I’m the Most Beautiful Count – Episódio 3

O passado de Worradej.

Kosol e Prince estavam curtindo um banho de cachoeira quase como se não existisse um monte de outras coisas acontecendo… como se não houvesse uma trama para destronar um rei e mudar o sistema de um país e um grupo de soldados que procuram o Lorde Kosol com um mandato de prisão por traição. Prince estava se divertindo de verdade naquela água quando eles são interrompidos por passos, e a ação toma conta cedo do terceiro episódio de “I’m the Most Beautiful Count” – um episódio que, eu preciso deixar registrado, é tão perfeito quanto os seus antecessores, e eu estou cada vez mais encantado por essa série! O episódio traz a sua parte política, toques sempre muito bons de comédia e um quê de mistério e de romance que nos fascina.

Sozinho enquanto Kosol atrai os soldados para longe e os enfrenta, Prince/Worradej não pode deixar de se preocupar com ele, e é com alívio e emoção explícita que Prince o recebe de volta quando ele retorna – ainda completamente nu desde o banho de cachoeira, diga-se de passagem. Kosol também está visivelmente emocionado com a recepção de “Worradej”, e embora ele não possa prometer que estará sempre em segurança, ele promete que, sempre que voltar, voltará para ele… o que é a coisa mais romântica que ele poderia dizer. Talvez o Lorde Kosol nem saiba disso, mas ele sabe ser doce e romântico, e Prince lhe diz o quanto ele gosta disso… mas é claro que não dura, e essa é justamente a dinâmica divertida desse romance que está começando.

Prince fala sobre como “Worradej deve ter tomado veneno não por causa de um coração partido, mas por causa de como o Kosol é”, e a conversa acaba pendendo para o lado de Banjong, porque Kosol pergunta se ele nunca pensou que pode ter sido por causa da sua relação com Banjong… o que quer que eles tenham tido, Kosol sabe sobre os longos poemas de amor que aparentemente eles trocavam. A conversa com Kosol acaba nos levando de volta ao passado de Worradej, ainda que brevemente, e vemos o quanto ele era diferente de Prince, e Kosol parece, talvez, mais apaixonado por essa versão do “Worradej” do que antes: o beijo que ele lhe dá é calmo, doce, romântico e muito bonito. É fácil deixar uma pessoa balançada com um beijo daquele.

Em parte, Prince espera que aquela seja a solução de todos os seus problemas… não exatamente o beijo gostoso de um homem bonito, mas o fato de que, se esse era o desejo de Worradej, talvez com ele realizado o Prince possa voltar para o seu próprio tempo. Ele fecha os olhos e espera abri-los no presente, mas não acontece: ele ainda está ali. Então, o que fazer a não ser aproveitar?! Ele adormece nos braços de Kosol, com a mão segurando o seu peito, e eu posso dizer com propriedade: é uma maneira muito gostosa de se dormir e eu faria o mesmo. No dia seguinte, quando o Lorde Kosol fala sobre retornar para a casa de Banjong, Prince pergunta se eles podem tomar banho juntos mais uma vez antes de partir. Eu ADORO o fato de o Prince saber o que faz.

E eles se divertem juntos!

Kosol e Prince começam a trilhar o caminho de volta para a casa de Banjong e, em paralelo, soldados reais, acompanhados do pai de Worradej e do próprio rei, caçam Kosol na floresta – com direito ao rei claramente tentando sabotar a busca, andando mais devagar do que é necessário e falando alto para que o irmão o escute e se esconda. Ele até tenta, mas os soldados do rei acabam chegando até Kosol e, enquanto Prince se esconde atrás de uma árvore, Kosol trava uma das suas lutas gostosas de se assistir e, no fim da cena, ele coloca uma espada no pescoço de “Worradej”, seu refém. Vai ser motivo de briga mais tarde, mas a verdade é que Kosol estava interpretando porque aquela era a melhor maneira de se livrar deles… e o mais seguro para o próprio Prince, com o pai do Worradej…

Eles retornam para a casa de Banjong, com direito ao Prince e a Padao se bicando durante todo o jantar daquela noite, mas embora o Prince esteja claramente apaixonado por Kosol – embora talvez nem ele mesmo tenha aceitado isso plenamente –, ele tem cenas importantes com Banjong. Ele ainda está determinado a entender a história de Worradej, e é por isso que, assim que Banjong o leva para o quarto no qual ele passará a noite, ele puxa o assunto dos poemas. Banjong confessa que foi ele mesmo quem escreveu aquele poema, mas ele age como se não fosse nada demais, como se aquelas palavras não tivessem nenhum significado especial e eles fossem “apenas bons amigos”. Naturalmente, as coisas são mais complexas do que isso, e vamos desvendando aos poucos…

Em um novo flashback da vida de Worradej, vemos quando o Conde se declarou a Banjong. Aparentemente, o Worradej original estava mesmo apaixonado por ele, mas aquele poema foi a maneira como o Banjong encontrou de dispensá-lo – de dizer que, embora compartilhassem o mesmo espaço, eles nunca poderiam estar juntos. Tem uma lágrima do Worradej no papel em que Banjong escrevera o poema. E não quer dizer que Banjong não pudesse retribuir os sentimentos de Worradej… mas ele escolheu não o fazer, porque ele sempre detestou nobres, e ele tem um motivo para tal, com a morte dos pais. Ele sabe que nascer em uma família nobre não é culpa de Worradej, mas é o suficiente para que eles nunca possam estar juntos. Uma sequência sentimental e reveladora.

Mas resolve todo o mistério?

Provavelmente, ainda não.

Naquela noite, Jade aparece de surpresa no quarto de Prince – e, na manhã seguinte, Pandao invade o quarto dele perguntando sobre Kosol, porque ele desapareceu. Jade é um servo fiel e jamais trairia Prince, mas quando ele saiu à noite da casa na qual trabalha, o pai de Worradej mandou que o seguissem, porque ele podia saber onde estava seu filho e o Lorde Kosol, e foi assim que Kosol foi descoberto e preso… agora, ele passará pela provação de caminhar sobre fogo “para provar a sua inocência” em poucos dias, e ele precisa ser resgatado antes disso. Sem pestanejar, Prince pede a ajuda de Jade para ir interceder por Kosol, e eles são bons em enrolar guardas e colocá-los para dormir com um vinho forte para poderem entrar no palácio… mesmo que precisem escalar um muro.

Cada dia é uma aventura!

 

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