Hannah Montana 2x03 – You Are so Sue-able to Me

“I just changed my mind. She changed… everything”

O ICÔNICO EPISÓDIO DO TRIBUNAL ADOLESCENTE. Miley decide “mudar” sua melhor amiga, porque acredita que ela não é “feminina o suficiente” para estar no Ensino Médio – acho que era o tipo de história que se contava em 2007, quando “You Are so Sue-able to Me” foi exibido pela primeira vez, mas eu gosto de como o episódio não é, no fim das contas, sobre como a Lilly precisa se encaixar em padrões definidos por Miley e as garotas chatas e populares da escola, que ditam o que é “legal” e o que é “feminino”, mas sim sobre como não tem nada de errado no jeito da Lilly de ser, e ela não precisa mudar por ninguém. Miley começa o episódio julgando o modo de ser dos garotos da escola (se perguntando como é possível que o Justin Timberlake seja da mesma “espécie” que eles), mas percebe que a sua melhor amiga age exatamente como um deles…

Então, ela resolve mudá-la, dizendo que “nenhum garoto vai convidá-la para o baile se ela continuar desse jeito” – quando a “Santa Sarah” consegue um convite para o baile e Lilly nenhum, ela se convence de que Miley tem razão e começa a permitir que ela a mude, começando pelo cabelo solto e tudo o mais… e, rapidamente (na verdade, rápido demais, Lilly deveria ter se atentado a isso!), Lilly consegue um convite para o baile, e não de qualquer pessoa, mas de Matt Marshall, o garoto por quem ela está apaixonada desde sempre. Então, convencida de que Miley teve algo a ver com isso, Lilly cai na sua onda e continua aceitando as transformações, que fazem com que Lilly chame mesmo a atenção de vários garotos, mas, ao mesmo tempo, deixe de ser o que ela realmente é e sempre foi – e o que fez com que Matt a chamasse ao baile, em primeiro lugar.

No dia do baile, Lilly precisa lidar com um coração partido – Miley não vai ao baile porque tem um show da Hannah Montana no mesmo dia, mas dedica uma música à amiga, esperando que ela esteja se divertindo muito, e ela não está… quando ela chega em casa, descobre Lilly na varanda da sua casa, arrasada, porque Matt simplesmente a deixou plantada. Temos uma sequência bem divertida da Miley cuidando da Lilly enquanto ela passa a noite na sua casa, condenando o pai por “comentários insensíveis” que, na verdade, não são nada demais (como ela chamar Lilly de “Lilly” e fazê-la chorar porque “era assim que Matt a chamava”, como se esse não fosse seu nome haha) , e descobrindo uma maneira de “fazer Matt pagar” por tê-la deixada plantada: elas podem levar o caso para um programa de TV que faz uns “julgamentos adolescentes”.

Eu acho bonitinho ver a Miley cuidar do coração partido da Lilly, e é irônico porque, descobrimos no fim, ela é a culpada do coração partido, de certa maneira. A sequência do tribunal adolescente é bizarra e divertida, e Miley arrasa em todo o processo de acusação, enquanto Matt tenta se defender e, no fim, confessa ter deixado Lilly plantada, mas diz que só o fez porque ela mudou completamente e deixou de ser a garota por quem ele tinha se apaixonado, o que é quase fofo. Quer dizer, ele não precisava tê-la deixado plantada, mas o fato de ele gostar da Lilly como ela realmente era é muito fofo! Então, como alguém precisa ser condenado no programa de televisão que “faz justiça” com comida sobre os participantes (?), é a Miley quem acaba sendo condenada – afinal de contas, toda a mudança que causou a confusão foi provocada por ela, e ela nem era necessária no fim…

Matt e Lilly parecem felizes no fim. Mas não se empolgue… não teremos mais Matt em “Hannah Montana”.

 

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