Merlin 4x05 – His Father’s Son
“Sorry does not bring back my
husband. Sorry does not give my people back their king”
AGRAVAINE TENTA TRANSFORMAR
ARTHUR EM UM NOVO UTHER. Exibido originalmente em 29 de outubro de 2011, “His Father’s Son” é o quinto episódio
da quarta temporada de “Merlin” e
traz o Rei Arthur tomando decisões tão equivocadas que podem colocar em perigo
todo o Reino de Camelot e que certamente o tornam mais parecido com Uther
Pendragon do que qualquer pessoa espera que Arthur seja. A quarta temporada de “Merlin” é mais séria, e eu gosto de como ela traz assuntos que podem ter
consequências mais duradouras, mesmo quando o roteiro toma uma decisão tão
questionável quanto fazer com que Arthur mate um outro rei a sangue frio – dessa
vez, Merlin não consegue interferir para que o Rei Arthur faça a coisa certa.
O que seria de Arthur sem o Merlin?!
Tudo começa graças a Agravaine –
um tio que é ainda pior do que Uther era,
e que está trabalhando como conselheiro e interferindo nas decisões de Camelot.
Quando o Rei de Caerleon invade terras de Camelot, Agravaine convence Arthur de
que esse é o momento de se passar uma “mensagem” a todos e reivindicar sua
autoridade, já que “ele ainda não foi testado como rei”. Então, Arthur permite
que Agravaine proponha um tratado com o outro Rei, um tratado que ele sabe que
não será assinado e, então, terá que culminar em morte. Em parte, esperamos que
Arthur não seja capaz de matar um homem, ainda mais daquela maneira, quando
chegar o momento… mas ele o faz. Agravaine
conseguiu exatamente o que ele queria.
Arthur está se deixando levar.
Antes, ele não teria matado um rei indefeso sem nem lhe dar a chance de lutar…
agora, Agravaine também decide afastá-lo de Gwen, porque não acha que a relação
seja “apropriada”, e Arthur faz exatamente o que o tio esperava que ele
fizesse, e vai conversar com Gwen para dizer que eles não podem mais ser vistos juntos. É uma cena importante,
porque Guinevere diz coisas que alguém precisava dizer a Arthur: ela diz que
ele não parece a pessoa que ele era antes. Ela sabe que essa ideia não partiu
dele, mas ele está indo até o fim com isso de toda maneira… ela pede que ele
não deixe ninguém lhe dizer o que fazer e siga sendo ele mesmo. O Rei Arthur está justamente deixando que
outros decidam quem ele é.
E é claro que o seu ato extremo,
covarde e injustificado traz consequências – a Rainha Annis está vindo por
vingança, e vai fazer com que toda Camelot pague pela morte de seu marido.
Existe um EXÉRCITO marchando de Caerleon, e Camelot precisa se preparar o mais
rápido possível para a batalha que vai começar no dia seguinte… e, frente a
isso tudo, Arthur reconhece que errou.
Ele sabe que ele tinha, sim, uma escola, que era a de matar ou não o rei, e ele
tomou a decisão errada, e agora a culpa dessa guerra sobre Camelot e de todas
as mortes que virão em consequência dela é
dele. Por isso, ele resolve tentar resolver isso e vai conversar
pessoalmente com Annis para pedir desculpas, o que não é suficiente, e propor
uma alternativa.
A alternativa é um combate direto
em substituição à guerra, com um representante de cada lado: se Camelot vencer,
Annis retira o seu exército; se Caerleon vencer, Arthur entrega metade de seu
reino para ela. E, como sabíamos que aconteceria, o Rei Arthur não pretende
enviar ninguém para o campo de batalha em seu lugar: essa luta é sua e ele vai
resolvê-la. Merlin e os Cavaleiros da Távola Redonda até tentam impedir Arthur,
porque todos eles estariam dispostos a dar a própria vida pelo Rei, mas ele não
vai abrir mão, e nem é uma questão de orgulho dessa vez… é uma questão de
culpa. E ele tem culpa, ele errou no momento em que ouviu o tio, Agravaine, e
tirou a vida do Rei de Caerleon no início do episódio.
Agora, pela 14587269ª vez, a vida
do Rei Arthur Pendragon está correndo perigo… estaria de todo modo, em um
combate um-a-um, mas é ainda mais grave porque Morgana ofereceu sua ajuda a
Annis e Agravaine roubou a espada que Arthur usaria no duelo para enfeitiçá-la.
Arthur teria morrido se Merlin não estivesse ali para, assim como Morgana,
interferir – ao menos temos uma cena do Arthur o chamando de “amigo” antes do
duelo, e aquilo é lindo de se ouvir! Arthur vence o duelo e, dessa vez, escolhe
não matar o seu oponente… e essa é a mensagem que o Rei Arthur quer passar, e
que deveria estar passando desde o início.
Acho meio forçado como a Rainha Annis parece “ver esperança nele” ou algo assim
depois de ele matar o marido dela daquela maneira, mas Camelot não está mais
ameaçada…
Quer dizer, não iminentemente.
Com Agravaine por lá e Morgana
rondando, no entanto? O tempo todo.
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