SIMONA – A febre de Blas
“Porque te quiero”
O BLAS E O JÚNIOR SÃO TÃO FOFOS! Enquanto “Simona” não investe no romance de Simona e Dante, algo que queremos muito ver desenrolar na novela, ficamos com os belíssimos momentos de Blas e Júnior… momentos cada vez mais frequentes. Um busca, incessantemente, a companhia do outro, ambos confusos, ambos apaixonados, esperando apenas uma decisão do Júnior para que eles sejam felizes como um casal. E embora nada tenha acontecido entre eles desde aquele beijo rápido e simples em uma festa de antes do Blas ir embora para o Canadá, eles compartilham momentos intensos, e gostam de dormir em um mesmo quarto. Júnior convidou Blas para dormir com ele quando o Dante passou a noite na casa de Simona, e depois ele se convidou para ficar na casa de Blas quando ele foi até lá e o Blas cuidou dele por ele estar com febre…
Por sinal, cenas FOFÍSSIMAS.
Agora, é a
vez do Blas. No dia seguinte à noite em que Júnior ficou com febre e passou a
noite no sofá da casa de Blas (com direito ao Blas olhando para ele e o
cobrindo e verificando sua febre enquanto ele dorme!), Blas é quem ficou meio
mal, também com febre, e ele é todo fofo
ligando para o Júnior – ele não está, oficialmente, pedindo que o Júnior vá
de novo para lá, nem nada, mas é claro que era isso o que o Júnior faria. Qualquer desculpa para que eles possam estar
juntos. Então, o Júnior passa comprar um chá de limão com mel e o leva, e
eu gosto muito de como eles se conectam, de como eles se sentem à vontade um
com o outro em momentos como esse, e eu adorei aquele momento em que o Blas
perguntou “¿Por qué haces esto? Vir acá
em casa cuidarme…”, e, instintivamente, sem pensar no que está para dizer,
Júnior responde: “Porque te quiero”.
Imediatamente
o Júnior completa com um “como amigo”, dizendo que “o ama como um amigo,
claro”, mas o Blas sabe da verdade, e eu morro de amores por aquele sorriso do
Blas, DE VERDADE! QUE COISA MAIS LINDA… então, dessa vez o Júnior cuida do
Blas, e novamente passa a noite na sua casa. Na manhã seguinte, Blas acorda com o cheiro de torrada queimada (“a la Júnior”), mas a intenção de Júnior
é boa, cuidando dele com visível amor… gostei particularmente do momento em que
Júnior lhe entrega uma camiseta para que ele se troque, e então finge que está
voltando para a cozinha, mas se detém no meio do caminho para olhar para ele. Porque é isso o que o
Júnior quer: olhar para o Blas, tocar o Blas, estar com o Blas. Mas ele não tem coragem de assumir isso
ainda. Mas o desejo é evidente, a cena é forte, e eu amei aquilo!
Júnior foi
às compras para preparar um café-da-manhã para o Blas, e é tão fofo como ele
diz que “comprou coisas que ele gosta de comer, e se o Blas não gostar de
alguma coisa, então ele sabe o que ele pode fazer: convidá-lo para vir ali com mais frequência”. OLHA AÍ A DICA, BLAS!
Amei também como Blas diz que a sua febre abaixou, e Júnior pergunta se “ele
pode ver”… naquela manhã, quem estraga o clima dos dois é Ailin, e eu fiquei
deveras IRRITADO com ela, porque ela foi muito chata. Primeiro, ela pergunta se
“interrompeu algo” e, depois, quando o Blas se recusa a beijá-la (porque
imagina o Júnior em seu lugar, aquele que ele realmente gostaria de estar
beijando), ela fica revoltada e vai embora brava, perguntando se “ele não gosta
nem um pouco dela” e pedindo que “ele seja sincero com ela” e tudo o mais… mas gente, de onde surgiu isso?
O Blas SEMPRE foi sincero com ela. Ele disse que era gay ANTES do primeiro encontro.
Ela que está sendo pateticamente insistente…
Mauro,
então, apronta outra das suas quando o Júnior chega em casa depois de passar as duas últimas noites fora… ele quer
saber se ele está com uma garota nova
e tudo o mais, mas Júnior, sem pensar em esconder a verdade, diz que estava na
casa de um amigo, o Blas. Mauro, NOJENTO, ao menos coloca toda o seu
desprezível preconceito para fora sem máscaras: ele diz que não gosta do Blas,
porque as pessoas dizem que ele é gay (novamente, não é a palavra que ele usa,
porque ele prefere ser agressivo e pejorativo, como qualquer homofóbico
nojento), e diz que “não quer que as pessoas os vejam juntos e pensem que ele
também é gay”. E o problema é que isso FAZ TÃO MAL A JÚNIOR! Ouvir algo assim
de alguém cuja aprovação ele busca (sem motivo algum, mas busca) é doloroso, e
esse deve ser o motivo para o Júnior se fechar novamente…
Infelizmente.
Júnior
pergunta “o que tem de errado nisso”, e Mauro volta àquele seu discurso
pavoroso de como “o seu filho é normal”,
como se o Blas não fosse… infelizmente, Júnior não tem a força necessária para
enfrentar o pai como deveria, mas ele ao menos defende o Blas e diz que “ele
também é normal”. Mas ele mente para o pai que gosta de garotas, e o Mauro faz uma verdadeira VIOLÊNCIA com ele
quando os dois estão juntos no parque… Mauro obriga o Júnior a ir falar com
duas garotas que estão no parque, para conseguir o número delas, e quando
Júnior não mostra disposição para fazê-lo, Mauro ainda pergunta “se ele gosta
ou não” e diz que, se ele “gosta”, então que “demonstre”. É a representação
clara de alguém doente, preconceituoso, antiquado… nojento. Como que para
despertar o Júnior, no entanto, quando ele leva a garota para casa, o Blas está
lá.
Eu odeio essa versão do Júnior.
Ele precisa aprender a ser ele mesmo.
Quem o amar assim, ótimo. Quem não o amar, nunca mereceu seu amor tampouco.
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