Star Trek: Strange New Worlds 3x05 – Through the Lens of Time
Ficção científica e suspense!
UM DOS
MELHORES EPISÓDIOS DA SÉRIE! Exibido originalmente em 07 de agosto de 2025, “Through the Lense of Time” é o quinto
episódio da terceira temporada de “Star
Trek: Strange New Worlds” e brinca com toda uma questão de relatividade,
diferentes planos e distorção da ideia de causalidade, resultando em um
episódio excelente e que tem a cara de “Star
Trek”. Roger Korby, o namorado de Christine Chapel, está prestes a descer
ao planeta Vadia Nine para uma escavação que pode guardar segredos e
descobertas interessantes… uma civilização antiga e, aparentemente, bastante
avançada, que pode ter descoberto coisas com as quais eles ainda nem sonham. Eu
gosto muito da ideia de “explorar um novo mundo”, que é a premissa da série.
Gamble, o
pupilo de M’Benga que chegou à USS Enterprise para substituir Chapel durante a
sua ausência e que acabou continuando por ali, está prestes a descer em sua
primeira missão, e ele não poderia estar mais empolgado… inicialmente, ele
desce com Chapel, Uhura e Beto, o irmão de Ortegas que está documentando tudo, e com Korby, o líder
da missão. A descoberta de uma construção grandiosa, que pode ser um templo ou
um palácio, indica que talvez eles
precisem de mais pessoas, e é assim que Spock e La’An se unem à equipe, e
talvez tenhamos direito a um pouquinho de climão? São todos adultos, mas existe
alguma coisa ali agora que Spock e
La’An estão saindo juntos, embora tenham concordado que eles estão apenas
“deixando rolar” ou qualquer coisa assim.
Inclusive,
eu gostei muito do casal Spock e La’An, não posso negar.
Assim que
adentram a construção escura e Gamble se depara com um corpo, Spock acredita
que o melhor que eles têm a fazer é informar à Federação e retornar
imediatamente para a USS Enterprise, e a maneira como ele e Korby discordam
envolve algo além da missão – existe
algum desafio mútuo ali. Mas fica concordado que aquilo tudo é maior do que
eles e eles estão à beira de uma descoberta importante, então eles seguem em
frente… e é como se o universo estivesse dizendo a eles que era melhor eles terem voltado. Gamble
interage com um objeto que desconhece e, quando ele explode, ele leva consigo os olhos de Gamble, que é rapidamente
colocado para fora para ser levado de volta para a Enterprise, onde M’Benga vai
cuidar dele.
Talvez seja
hora de todos retornarem.
Antes que
eles possam obedecer à ordem do Capitão Pike, no entanto, o lugar decide por
eles. Roger estava pensando em ficar, mas o vídeo da próxima sala faz com que
N’Jal, um nativo do planeta, saia gritando desesperado algo que, em sua língua,
significa “mau”. Antes de atingir o exterior, ele é pulverizado por um feixe de
luz, e então as portas se trancam todas. Eles estão presos com o que quer que
esteja ali dentro… e assim começa o
suspense. Eu gosto das viradas que o roteiro dá e de como séries como “Star Trek: Strange New Worlds” podem
explorar diferentes estilos de histórias e narrativas. Agora, eles estão
divididos em duas missões: encontrar o que vieram buscar lá dentro, talvez o
segredo da imortalidade, e conseguir
sair de lá.
Quando o
grupo de seis pessoas passa por uma porta rumo ao que seria a próxima sala, algo acontece, e então os três se
separam. Agora, temos três duplas que parecem estar ocupando lugares
diferentes, embora descubramos eventualmente que não estão: a primeira dupla é
formada por Chapel e La’An, que estão na única sala que tem uma estátua gigante
que parece ter sido o que assustou N’Jal antes; a segunda é formada por Beto e
Uhura, que já flertaram anteriormente; e, por fim, temos a dupla formada por
Spock e Korby, porque a situação já não está estranha o suficiente, é claro. Agora, eles observam, investigam,
se perguntam o que está acontecendo, mas conseguem manter as comunicações entre
si, embora não com a USS Enterprise.
Eventualmente,
eles descobrem que eles não estão
realmente em três salas distintas. Eles continuam no mesmo lugar, mas em
diferentes planos de existência: eles nunca deixaram a primeira sala, na verdade.
“Strange New Worlds” consegue, nesse
episódio, juntar um clima delicioso de ficção científica das mais clássicas com
um quê de suspense e quase terror por causa das criaturas que estão vivendo aprisionadas em orbes como a que
explodiu nas mãos de Gamble, e agora eles se perguntam: e se aquele lugar não
for um tempo ou um palácio, mas uma
prisão? Quando conseguem se reunir, eles percebem que a prioridade é sair lá de dentro, e para isso precisam
passar por uma ponte que não está ali, mas esteve, porque eles apertaram,
depois, o botão para materializá-la.
É um salto
de fé que dá certo.
Efeito antes da causa.
Toda a
tensão lá de dentro é palpável, a cena da ponte é excelente, a confiança de
Chapel em Spock é inegável, e eles precisam aceitar que eles estão vivos. Mas o episódio é importante para apresentar
criaturas que não vimos pela última vez… os Vezda não só feriram Gamble, como o
estão impedindo de se regenerar, e é macabro
como algo fala através de Gamble em alguns momentos, falando com M’Benga sobre
Rukiya, por exemplo, um nome que ele nunca mencionara ele. O tom de voz
sombrio, a luta do que quer que está dentro de Gamble com o que quer que está
dentro de Marie – a inteligência alienígena e incompreensível da qual Scotty
parece conseguir se livrar, mas apenas temporariamente… e o episódio faz
questão de deixar isso claro.
Uma boa
introdução aos Vezda!
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