Parada Temporal – RETROSPECTIVA 2022

“We are revoltin’ children, living in revoltin’ times”

2022 foi um dos anos mais intensos dos últimos anos – e olha que viemos de uma leva de anos no mínimo complicados. Depois do desespero e da tristeza de uma pandemia que assolou o mundo em 2020 e nos deixou angustiados com uma sensação de impotência e nos levou muitas vidas, o ano de 2022 foi o ano mais “normal” que tivemos desde então, com os casos de Covid-19 finalmente retrocedendo graças à vacina… voltamos a ocupar as salas de cinema, as plateias de teatro, as arenas de shows, tudo aquilo que sempre amamos e sempre nos fez tão bem! Ao mesmo tempo, no entanto, tenho a impressão de que, mais do que nunca, os nervos estavam à flor da pele. Estávamos sensíveis, emocionalmente avariados, tentando passar por um ano cheio de eventos, como eleições mais tensas do que nunca e uma Copa do Mundo fora de época. Mas chegamos até aqui e temos muito que reviver!

Todo ano eu gosto de dizer que EU AMO ESSA ÉPOCA DO ANO. Esse é o momento em que eu gosto de parar e pensar em todas as coisas boas que pude viver, as oportunidades que tive, e penso com um friozinho na barriga no que vem pela frente… aqui no Parada Temporal, eu consigo relembrar o que assisti nos últimos 12 meses, e essa é sempre uma viagem que eu adoro fazer, e sempre te convido a vir comigo. Como eu digo há alguns anos no meu texto de aniversário do blog (em outubro, esse ano foram 12 anos!), habitamos muitos lugares diferentes através das coisas que amamos… e, por isso, existem muitos lugares nos quais podemos nos encontrar. Que o Parada Temporal seja, de certa maneira, esse lugar de encontro para todos que, assim como eu, amam filmes, séries, musicais, BLs – e um pouquinho de tanta coisa que nem posso listar!

Antes de iniciar a Retrospectiva de 2022, os convido a dar uma olhada nas demais Retrospectivas que foram postadas ao longo dos anos, desde o início do Parada Temporal, lá em 2010, porque a experiência é sempre bacana e nos arranca uns sorrisos. Aqui, um link para todas as Retrospectivas. Ou, se alguma te interessar em particular, aqui vai uma longa lista: Retrospectiva 2010, Retrospectiva 2011, Retrospectiva 2012, Retrospectiva 2013, Retrospectiva 2014, Retrospectiva 2015, Retrospectiva 2016, Retrospectiva 2017, Retrospectiva 2018, Retrospectiva 2019, Retrospectiva 2020 e Retrospectiva 2021. Tudo o que foi comentado no Parada Temporal estará com um link para a sua review, e você pode encontrá-la clicando no título do filme, série ou o que for que te interessa! Se te chamou a atenção e você ainda não leu, corre lá!

É só clicar e ler a postagem – não se esqueça de deixar seus comentários!

Me acompanha nessa viagem pelo ano de 2022?

 

FILMES

 

CINEMA

Apesar de vários filmes de streaming fazerem uma apresentação especial em algumas sessões de cinema exclusivas (para que, assim, possam se tornar elegíveis ao Oscar), vamos falar aqui sobre aqueles filmes que estrearam no cinema para o público em geral. Dentre os grandes blockbusters do ano, tivemos “Jurassic World: Domínio”, concluindo a nova trilogia iniciada em 2015, e, de certa maneira, concluindo também a história da trilogia original “Jurassic Park”, dos anos 1990. Não figura entre os melhores filmes do ano e teve uma aprovação baixíssima por parte da crítica (nem tanto por parte do público), mas tem um elemento nostálgico que funciona e, particularmente, eu sou apaixonado por esse universo. É mais fraco do que eu esperava, verdade, mas não é um filme ruim. Difícil dizer se um dia voltaremos a explorar essa franquia no cinema.

A Marvel, por sua vez, tampouco esteve no seu melhor ano. Concluindo a Fase 4, o estúdio lançou três filmes que dividiram opiniões. Primeiro, “Doutor Estranho no Multiverso da Loucura”, um dos filmes mais esperados do ano e que não entregou exatamente o que se esperava do “multiverso”, e não é o fanservice apaixonante que “Homem Aranha: Sem Volta para Casa” fora, mas é uma aventura bacana, a meu ver. Depois, tivemos “Thor: Amor e Trovão”, que foi duramente criticado pela maior parte do público, mas ganhou a aprovação de um grupo menor… é uma grande comédia pastelona, característica do Taika Waititi, que não se leva a sério, e entrega justamente o que prometeu, então eu dei boas risadas. Por fim, “Pantera Negra: Wakanda Para Sempre”, o grande desafio da Marvel, depois da morte de Chadwick Boseman. Um grande tributo ao ator e ao personagem.

O cinema também viu a estreia de projetos que não seguirão adiante, como é o caso de “Animais Fantásticos: Os Segredos de Dumbledore”. A franquia vem há anos enfrentando não apenas (mas também) problemas de roteiro, mas todo tipo de perrengue nos bastidores que não ajudou a franquia a decolar… as falas transfóbicas extremamente problemáticas da autora de Harry Potter causam o afastamento do público de um universo que é tão rico e tão cheio de coisas a se explorar. E, é claro, é impossível não pensar na tentativa de construção de um Universo Cinematográfico da DC, que está chegando ao fim graças às mudanças anunciadas por James Gunn, que pretende reiniciar essa tentativa em breve. Dentre as estreias do ano, vimos “The Batman”, protagonizado por Robert Pattinson, e “Adão Negro”, protagonizado por Dwayne Johnson.

