Kamen Rider Zeztz – Case3: Erode
Viagem pelo subconsciente.
O
SUBCONSCIENTE E AS PORTAS DA ALMA. Exibido em 21 de setembro de 2025, “Case3: Erode” é o terceiro episódio de
“Kamen Rider Zeztz” e conclui o arco
cuja missão de Baku Yorozu é “deter o bombardeiro”, com um Nightmare que está
explorando o subconsciente do Detetive Fujimi e causando problemas que ecoam no
mundo real. Antes de mais nada, preciso dizer que eu sigo amando a série. É o terceiro excelente episódio em
sequência conforme toda a mitologia da série vai sendo construída e apresentada,
e esse episódio conta com momentos icônicos como o primeiro henshin de Baku em Kamen Rider Zeztz no
mundo real e sua primeira vitória aqui
contra um Nightmare.
Baku percebe
que não é apenas o cinto que o transforma em Zeztz que surgiu nos sonhos e
apareceu, também, no mundo real: eventos como a explosão da delegacia, que
aconteceram em sonho, ecoam no mundo desperto de maneira misteriosa, sem
vestígios de bomba, por exemplo… Zero explica que é por isso que os Nightmares
são tão perigosos: eles transformam pesadelos em realidade. A missão de Zeztz
ao entrar nos sonhos das pessoas é encontrar as Portas da Alma, escondidas em
algum lugar no Mundo dos Sonhos, atrás das quais fica o subconsciente dos
sonhadores… se o Nightmare abrir todas elas, o sonhador não consegue mais
acordar.
O terceiro
episódio é, de certa maneira, uma viagem interessante pelo subconsciente do
Detetive Fujimi, que está inadvertidamente causando
as explosões no mundo real – não porque ele secretamente
deseje isso, como pode parecer em um primeiro momento. É muito mais
complexo do que isso e tem a ver com a frustração de Fujimi pela sensação de
que ninguém acredita nele, quando ele
sabe que tem um trabalho importante que precisa ser feito. O novo secretário,
por exemplo, anuncia que ele está fechando a Divisão de Mistérios porque a
considera “um gasto inútil”, e quando Baku procura por Fujimi, ele fica sabendo
sobre como a divisão foi dissolvida.
Então, ele
precisa fazer algo… e vai para casa
dormir.
Baku é um
fofo… que protagonista bacana de se acompanhar! Baku dorme quase que
instantaneamente porque precisa entrar no Mundo dos Sonhos e cumprir sua
missão, e ele descobre que, lá, a Divisão de Mistérios não foi dissolvida –
quando acaba preso, Baku recebe a ajuda de Nemzinha, sai da delegacia fantasiado de policial (muito bom!), e
encontra as Portas da Alma do Detetive Fujimi, e espia através do buraco da
fechadura a porta que continua fechada…
e que mostra ainda mais destruição para a polícia. É atrás daquela porta que o
Bomb Nightmare também está, e quando a
última porta é aberta, as coisas ficam mais complicadas que nunca.
Visualmente,
a cena é impactante! Gostei bastante do conceito… ainda em pesadelo, o
Nightmare “se abre” para que a versão subconsciente do Detetive Fujimi seja absorvido; no mundo real, o corpo do
Detetive Fujimi brilha com uma luz roxa e cede lugar ao Nightmare, que
finalmente tem um corpo para andar livremente pelo mundo real. É por isso que
Baku Yorozu precisa se transformar em Kamen Rider Zeztz no mundo real, e é uma
cena bonita, com peso de primeiro henshin…
porque, de alguma maneira, é. É uma grande luta, com direito a vários poderes
Luffyânicos saídos diretamente de “One
Piece”, e Baku consegue desarmar o explosivo…
Afinal de
contas, faz parte do treinamento do Agente Nº 7.
Ele salvou o
mundo e Fujimi… mas a missão está apenas
começando.
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