SIMONA – Em busca de Juan

UM AMOR NO PASSADO DE ROSA…

Rosa só tem mais alguns poucos meses de vida. Ela esteve muito perto da morte quando sofreu aquele acidente de carro com Marilina, mas embora tenhamos chegado a pensar que isso lhe custaria a vida, ela sobreviveu – alguns exames, no entanto, nos revelaram que ela tem uma doença e que ela não deve viver por muito mais tempo… quando descobre sobre isso, Diego comenta com Marilina, e eles se perguntam como dizer isso a Rosa, mas ela já sabe… ela não quis contar isso a ninguém para que pudesse levar uma vida normal ao lado de Simona e de Chipi até que o momento chegasse, e ela continua sem querer que ninguém saiba de seus dias contados. Simona, eventualmente, acaba descobrindo sobre isso, e é um momento com bastante carga dramática… ela chora, ela sofre, mas respeita a decisão da mãe: não conta a mais ninguém.

Tentando alegrar os dias finais de Rosa, Simona e as garotas se reúnem em busca de um amor do passado, perdido há muito tempo… Juan, seu nome. Elas são um pouco enxeridas, sim, e Rosa não quer falar sobre isso quando percebe o que elas descobriram, mas Simona é teimosa o suficiente para continuar em seu plano: encontrar Juan para que Rosa possa vê-lo uma vez mais. Enquanto isso, ela continua em sua possível carreira como cantora, mas cada vez mais percebemos o quanto o Bautista não presta – ele deve ser um mentiroso que a engana ou, de qualquer modo, um cara possessivo e possivelmente violento, que quer dominá-la… e a Simona não gosta nada disso. A nova amiga de Simona, que agora trabalha no bar do Dante, já o conhece de outras épocas, sabe exatamente o tipo de promessa que ele faz e mentira que conta, e ela ainda é AMEAÇADA por ele.

É horrível quando ele segura o seu braço, violentamente, e a ameaça.

De algum modo, no entanto, eu ainda não consigo detestá-lo tanto quanto eu detesto o Romeo, e o motivo é simples… o Bautista veio PARA SER UM VILÃO. Simples assim. Ele é descaradamente um filho da p*ta, ele está ali para magoar, mentir, machucar, e sabemos que a sua fachada de “bom moço” é pura encenação. É diferente de Romeo, que o roteiro tenta defender como se ele fosse um mocinho sofredor, mas que mente, magoa e machuca tanto quanto o Bautista. Ninguém parece se dar conta disso, no entanto. Mas eu prometi a mim mesmo que diminuiria o tempo e palavras gastas falando mal do Romeo, então sigamos adiante… decidida a encontrar o tal Juan, Simona descobre um endereço no Uruguai (!), e planeja usar o seu dia de folga para ir até Montevidéu e tentar falar com ele… talvez convencê-lo a vir ver Rosa.

Dante é prontamente solícito em relação a acompanhá-la – claro. Ele é um fofo. Ele está extremamente empolgado, e eu também fiquei empolgado, mas, infelizmente, as cenas não são tudo o que eu esperava… ou pelo menos não são cenas o suficiente. Amei a cena do Dante ajudando ela a arrumar uma bolsa no compartimento do ônibus, amei os dois brigando pela janela, amei os dois dividindo um lanchinho que ele trouxe de casa, e amei quando ele oferece o ombro para que ela possa dormir mais confortável… e Simona tem a mania de sempre comentar o quanto o Dante é perfeito, e o quanto não faz sentido que ele ainda esteja sozinho, sendo maravilhoso como é… se ela ao menos ouvisse o que ela mesma está dizendo. Quando o dia amanhece, o Dante tenta ser fofo comprando algo para o café-da-manhã de Simona, mas acaba a enviando para o hospital.

E tudo é bem cômico, como sempre.

ESSES DOIS SÃO MARAVILHOSOS!

Acontece que Simona é alérgica a noz, mas a ida ao hospital é ótima, porque o destino se encarrega de colocar, como enfermeira de Simona, justamente uma mulher com o mesmo sobrenome de Juan, e então a garota lhe pergunta sobre ele – e descobre que ela é sua neta! Então, Simona descobre que Juan morreu há algum tempo, mas a viagem ainda é válida, porque a enfermeira tem algumas histórias para contar… aparentemente, Juan falava muito de Rosa, Simona e Chipi. Toda a beleza do momento, no entanto é estragada pela chegada de Bautista (!), e eu fiquei arrasado com a carinha triste de Dante. E o filho da p*ta do Bautista ainda se acha no direito de “dispensar” o Dante, o mandando embora e dizendo que, dali em diante, “ele assume”. E o que eu mais lamentei é que, embora fique triste, Simona não faz nada para impedi-lo de ir.

ACORDA, SIMONA!

Bautista está se revelando cada vez mais um homem perverso, falso e manipulador – e as cenas em que Simona conversa com a enfermeira, neta de Juan, deixam clara a forma como ele não se importa com nada daquilo… a mulher traz uma caixa cheia de cartas que Juan escreveu a Rosa ao longo dos anos, a sua forma de contar o que estava acontecendo, como ele se sentia, mas depois ele sentia medo e desistia de enviá-las. Simona fica emocionada com a história da caixa e com tudo o que aquelas cartas podem conter, e o Bautista, embora faça alguns comentários calculados, está visivelmente entediado – ele é insensível, não se importa com nada daquilo, e é triste, porque a Simona e a neta de Juan estão EMOCIONADAS, e eu tenho a plena certeza de que o Dante também estaria, se estivesse ali, mas Simona permitiu que ele fosse embora.

Ponto a menos para Simona!

 

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