Também tivemos “Uncharted: Fora do Mapa”, protagonizado por Tom Holland e baseado na franquia de jogos de sucesso, que é uma aventura interessante – nada extraordinário, mas legal de se assistir. Com um visual muito parecido, tivemos o inesperado “Cidade Perdida”, com a Sandra Bullock e o Channing Tatum, uma comédia divertidíssima cheia de risadas e de química entre os protagonistas, contando a história de uma escritora de uma série de livros eróticos de aventura que acaba em uma aventura real. Destaco, também, “Sonic 2”, um filme maravilhoso que é tão bom quanto o primeiro e deve pavimentar o caminho para que mais sequências com o personagem sejam produzidas, e “Morte no Nilo”, a nova aventura do detetive Hercule Poirot, baseado na obra de Agatha Christie, que garantiu o futuro da franquia, com um terceiro filme já confirmado.

No gênero suspense e terror, ganhamos “Chamas da Vingança”, uma adaptação fraquinha de uma obra de Stephen King – um filme inexpressivo, sem graça, sem clímax, e que vai ser facilmente esquecido… inusitadamente não chega nem a ser ruim, porque é fraco demais até para isso. “Morte Morte Morte” chamou mais a atenção, mas ainda não é exatamente o grande filme que eu esperava que fosse, mas entrega um bom mistério, brinca com o elemento de “quem matou”, e culmina em um final pertinente e curioso para o gênero. Por fim, talvez o que mais fez barulho no gênero em 2022 foi “O Telefone Preto”, e todo o reconhecimento é MERECIDÍSSIMO, porque é um dos melhores suspenses que eu já assisti na vida. Um filmaço do início ao fim, uma construção incrível do mistério, da tensão da fuga, um final impressionante… um dos melhores do ano!

Além do excelente “O Telefone Preto”, que faz parte da minha lista de favoritos, ainda tivemos bons filmes como “Eduardo e Mônica”, filme brasileiro baseado na música icônica do Legião Urbana e que foi lançado lá no comecinho do ano; “Elvis”, também do mundo da música, uma cinebiografia inusitada, inteligente e envolvente de Elvis Presley, o Rei do Rock, de que gostei demais; “Lightyear”, o retorno da Pixar ao cinema, sendo supostamente o filme que Andy viu na década de 1990 e que o deixou encantado pelo personagem Buzz Lightyear… um filme diferente de outros do estúdio, mas uma ficção científica de respeito; e “Mais Que Amigos”, uma comédia romântica gay que aborda assuntos pertinentes referentes à comunidade LGBTQIA+, e que me trouxe várias risadas, algumas lágrimas e bastante reflexão. Dicas a serem marcadas.

Por fim, duas estreias MARCANTES do cinema e que são dois dos meus filmes favoritos no ano, bem como merecedores de Oscar. Primeiro, menciono “A Mulher Rei”, um drama histórico ambientado na África Ocidental do Século XIX, contando a história das Agojie, um grupo de mulheres guerreiras do Reino de Daomé; filme belíssimo, intenso, com muita emoção e sequências de ação impressionantes. Depois, menciono o impecável “Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo”, o surpreendente filme que abordou o multiverso, “tema do momento”, como nenhum outro, entregando uma história coesa, criativa, inteligente e emocionante… tudo ao mesmo tempo, uma verdadeira revolução; facilmente um dos melhores filmes que eu já vi NA VIDA, e só de pensar nele eu já abro um sorriso sincero no rosto. Fica a dica para quem ainda não viu!

Por fim, menciono três filmes que, no momento em que escrevo essa Retrospectiva, eu ainda não tive a oportunidade de assistir, mas cujas reviews eu trarei em breve: “Mundo Estranho”, a nova animação da Disney que não teve a recepção que se esperava e parece ter “passado batido”, com alguns comentários a respeito de sua inexpressividade, mas como ainda não vi, não posso tirar conclusões; “Pronto, Falei”, comédia brasileira protagonizada pelo lindo do Nicolas Prattes, de quem eu sou fã há algum tempo (eu o reconheci como o Monstro no The Masked Singer muito no início da temporada!), mas que ganhou notória popularidade com seu papel em “Todas as Flores”; e, é claro, “Avatar: O Caminho da Água”, nova produção do James Cameron que promete ser um ESPETÁCULO VISUAL… Pandora é realmente um universo fantástico e incrível!

 

NETFLIX

Costumo abrir uma aba da Retrospectiva para as produções da Netflix que acompanhei durante o ano… e a Netflix é uma das maiores produtoras atuais de comédias românticas, um gênero que eu ADORO – há certa previsibilidade nos roteiros que os tornam clichês, mas, ao mesmo tempo, os tornam confortáveis, então eu amo assistir em um dia chuvoso com uma pipoquinha, por exemplo. Temos filmes como “Combinação Perfeita”, com Victoria Justice e Adam Demos no interior da Austrália, em uma fazenda produtora de vinho; “Tratamento de Realeza”, que se destaca pela leveza e bom-humor e por Mena Massoud e Laura Marano, elenco que eu já amo de outras produções; e “Amor em Verona”, com Kat Graham e Tom Hopper, que se destaca pelo visual encantador da Itália e pelas deliciosas referências a “Romeu e Julieta”, de Shakespeare.

