tiveram uma filha juntos, e como ela não tinha razão para matá-lo… ela diz que é óbvio que a única pessoa que lucrou com a morte de Marcelo foi a Donatela, que a jogou na cadeia e pegou sua filha para criar, porque só assim ela teria acesso à herança de Marcelo. “A Donatela matou o homem que eu amava e roubou a minha filha!”

Aqui, no entanto, temos uma resposta INCRÍVEL de Zé Bob, e aquilo me deixou sem ar… sempre dissemos que a história de Flora faz muito sentido, mas a leitura de jornalista de Zé Bob é astuta: ele diz que já pensou nisso tudo, mas que o problema é que a história de Flora é redonda demais, muito bem explicada, e sua experiência lhe diz que quando algo é tão bem contado assim é porque tem muita lama escondida – afinal de contas, é uma história ensaiada. FLORA FICA ATÉ SEM TER O QUE DIZER. Zé Bob diz que ela mentiu o tempo todo para ele, desde o nome, e que “ela mente muito bem”, então a expulsa de casa. Flora tenta dizer que ela escondeu sua história dele, mas não quem ela é, mas ele está muito convencido e a manda embora de todo modo… Flora sai, mas sai o instigando a dizer a Donatela sobre eles e investigá-la, assim como fez com ela.

Assim, ele descobrirá a verdade.

 

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