[Season Finale] Star Trek: Strange New Worlds 3x10 – New Life and New Civilizations
“I am the
Beholder… but I am also Marie Batel”
O FIM DE UMA
TEMPORADA E O INÍCIO DE UMA NOVA ERA. Exibido originalmente em 11 de setembro
de 2025, “New Life and New Civilizations”
é o último episódio da terceira temporada de “Star Trek: Strange New Worlds” e nos leva de volta à trama
iniciada em Vadia Nine, em um dos melhores episódios dessa temporada. Korby
está, dessa vez, em Skygowan, e o planeta nos entrega uma das coisas mais fascinantes na premissa de “Strange New Worlds”, que é a chance de
conhecer novos planetas e novas
civilizações, e ali ele se depara com um líder adorado como um deus e que é o Gamble, mudado para sempre. É assim
que começa uma missão para resgatar as pessoas daquele planeta, deter de uma
vez por todas os Vezda e, quiçá, matá-los.
O movimento
é grande e, aos poucos, vamos entendendo a participação de cada um nos eventos
que se desenrolam… qual é o papel de M’Benga intencionado pelos Vezda, por
exemplo, e que missão Marie Batel terá que assumir – ela está mesmo deixando a
USS Enterprise para iniciar uma nova missão, mas não é o que ela imaginou
inicialmente. A primeira equipe da Federação a descer ao planeta após o chamado
de Korby é formado por La’An, Una, Uhura, Chapel e M’Benga, enquanto o grupo
formado por Spock, Sam Kirk, Scotty e Pelia tenta descobrir o que está
acontecendo. O visual do episódio é de tirar o fôlego, e é uma pena que
tenhamos parte da tripulação da USS Enterprise “à paisana” durante tão pouco
tempo.
Levar
M’Benga até Skygowan é parte do plano dos Vezda que precisam do DNA combinado
de M’Benga e de Gamble para abrir um portal que os leva de volta a Vadia Nine,
ao mesmo lugar visitado anteriormente em outro episódio, onde estão as demais
orbes que prendem os Vezda. Conforme essa trama acontece em Skygowan e em Vadia
Nine, alguma coisa acontece com Marie Batel na USS Enterprise, e finalmente
entendemos por que ela reagiu ao que estava dentro
de Gamble quando ele foi levado de volta para a nave depois da explosão da
orbe que custou seus olhos: de alguma maneira, ela e a estátua em Vadia Nine
que guardava as orbes são uma só
agora: ela se torna algum tipo de protetor
do universo, e ela sabe qual é a sua missão agora.
Ela terá que
ficar em Vadia Nine.
“I stay. I guard. I never leave”
Para impedir
que Gamble/Vezda liberte todas as orbes em Vadia Nine, Marie Batel precisa
atravessar o portal em Skygowan, mas ele só se abre com o DNA combinado de
M’Benga e Gamble ou com uma energia tão grande que uma nave da Federação pode gerar apenas metade… é assim que nasce
um plano de duas naves atirando simultaneamente no portal para gerar a energia
necessária para abri-la, mas o “simultaneamente” precisa ser tão sincronizado
para não causar a destruição de todo o planeta que só existe uma maneira de
conseguir esse feito: as pessoas
responsáveis em ambas as naves precisam agir como uma só… é assim que Spock
sugere a James T. Kirk uma técnica vulcana que permite que eles compartilhem uma consciência.
É um evento
IMPORTANTÍSSIMO para Spock e James T. Kirk, e eu amei cada segundo. A amizade
que já vinha nascendo entre eles se concretiza nesse momento, com direito a um
diálogo que parece quase um flerte
(amo como o Kirk brinca descaradamente com isso ao dizer que agora entende por
que ele o levou a um bar ou ao dizer “This
is one hell of a date”), e a partir daqui, Spock é orientado a chamá-lo
apenas de “Jim”. O compartilhamento de mentes
é um nível de intimidade absurdo e que dá passos largos na construção de uma
relação em “Star Trek”, e me arrepia
toda a cena de Spock e Kirk falando em uníssono, mostrando a sincronia perfeita
que é exatamente o que eles precisam para que a Enterprise e a Farragut
trabalhem juntas…
Agora, eles
se conhecem mais do que nunca, compartilham segredos, jogam juntos…
Fazem piada…
Como não
amar?!
O trabalho
conjunto da Enterprise/Spock e da Farragut/Kirk permite que Marie Batel e
Christopher Pike atravessem o portal em Skygowan até Vadia Nine, onde ela deve
enfrentar Gamble/Vezda e se tornar a estátua que guarda o lugar. Antes de
“partir”, Marie Batel consegue construir uma espécie de ilusão na qual ela e
Pike vivem uma vida inteira juntos.
Os acompanhamos pegando um cachorro, tendo uma filha e a vendo crescer até
anunciar que ela está noiva, até o momento em que os dois estão velhinhos
depois de uma vida plena e felizes e Batel está morrendo na cama do quarto,
sabendo quem é que está batendo à
porta – uma batida que Pike escuta há anos e que conseguiu ignorar até então.
Ali, ela pede que ela abra a porta…
E isso o
leva de volta à realidade.
Foi uma
maneira lindíssima de se despedir de Marie Batel, e era esse sentimento que ela
queria que Pike guardasse consigo, por isso toda a ilusão de uma vida juntos.
De volta no “cofre” em Vadia Nine, no entanto, ela não tem mais o que fazer a
não ser se entregar: Gamble consegue libertar todas as orbes cheias de Vezda
que ali estavam presas, mas Batel as prende novamente e garante que elas não
sairão mais dali. Percebemos, eventualmente, que esse é um episódio de despedidas… a narração final de
Christopher Pike é emocionante e dolorosa, porque não será fácil, para ele,
imaginar uma vida sem Marie Batel, e em paralelo vemos a USS Enterprise seguindo em frente, cada um com a sua
vida… é uma bela finalização à temporada.
Também temos
uma promessa deliciosa de mais – já
disse anteriormente: estamos em uma ótima fase de “Star Trek”, e fico muito feliz por isso! Não sabemos quanto tempo
se passou da cena de Pike desolado bebendo ao lado de Una e o momento em que
ele retorna à Ponte (provavelmente não muito), mas ele é recebido por uma
informação importante: a missão de Korby em Skygowan parece ter revelado um
monte de planetas que ainda não foram explorados e mapeados, e eles podem fazer
isso agora… segundo Ortegas e Uhura, é o suficiente para “uma missão de cinco
anos”. Já estou ansioso pela próxima temporada de “Star Trek: Strange New Worlds” e por tudo o que poderemos
conhecer, descobrir e explorar. Eu amo
essa série.
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