Em se tratando de comédia, também pudemos assistir a “De Volta ao Baile”, um filme divertidíssimo sobre uma líder de torcida que passou muitos anos em coma e quer, agora, voltar para a escola para alcançar seus sonhos, mas as coisas mudaram muito desde o início dos anos 2000 – hilário e brincando com a cultura de duas décadas atrás com muito bom-humor e um tom de nostalgia e inevitável deboche, além de uma trilha sonora excelente! Destaco, ainda, romances dramáticos de adolescentes ou jovens adultos, como “Ainda Estou Aqui”, protagonizado por Joey King e Kyle Allen, que é uma história tocante e sensível sobre traumas de infância, bloqueios emocionais e luto, e “Depois do Universo”, filme brasileiro protagonizado por Giulia Be e Henrique Zaga, que é um daqueles filmes lindos e melancólicos, com a dose certa de romance e drama.

Embora não tenha sido necessariamente “o ano dos musicais” (2021 é que trouxe grandes adaptações de musicais da Broadway para filme), a Netflix nos trouxe em 2022 a adaptação de “13: O Musical”, que não é o filme que eu esperava, tem problemas de direção, roteiro e ritmo, e deixa muito a sensação de que falta profundidade, mas a trilha sonora é apaixonante. Outro filme que ficou aquém das minhas expectativas foi “Terra dos Sonhos”, talvez porque tenha sido lançado no mesmo ano da maravilhosa série “The Sandman” (falarei mais abaixo), talvez porque realmente faltou magia ao explorar esse mundo dos sonhos, não sei. E “Justiceiras”, protagonizado pela poderosa dupla Camila Mendes e Maya Hawke, e que é uma deliciosa e competente comédia adolescente sobre vingança, nos moldes que tornaram filmes como “Meninas Malvadas” clássicos.

Grandes produções da Netflix no ano de 2022: “Enola Holmes 2”, a aguardada sequência do filme de 2020, que traz mais um caso desvendado pela detetive interpretada por Millie Bobby Brown, em um universo interessante e carismático e uma narrativa eletrizante e divertida, com direito a muita quebra da quarta parede, o que eu adoro; “O Projeto Adam”, uma comédia de ação e ficção científica que eu adorei, e que é protagonizada por Ryan Reynolds e Walker Scobell, que será o ator a interpretar Percy Jackson na aguardada série que está por vir na Disney+; e, é claro, “PINÓQUIO por Guillermo del Toro”, a excelente animação em stop motion do conceituado diretor, que traz a história em uma roupagem sincera, emocionante, divertida e dolorosa, como a história do Pinóquio exige que ela seja… certamente, um dos melhores filmes do ano.

Por fim, “Glass Onion: Um mistério Knives Out”, filme que ficou com o pior título possível no Brasil, e que é a sequência do aclamado “Entre Facas e Segredos”, de 2019. Enquanto as histórias de Hercule Poirot se tornam uma franquia do cinema, mistérios solucionados pelo investigador Benoit Blanc, interpretado por Daniel Craig, também ganham destaque em narrativas que conseguem ser simultaneamente uma homenagem aos clássicos de Agatha Christie e Conan Doyle e uma história moderna, inusitada e cheia de novidades. Por fim, nas produções da Netflix do ano, destaco o nosso QUERIDO PRESENTE DE NATAL do último dia 25, a adaptação de “Matilda: O Musical”, que é algo pelo qual eu passei meses esperando, e foi uma experiência arrebatadora – afinal de contas, eu sou fã do livro de Roald Dahl de 1988, do filme de 1996 e do musical de palco de 2010.

Como não amar?!

 

DISNEY+ e OUTROS STREAMINGS

Vamos começar tirando do caminho e comentando brevemente o live-action de “Pinóquio”, que deixa bastante a desejar, ainda mais no mesmo ano em que Guillermo del Toro lançou uma versão perfeita da história, com técnicas de animação e roteiro impecáveis. Antes de a Pixar retornar para o cinema com “Lightyear”, tivemos o lançamento de “Red: Crescer é uma Fera” direto no Disney+, e eu sou muito suspeito para dizer porque eu adoro a Pixar e todos os filmes que ela traz, mas há um quê de nostalgia bem gostoso em “Red” que me fez gostar ainda mais do filme! Gostei muito, também, de “Apresentando, Nate”, sobre um garoto que faz de tudo para ir a Nova York para audicionar para uma montagem musical de “Lilo & Stitch”… fofo, divertido, emocionante e cheio de referências que são um presente a todos os fãs de musicais da Broadway.

2022 também foi o ano da NOSTALGIA nos filmes lançados no Disney+, e trago dois filmes clássicos e amados que foram “trazidos de volta” em sequências depois de muitos anos. Primeiro, “Abracadabra 2”, sequência do filme de 1993, que traz o elenco original de volta para conduzir uma história incrível que é tanto nova e interessante quanto respeitosa com o que foi feito antes, um verdadeiro tributo a esse filme amado pelo público, o exemplo de como uma boa sequência deve ser feita. Depois, “Desencantada”, sequência de “Encantada”, de 2007; é uma sequência diferente de “Abracadabra 2”, indo em uma direção distinta, mas que é o que cabe aos personagens naquele momento da vida, já que para eles 10 anos se passaram desde o filme original… nada será como “Encantada”, que é, para mim, revolucionário e um marco no gênero, mas é uma sequência bacana sim.

Lançado direto para DVD e depois pela HBO Max, tivemos “Doces ou Travessuras, Scooby-Doo!”, filme especial de Halloween com os personagens do desenho, e que se destaca por trazer uma Velma bissexual que fica encantada por Coco Diablo. E, agora, PRECISO DE MUITO DESTAQUE AQUI: “Fire Island: Orgulho & Sedução”, um dos meus filmes favoritos no ano… não, mais do que isso, um dos meus filmes favoritos na VIDA. Com muito romance, bom humor, drama e carinho, “Fire Island” é a adaptação moderna e gay de “Orgulho & Preconceito”, romance clássico de Jane Austen, e ainda me fascina a maneira como a história é facilmente reconhecida como a do romance clássico, mas como ela parece atual e perfeitamente cabível a esses personagens e a esses cenários. Nada do que eu diga vai conseguir expressar o tamanho do meu amor por esse filme… só assistam!

