Star Trek: Strange New Worlds 3x03 – Shuttle to Kenfori
“It’s
possible they don’t know about us. […] They know about us”
Exibido
originalmente em 24 de julho de 2025, “Shuttle
to Kenfori” é o terceiro episódio da terceira temporada de “Star Trek: Strange New Worlds” e é um
daqueles episódios que você assiste e diz: STAR TREK. Quando a situação de
Marie Batel piora por causa do tecido Gorn vivendo dentro dela, o Capitão
Christopher Pike pretende fazer qualquer coisa que possa para salvar a sua
vida… mesmo que isso o leve a territórios proibidos e a uma possível batalha
com os Klingons. O episódio tem um tom de suspense regado com bastante ação,
destaque para o Dr. M’Benga e a novidade de ZUMBIS ESPACIAIS (desculpa,
M’Benga, eles são basicamente zumbis, fazer o quê?) e mais uma vez ressalto
como a série se sai bem em estilos diferentes de narrativa!
Pike estava
tentando se habituar à ideia de se despedir de Batel porque ela voltaria para a
sua própria nave, onde deve estar como capitã, em alguns dias, mas a possibilidade
de se despedir permanentemente de Batel porque a parte Gorn dentro dela
despertou agressivamente é impensável. Quando M’Benga e Spock anunciam a
possibilidade de esperança para
Batel, Pike decide fazer o que é necessário, mas sabe que não é uma missão
oficial e mais: a Federação não pode
saber. Pike e M’Benga descem sozinhos a um planeta em busca da Chimera
Blossom, uma planta que pode ser a única esperança de Batel, embora Pike não
entenda como, enquanto a USS Enterprise está à postos perto o suficiente para
ajudar se for necessário… e temos uma boa trama ali também.
Gosto de
todo o mistério que cria suspense porque Pike e M’Benga não sabem o que vão
encontrar… eles percebem anúncios de perigo, mas voltar não é uma opção, então
eles seguem andando por um planeta que não
tem sinal de vida algum nas leituras – apenas flora, nenhuma fauna. Além
disso, eles encontram duas mortes difíceis de explicar, e percebem que alguma coisa naquele planeta está não apenas
matando, mas devorando tanto humanos quanto klingons… mesmo quando eles
escutam um barulho que é claramente de alguma coisa se movendo – a mesma coisa
que matou humanos e klingons antes e está vindo em busca deles –, as leituras
de M’Benga continuam não indicando nenhuma forma de vida naquele planeta.
Antes de se
preocupar com o que quer que esteja por ali e esteja escondendo sua presença,
eles têm que lidar com aqueles que não se importam de ser vistos: Klingons que
viram a nave da Federação e que estão prontos para vir atrás deles. E é assim
que começa toda uma sequência de ação interessante para a série e que não se
resume a Federação x Klingons, porque conta com a chegada dos “zumbis”, o que
explica a falta de leitura de sinais de vida
por M’Benga. Então M’Benga precisa lidar com “zumbis”, com o segredo de Batel
que ela escolheu não contar a Pike, e com Blytha, filha de um klingon que ele
matou e que não quer vingança, porque o pai era uma desonra ao nome da família,
mas quer um duelo ritualístico com M’Benga porque deveria ter sido ela a matar o pai.
Quando
M’Benga vence o duelo, mas se recusa a matá-la, Blytha escolhe se sacrificar
para que eles escapem, não porque se importe com eles ou porque esteja
agradecida, mas porque considera uma humilhação ter sido poupada e, ao fazer
isso, ela está escolhendo uma morte que considera digna. Para escaparem dali,
eles dependem da ajuda da USS Enterprise, que entra em estado de alerta a
partir do momento em que Pike e M’Benga não entram em contato no horário
combinado, e toda a trama ali conta com atos de insubordinação de Erica Ortegas
que chamam a atenção de La’An: Ortegas pode ser intensa e mal-educada, mas ser
insubordinada não é de seu feitio… ela é advertida seriamente por Una por isso,
mas tem coisas que eles não sabem…
Coisas que
serão trazidas ao primeiro plano da narrativa em algum momento.
Gosto muito
da cena na qual Spock tenta ajudar Batel com a dor insuportável que ela está
sentindo, e como tudo acaba saindo do controle dele e os dois gritam em agonia
e em uníssono – eles estão em território novo com toda essa questão do Gorn. E
Pike descobre, eventualmente, que a tal “única esperança de Batel” envolve
hibridização, e ele queria desesperadamente que houvesse outra maneira… mas não
há, e Batel já tomou a sua decisão. Inclusive, ela não contou para ele porque
sabia que ele não aceitaria. Os dois compartilham uma cena muito bonita no fim
do episódio no qual ambos admitem que eles
estão com medo, e ele a abraça enquanto ela chora. Ninguém sabe o que vai
acontecer… mas eles estarão juntos.
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