Vencer o Desamor – Ariadna apoia Álvaro
“Soy la
imagen del hombre fracasado”
Uma das
características da personagem de Bárbara, que é algo que ela vai ter que vencer até o fim da novela, é o fato de
ela reproduzir falas preconceituosas, misóginas e problemáticas em vários
sentidos, devido à criação que ela teve… no fundo, essa é uma proposta
interessante de “Vencer o Desamor”,
porque é muito realista, e confesso que essas coisas todas se tornam muito mais tristes quando são repetidas
por uma mulher, que talvez não reconheça toda a violência com a qual conviveu
durante toda sua vida em uma sociedade patriarcal e machista. Assim, Bárbara se
volta contra Dafne, contra Ariadna e certamente também vai se voltar contra
Gemma, mais cedo ou mais tarde; e são justamente essas três que vão ajudá-la a vencer o desamor.
Mas a
violência de Bárbara não é destinada apenas às mulheres ao seu redor, porque
Álvaro também sofre nas mãos da mãe. Quando Bárbara descobre que Álvaro está
divorciado há algumas semanas, depois de ir conversar com Olga, Bárbara se
volta contra o filho (ela não se voltaria contra o Eduardo) e fala um monte de
absurdos, nem aí com o fato de que Álvaro estava claramente infeliz naquele
casamento, querendo que ele “lute pelo seu casamento”, porque “Olga é uma
mulher boa, trabalhadora, de boa família”. Bárbara manda Álvaro “lutar pelo que
é seu”, e a coisa mais pesada e triste que ela diz é que “ele a decepciona”. Bárbara
só para de fazer um monte de cobranças a Álvaro quando ele finalmente conta que
Olga o traiu com outro homem.
Em defesa de
Álvaro, Ariadna resolve ir falar com Bárbara, o que nós sabemos que pode ser um
erro, porque Bárbara a detesta e não costuma ouvir a Ariadna, mas Ariadna o faz
mesmo assim, porque se importa com Álvaro… então, depois de Bárbara a acusar de
“estar morando sob o seu teto e não ter contado nada”, Ariadna diz que veio
falar com ela porque está preocupada: Álvaro está deprimido e precisa do apoio
e da ajuda de todos eles… Álvaro está realmente desenvolvendo um problema com
bebida, mas Bárbara escolhe fechar os olhos para tudo isso, como sempre faz, e
chama a preocupação de Ariadna de “outra doença inventada”, e sai falando sobre
como Ariadna precisa “parar com essa mania de ficar dando nome a tudo” ou
qualquer coisa assim.
É um absurdo.
O pior de
tudo é que Álvaro só tem mesmo o apoio de Ariadna… Bárbara até se volta contra
Olga e dá um tapa na cara dela (olha, Olga é uma mulher perversa e nojenta, ela
mereceu aquele tapa, sabe?), mas não faz mais do que isso. E Olga, que
prolongou aquele casamento infeliz, colocou na cabeça de Álvaro a ideia de que ele é um fracassado… e ele realmente
acredita nisso, o que é o mais triste de tudo. Quando ele chega em casa, bêbado
novamente, e muito mal, é Ariadna quem o encontra e resolve fazer um café para
curar a sua bebedeira, se perguntando por que os homens acham que podem
resolver todos os seus problemas com álcool, mas ela não culpa o Álvaro: ela
sabe que, na verdade, isso tudo é um pedido desesperado de socorro de Álvaro.
Dói quando
Álvaro diz que “se lembrou de que é um fracassado” (“Soy la imagen del hombre fracasado”), e Ariadna tenta colocá-lo
para cima, dizendo que ele é um homem forte e exitoso, ao que ele responde
dizendo que se não fosse por como ela o
apoiou, ele não teria conseguido seguir em frente… não tem nada de errado
e/ou comprometedor na cena deles, mas quando ele tropeça, quase cai e Ariadna o
segura, Eduardo aparece na casa de surpresa e, é claro, fica morrendo de ciúmes (sim, o mesmo Eduardo que acaba de se casar com outra mulher). Ter
Eduardo de volta na casa é um sofrimento sem tamanho, porque tudo o que ele faz
ele faz errado… com a Ariadna, com o Tadeo, com o Álvaro… eu mal vejo a hora de não precisar mais vê-lo.
E, então,
poderemos desenvolver um romance de Ariadna e Álvaro?!
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