 

FILMES NATALINOS

Foi um ano em que vi poucos filmes natalinos, mas vou registrar os três, cada um de um gênero diferente. Primeiro, a típica comédia romântica natalina protagonizada por Lindsay Lohan e Chord Overstreet: “Uma Quedinha de Natal”. Depois, um romance dramático protagonizado por Justin Hartley e Barrett Doss: “O Diário de Noel”, que trouxe boas surpresas e uma história muito boa. E, por fim, o meu filme favorito de Natal do ano: “Spirited: Um Conto Natalino”, lançado pela Apple TV+, é uma comédia musical protagonizada por Will Ferrell e Ryan Reynolds, e que eu AMEI do início ao fim. É uma espécie de releitura curiosa de “Um Conto de Natal”, do Charles Dickens, mas é também um tipo de sequência da história original, tudo com muita criatividade, um humor acertado e números musicais impressionantes (não paro de ouvir às músicas desde que assisti ao filme).

 

SÉRIES

 

Séries finalizadas em 2022

Gosto muito de quando séries chegam ao fim tendo a sua última temporada planejada como tal, e 2022 foi o momento de nos despedir de três séries que se encerraram na sua terceira temporada. Primeiro, nos despedimos de “Love, Victor” em junho, mês do orgulho LGBTQIA+, e é uma pena que eu tenha considerado o roteiro dessa terceira temporada tão fraquinho, depois de duas temporadas muito boas, mas continua sendo uma série muito importante na minha vida, porque falou muito comigo, me reconheci demais em personagens e situações em mais de um momento (reviews sempre bem pessoais sobre essa série). Depois, nos despedimos de “Control Z” em julho, e embora a série não seja nenhum grande primor imperdível, eu gostava dos personagens e gostei de poder encontrá-los uma última vez antes de me despedir deles.

Por fim, agora em dezembro, nos despedimos da MARAVILHOSA “His Dark Materials – Fronteiras do Universo”, que é uma das séries que eu mais amo no mundo, até por ser baseada em uma das sagas literárias que eu mais amei ler na vida, de Philip Pullman. A terceira temporada, com oito episódios adaptando “A Luneta Âmbar”, o último livro da trilogia, “encerra” a jornada de Lyra Belacqua e Will Parry, a batalha do Lorde Asriel contra a Autoridade, e leva a Dra. Mary Malone finalmente ao encantador mundo dos mulefas, uma experiência verdadeiramente arrebatadora – série recomendadíssima do início ao fim, tanto no livro quanto na adaptação. Ainda não se descarta a possibilidade de uma adaptação de “O Livro das Sombras”, nova trilogia de Philip Pullman no mesmo universo, cujo terceiro livro ainda nem foi lançado.

 

Séries novas e encerradas em 2022

Aqui nos deparamos com novidades de 2022 que já chegaram ao fim – podem ter sido canceladas após apenas uma temporada, como é o caso de “Blockbuster”, da Netflix, comédia com uma proposta interessante, mas que não era boa o suficiente, ou que foram planejadas originalmente para contarem com apenas uma temporada mesmo, como é o caso de “Moon Knight”, uma das séries da Fase 4 do Universo Cinematográfico da Marvel, lançada pela Disney+. Apesar de amar os personagens da Marvel e de sempre assistir aos lançamentos de filmes da empresa, o mundo das suas séries é um pelo qual eu pouco me aventurei, mas o Cavaleiro da Lua é um personagem que eu conheço desde 2015 e do qual eu gosto bastante, além de a série ter toda uma pegada de mitologia egípcia que me fascina… se nada mais te interessar, a atuação do Oscar Isaac deve ser o suficiente – ele arrasa!

Também menciono “Parallèles (Universos Paralelos)”, uma série francesa feita para o Disney+ sobre, como o título em português entrega, universos paralelos – tem uma premissa bacana que me lembra um pouco “Awake” (série que eu amo!), e uma abordagem mais adolescente de um tema que está bastante em voga, mas é bem bacana e bem curtinha, vale a pena. Com muita dor no coração, também menciono nessa seção da Retrospectiva a querida “The Time Traveler’s Wife”, uma série que eu espero há anos porque sou muito apaixonado pelo livro “A Mulher do Viajante no Tempo”, de Audrey Niffenegger, e embora a série da HBO Max tenha feito um trabalho excepcional adaptando o livro (Steven Moffat à frente) e a série esteja incrível em todos os sentidos, ela foi cancelada… faltou tão pouco do livro a ser adaptado que eu queria muito um episódio especial para encerrar, como foi com “Sense8”.

Quem sabe um dia?

Por fim, dentre as novidades já encerradas, trago “Turma da Mônica: A Série”, uma das melhores surpresas do ano – mantendo o elenco de “Laços” e “Lições”, a série traz uma história original incrível que aproveita muito bem os personagens de Maurício de Sousa, cria um ambiente acolhedor e nostálgico e se torna uma das melhores séries do ano, facilmente… infelizmente, embora muitas outras produções com a turma estejam nos planos, o elenco atual não será mantido e, por isso, a série só conta com uma temporada – uma escolha que não agradou ao público já afeiçoado a esses rostos e atuações, mas que é uma estratégia comercial inteligente pensando a longo prazo, por mais que nos doa admitir. Fico realmente triste porque a trilogia dos Irmãos Cafaggi não será inteiramente adaptada para o cinema e acredito que o elenco podia ainda fazer um filme de “Lembranças” antes da troca.

Mas não vai acontecer.

Por fim, adiciono aqui dois tokusatsus. Depois do fim de “Zenkaiger”, a nova temporada de Super Sentai foi “Avataro Sentai DonBrothers”, e embora ela deva acabar ali por fevereiro de 2023, já estamos em reta final e começando a nos despedir dos personagens… é o melhor Super Sentai de todos os tempos? Não. Mas eu preciso dizer que gostei bastante da história e da condução, embora tenha sido muito mais impactante na sua primeira metade do que é atualmente – vamos ver o que os últimos episódios têm a nos entregar. Por fim, “Kamen Rider Black Sun”, uma produção para celebrar os 50 anos da franquia “Kamen Rider”, com uma minissérie de 10 episódios de aproximadamente 40 minutos. Tem uma pegada mais adulta (brutal e sombria) e uma discussão política evidente que, particularmente, me chamou muito a atenção!

 

Outras novidades de 2022

Fora todas as séries que, por um motivo ou outro, eu não consegui nem começar a assistir, percebo que foi um ano bem rico em novas produções… fora as já mencionadas, inicio essa parte trazendo séries que eu acabei não vendo até o fim. Dentre elas, “A Lenda do Tesouro Perdido: No Limiar da História”, que embora tenha um tema que me interessa muito e um primeiro episódio pelo menos interessante, não foi o suficiente para me prender e fazer retornar. “Guillermo del Toro’s Cabinet of Curiosities”, que me chamou muito a atenção por causa do nome do diretor no título, mas não era exatamente o que esperava: vi alguns episódios que mais me geraram curiosidade. Por fim, “The Winchesters”, um spin-off de “Supernatural” do qual eu gostei bastante na estreia, e só não mantive na lista porque a CW faz séries infinitas e de temporadas longas e não quero me comprometer por tanto tempo.

A Netflix lançou a audaciosa “Rebelde”, que tinha o intuito de trazer “uma nova geração” do Elite Way School em uma espécie de sequência da versão mexicana da novela, mas embora eu tenha ido de coração aberto e a série tivesse potencial, ela começa fraca e desanda totalmente na segunda temporada, que eu achei pavorosa. Na Disney+, vimos uma produção brasileira do Miguel Falabella, “O Coro: Sucesso, Aqui Vou Eu”, que não deve agradar a todos os públicos e tem alguns pequenos problemas, mas também tem artistas como a Karin Hills no elenco (!), e um tributo bonito à história da música brasileira, então eu gostei. Também na Disney+, um grande destaque do ano para mim: “Papás por Encargo”, protagonizada por Jorge Blanco, Lalo Brito e Michael Ronda… uma comédia leve, divertida e emocionante, daquelas de aquecer o coração e colocar um sorriso no rosto (e lágrimas nos olhos).

Também tivemos “Obi-Wan Kenobi”, uma série que não agradou a todo o público, e talvez não esteja no nível de outras séries desse universo, como “The Mandalorian” e “Andor” (ainda quero ver essa última), mas foi a primeira série do universo de “Star Wars” que eu assisti, então gostei. Obi-Wan é um nome poderoso na franquia, e foi ótimo ver Ewan McGregor retornar ao personagem que tinha interpretado pela última vez em 2005, e mesmo que não houvesse muito para onde se ir com o roteiro, já que ele se passa entre “A Vingança dos Sith” e “Uma Nova Esperança”, foi ótimo estar de volta, ver o Darth Vader, lutas de sabres-de-luz… enfim. E “How I Met Your Father”, com a Hillary Duff, que vem com uma expectativa e uma cobrança imensas sobre ela, por ser um spin-off de uma série de sucesso, mas que se saiu bem na sua primeira temporada, garantindo uma segunda.

De agora em diante, as minhas favoritinhas do ano (embora incluam aqui, também, “Papás por Encargo”). Começo falando a respeito de “O Senhor dos Anéis: Os Anéis de Poder”. Eu sou APAIXONADO pelo universo de J.R.R. Tolkien e pelas adaptações cinematográficas de Peter Jackson no início dos anos 2000, por isso foi INCRÍVEL retornar à Terra-Média, em uma série que faz jus ao universo ao qual pertence… sentimos que aquilo é Tolkien, que aquilo é a Terra-Média, em todos os momentos, além de que é visualmente uma das coisas mais lindas que eu assisti nesse ano! Tem um ritmo mais lento do que algumas pessoas esperavam, talvez, mas tem tudo a ver com a maneira de “O Senhor dos Anéis” contar história, e como é uma produção idealizada para cinco temporadas, eu gostei de como as coisas estão sendo feitas com calma. Está muito bom!

Falando em universos fantásticos de grandes autores que ganharam vida, falemos de “The Sandman”, a adaptação da Netflix para a aclamada HQ de Neil Gaiman que revolucionou o gênero e é, até hoje, uma das melhores e mais importantes produções dos quadrinhos. A série adapta com maestria os dois primeiros arcos (“Prelúdios & Noturnos” e “Casa de Bonecas”), e entrega aquele episódio MEMORÁVEL da Morte, no meio da temporada. Incrível. Com “Star Trek” ganhando cada vez mais espaço nos últimos anos, ganhamos uma nova produção da franquia trazendo a época em que Pike foi o Capitão da USS Enterprise… “Star Trek: Strange New Worlds” tem uma primeira temporada PERFEITA (minha produção favorita da franquia em anos) e eu assisti a todos os episódios absolutamente feliz pela maneira como a série nos remete aos sentimentos da série original. Ótimos Pike e Spock, e até uma participação do futuro Capitão Kirk!

Queridíssimas dos últimos meses, e com reviews bem recentes no Parada Temporal: “1899”, dos mesmos criadores de “Dark”, que retornam com mais um mistério instigante e uma série visualmente impressionante… gostei muito de como a série começa parecendo um mistério em um navio do fim do Século XIX, e termina investindo em conceitos de ficção científica de que gosto bastante, nos guiando por um caminho inicialmente inesperado, mas vou parar os comentários por aqui, para não dar spoilers a quem não viu e ainda pretende ver; e “Wandinha”, a série protagonizada por Jenna Ortega no papel de Wandinha Addams, trazendo de volta para uma produção live-action os queridos personagens da Família Addams, que costumam ser sempre um sucesso! Parece, inclusive, que a segunda temporada vai explorar mais dos demais personagens.

Por fim, três produções LGBTQIA+ que são MEUS AMORES de 2022. “Heartstopper”, baseada nos quadrinhos de Alice Oseman, que é uma história adolescente extremamente sensível, cuidadosa e carismática sobre amor e descobertas, com representatividade bissexual no protagonismo do roteiro. “Uncoupled”, protagonizada por Neil Patrick Harris, que conta a história de um homem gay próximo aos 50 anos e que acabou de ser deixado pelo namorado depois de 17 anos, e traz algumas realidades duras, mas com muito bom-humor, da comunidade gay. E, agora no finzinho do ano, a incrível “Smiley”, com Carlos Cuevas e Miki Esparbé, uma comédia que é divertida e emocionante, contando uma história de amor nessa época de fim de ano, cheia de encontros e desencontros… risadas e lágrimas garantidas, bem como verdades da nossa realidade jogadas em nossa cara. Maravilhosa!

 

Menções honrosas

Normalmente, a parte de séries da Retrospectiva fica restrita para séries que chegaram ao fim naquele ano, ou novidades – mas há algumas séries que, por um motivo ou outro, eu gostaria de citar aqui, a começar por duas que demoraram muito para lançar uma nova temporada e precisam ser comentadas. Primeiro, “Stranger Things”, que chega à sua quarta temporada e continua impecável: temporada mais sombria e mais intensa até aqui, com direito a novos personagens pelos quais nos apaixonamos, desenvolvimento daqueles que já conhecíamos, e um dos momentos mais emocionantes da dramaturgia, protagonizado por Max em sua batalha contra Vecna. E, depois, “Alice in Borderland”, que retorna depois de uma espera de dois anos, nos mostrando que, apesar da demora, valeu a pena esperar. Como é bom estar de volta a esse universo!

Com uma espera um pouco menor, gostaria de mencionar também a segunda temporada de “Young Royals”, que me pareceu tão boa ou ainda melhor do que a primeira, e contou com um final empolgante que nos deixa ansiosos por mais (terceira temporada já confirmada), mas não nos deixa tão de coração partido quanto o fim da primeira temporada. “Raven’s Home”, que chega à sua inesperada quinta temporada com uma total reformulação da série, levando Raven de volta para a sua casa da adolescência em San Francisco, e foi uma mudança muito bem-vinda, porque a série tem ares de “As Visões da Raven” além da nostalgia e está funcionando muito bem! E, é claro, a despedida de Jodie Whittaker como a Doctor em “Doctor Who”, e temos muitas novidades pela frente na série, mas vou comentar mais a respeito disso na postagem de Ano Novo.

 

Revisitas

Tenho revisitado algumas séries de que gosto bastante e sobre as quais nunca escrevi para o blog ou escrevi há tanto tempo que é melhor ignorar que aqueles textos existem. No início do ano, terminei de comentar a primeira temporada de “Merlin”, e até agora não tive a oportunidade de retornar a ela, mas consegui recomeçar “Crazy Ex-Girlfriend”, que eu adoro, bem como seguir firme na minha maratona de “Lost” – atualmente, estou postando a respeito da quinta temporada da série no Parada Temporal, e essa é a minha temporada favorita de todas, foi um prazer retornar a ela. Por fim, no ano em que a série completou seus 10 anos, retornei à primeira temporada de “Smash”, uma das minhas séries musicais favoritas de todos os tempos, mostrando os bastidores e os dramas da montagem de um musical na Broadway sobre Marilyn Monroe.

Segunda temporada em breve. Amo “Hit List”.

 

BLs

 

Ok, ESSE É MEU MOMENTO. Separo os BLs das demais séries por um motivo muito simples: infelizmente, eu não consigo assistir a todos os BLs que gostaria, mas gostaria de mencionar todos que assisti e sobre os quais escrevi ao longo do ano nessa Retrospectiva, independente de eles serem realmente de 2022 ou não. Por isso, vou começar por BLs que não foram lançados nesse ano. Finalmente tive minha primeira experiência com “HIStory”, por exemplo, e assisti a dois excelentes arcos: primeiro, “HIStory: Right or Wrong”, que conta a história de Fei Sheng Zhe, um rapaz que se apaixona por Shi Yi Jie, seu professor universitário; depois, “HIStory: Crossing the Line”, que conta o romance lindo, fofo e emocionante entre Yu Hao e Zi Xuan, com muitos suspiros e muito vôlei. Adoro as produções taiwanesas, e foram duas histórias INCRÍVEIS de se acompanhar, ambas de 2018.

Também tive a oportunidade de assistir dois BLs aclamados e que são merecedores mesmo de todos os elogios possíveis. Primeiro, “1000 Stars”, de 2021, protagonizado por Earth e Mix e com direção de Aof, o mesmo diretor de “Bad Buddy”, que é uma história lindíssima sobre um rapaz que recebe um transplante de coração e decide ir ensinar em uma aldeia, onde ele se apaixona por um guarda. O desenvolvimento é incrível, a química entre os atores também… é uma delícia acompanhar o romance de Phupha e Tian – mas não se engane, haverá lágrimas envolvidas. Depois, “Manner of Death”, de 2020, protagonizado por Max e Tul, um dos casais mais memoráveis do mundo BL: um suspense incrível e uma história madura que envolve investigações de assassinato, crime, mistério e um romance quente entre um médico e um homem que quer protegê-lo conforme ele se aproxima de respostas.

Ótimo BL!

E, agora, vamos às produções de 2022… e vou começar pela GMM. Earth e Mix protagonizam um BL de troca de corpos, “Cupid’s Last Wish”, que demorou a ter distribuição internacional graças a um acordo do estúdio com a Disney+, mas que finalmente chegou aos fãs, trazendo uma história que não é tão boa quanto “1000 Stars” (não passa nem perto), mas é bom rever os meninos, e eu gosto da ambientação. “Enchanté”, por sua vez, não figurou nos “destaques do ano”, mas Force e Book protagonizam uma história leve, divertida e despretensiosa, com uma busca legal, um romance bonito e uma boa reviravolta… nunca falhava em colocar um sorriso no meu rosto. Por fim, “Vice Versa”, primeiro BL de Jimmy e Sea, que sofreu com as altas expectativas e não entrega a história com toques de ficção científica que eu, particularmente, esperava com a temática de universos paralelos, mas é legal a seu modo.

Também tivemos “First Love Again”, a história de um “primeiro amor” que leva três vidas para se concretizar (!), com Yeon Seok sempre buscando Ha Yeon, para tentar viver esse grande amor… é curto, leve, fofinho e divertido, gostei bastante. “Cutie Pie”, a história de um “casamento arranjado” entre um cara aparentemente “certinho” que esconde ser um cantor, baterista e motoqueiro, e um homem de negócios que não é tão rígido quanto parece; tive alguns problemas em relação a alguns pontos do roteiro e principalmente em relação ao ritmo, mas é legal… além de que o Zee Pruk é muito bonito e as cenas hot de “Cutie Pie” certamente valem a pena! E “Plus & Minus”, um dos meus favoritos no ano (Taiwan sempre entregando tudo!): é carismático, divertido, lindo, emocionante, com excelentes personagens, atuações e desenvolvimento, além do melhor final de BL que eu já vi. Muito muito bom!

Por fim, menciono “You’re My Sky”, um BL que se passa em uma faculdade de esportes e que me cativou mais do que o esperado (o casal protagonista nem é meu favorito, mas temos outros dois casais muito interessantes, com destaque para a história que talvez ninguém esperasse que ia dar tão certo, de um garoto que se apaixona pelo namorado de sua irmã), e “Dear Doctor, I’m Coming for Soul”, que é facilmente um dos melhores BLs do ano, com uma temática curiosa e instigante: um médico disposto a salvar todas as vidas que conseguir que se apaixona por um ceifador que ele misteriosamente pode ver… “Dear Doctor” mescla diversão com um drama denso e surpreendente em vários momentos, entregando uma história consistente, bonita, com desenvolvimento, e um romance daqueles que nos fazem sorrir e chorar – às vezes as duas coisas ao mesmo tempo.

 

NOVELAS

 

Sou um noveleiro de plantão, como quem acompanha o Parada Temporal deve saber, até pelas minhas postagens no Cantinho de Luz e no Além do Cantinho de Luz, mas estou aqui, agora, para falar de produções de 2022 que acompanhei e cujas reviews vocês podem encontrar no Parada Temporal: “Além da Ilusão”, novela protagonizada por Larissa Manoela e Rafa Vitti, que eu gostava demais no começo, mas na qual comecei a ver muitos problemas eventualmente, principalmente em relação ao protagonista e à maneira como ele era escrito; e “Os Ricos Também Choram”, novo projeto da “Fábrica de Sonhos”, que visa apresentar uma releitura mais curta de novelas clássicas – nesse caso, uma novela de 1979, mas cuja história ficou muito famosa pela versão de 1995 protagonizada por Thalía: “Maria do Bairro”. No próximo ano, espero comentar ainda mais duas produções de 2022: “Todas as Flores”, novela de João Emanuel Carneiro direto para o Globoplay que está dando o que falar (a segunda parte estreia em abril, vocês verão postagens da primeira parte antes disso por aqui), e “A Madrasta”, mais uma releitura de novela clássica da “Fábrica de Sonhos”.

 

PARADA TEMPORAL

 

Em 2022, o Parada Temporal chegou a uma celebração interessante: 12 anos de existência e a marca de 10 MIL POSTAGENS. E eu estava muito ansioso para poder celebrar esse momento, que aconteceu lá em outubro. Atualmente, o blog conta com quase 10.300 postagens, e passa das 7 milhões de visitas. Gostaria muitíssimo de agradecer a todo mundo que, de um jeito ou de outro, faz parte do Parada Temporal comigo – agradecer cada comentário que por ventura foi deixado em alguma postagem, agradecer aos leitores que estão me acompanhando há bastante tempo, dar as boas-vindas a quem chegou por acaso durante esse ano, por um motivo ou por outro, e acabou gostando do conteúdo e ficando por aqui… como eu sempre digo: MUITO OBRIGADO A TODOS! O Parada Temporal é uma espécie de registro pessoal, mas, ao mesmo tempo, chegou a pessoas, e é ótimo poder compartilhar essas opiniões e paixões!

 

Quando falo sobre a escrita do Parada Temporal atualmente, gosto de falar sempre sobre o Cantinho de Luz e o Além do Cantinho de Luz, duas páginas que eu criei há alguns anos e que são, atualmente, uma grande parte da minha escrita… no CANTINHO DE LUZ, cujo título foi inspirado por “Chiquititas”, que fez parte de minha infância lá entre 1997 e 2001, retorno e o convido a retornar comigo a produções que, de um modo ou de outro, marcaram época no passado – falo de filmes, séries, novelas, livros… qualquer coisa que tenha um gostinho de nostalgia e nos leve de volta no tempo! Durante esse ano, por exemplo, retornei a “Abracadabra”, enquanto me preparava para a sequência, quase 30 anos depois, e à trilogia “O Senhor dos Anéis”, já que estávamos nos preparando para retornar à Terra-Média através da nova série da Prime Video.

Ainda no Cantinho de Luz, retornei mais uma vez ao “Sítio do Picapau Amarelo”, através de duas histórias da primeira versão da Rede Globo (que completou 45 anos nesse ano!), “Cupido Maluco” e “O Outro Lado da Lua”, e do restante das postagens da Quinta Temporada da segunda versão, de 2005, “O Preço do Verdadeiro Amor”. Nas Séries do Cantinho de Luz, retornei a “Phil do Futuro” e a “What I Like About You”, além de comentar aquele crossover maravilhoso de três séries de sucesso do Disney Channel: “That’s So Suite Life of Hannah Montana”, unindo “As Visões da Raven”, “Zack & Cody: Gêmeos em Ação” e “Hannah Montana”. Por fim, na seção dedicada a “Power Rangers”, terminei os comentários de “Beast Morphers” e comentei a primeira temporada de “Dino Fury”, além de comentar “Ninja Storm” (uma das minhas três temporadas favoritas) e “Dino Thunder”.

Ano que vem tem mais!

No ALÉM DO CANTINHO DE LUZ, que eu defino como um spin-off do Cantinho de Luz em constante transformação, comentei a segunda temporada de “GO! Vive a Tu Manera”, além do especial “GO! Festa Inesquecível”, e a segunda temporada de “BIA”, bem como o especial “BIA: Um Mundo do Avesso”. Nas Novelas do Além do Cantinho de Luz, pude terminar de comentar “¿Quién es Quién?”, protagonizada por Eugenio Siller e uma das minhas novelas de gêmeos favoritas, e “A Favorita”, que esteve esse ano no Vale a Pena Ver de Novo e é uma das novelas de que mais gosto. Além disso, o Além do Cantinho de Luz ganhou uma novidade nesse ano com a estreia de uma seção dedicada a “Malhação” (clique aqui para ler o texto de apresentação), onde pretendo comentar várias temporadas… e comecei por “Malhação 2008”, que completou 15 anos da estreia em outubro – vocês ainda verão muitas postagens futuramente!

 

Agora é hora de me despedir, com a sensação de dever cumprido aqui pelo Parada Temporal. Encerramos mais um ano, cheio de postagens, de novidades, e aguardamos as novidades de 2023 a partir de amanhã mesmo… como sempre, é um prazer muito grande poder compartilhar esse momento com vocês através dessa “Retrospectiva”: revisitamos nosso ano, relembramos nossas histórias, tudo o que vivemos juntos. Obrigado por terem ficado comigo até agora e, mais do que isso, obrigado por terem nos acompanhado ao longo do ano. Leitores do Parada Temporal, novamente eu digo: MUITO OBRIGADO! O blog certamente não seria o mesmo sem vocês e vocês me proporcionaram momentos incríveis em 2022! Algo que eu venho dizendo todo ano: eu adoro estar aqui com o Parada Temporal, e é muito bom saber que há pessoas aí do outro lado que curtem esse trabalho! Deixem seus comentários, eles são muito importantes: queremos saber suas opiniões, sugestões, indicações…

 

Tenham um FELIZ ANO NOVO!
Esperamos por vocês em 2023!

 

Comentários

  1. Previsão para voltar com Raven's Home? Fico triste por ter parado na metade da temporada praticamente, justo quando viriam eps maravilhosos. Queria ver você comentando o retorno de Leonardo Stevenson, Raven no espaço, a visita da Chelsea, a discriminação racial que Booker sofre, o caso do hambúrguer gigante, a volta da Donna Cabonna, o dia com os Baxters presos no porão, a volta da Tanya, e a visita de natal de Betty Jane e Delroy.

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    1. Oi! Eu também fiquei bem triste de "parar no meio do caminho", mas Raven's Home é aquele problema que eu já te falei: essa eu preciso da legenda e o site em que eu baixava legendas não tem mais e o que você me passou infelizmente está com as legendas caídas... vou voltar sim, assim que eu conseguir, mas talvez precise esperar o lançamento oficial na Disney+ do Brasil.

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  2. Feliz ano novo para você também Jefferson, apesar de não comentar muito, leio suas postagens todos os dias e adoro !!! Estou ansiosa para as sua próximas postagens de 2023!!

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    1. Ai, que legal! Muuuito obrigado pelo comentário! Feliz ano novo de novo!
      Amanhã tem a tradicional postagem de Ano Novo... é bem mais curtinha e simples que essa, mas tem um pouquinho do que estou esperando estrear e planejando postar! :)

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