SIMONA – A viagem de Blas e Júnior
Longe de todo o mal… ou quase.
As coisas
não devem ser fáceis para Blas e Júnior, mas eu quero que o roteiro se mantenha
como está atualmente: com os dois
enfrentando as adversidades juntos. Afinal de contas, eles se amam e
merecem estar juntos, merecem ser felizes, e isso não quer dizer que eles não
terão que enfrentar problemas – afinal de
contas, uma novela só se sustenta por causa das complicações. Mas não
existe, na vida de Júnior e Blas, nenhuma “complicação” maior que o Mauro.
Depois que a primeira crise do casal foi superada, e que Blas saiu da delegacia
depois da armação de Mauro contra ele, ele diz a Júnior que, quando esteve lá,
“só pensava nele e em estar com ele”. Então,
eles falam sobre estar em um lugar longe de tudo… apenas os dois. E Blas
sugere que eles desapareçam por uns
dias, sozinhos, em uma casa perto da praia, com uma lareira…
Eu fiquei
TÃO FELIZ.
Mas a Siena
escuta os planos… e sabemos que ela vai
estragar tudo.
É bom estar
de volta ao romantismo e à fofura de Blas e Júnior – eles encontram uma cabana
linda na floresta, um lugar frio e aconchegante, onde eles podem apenas curtir um ao outro. Um lugar
daqueles que nos dá vontade de dizer: “Ah,
eu também quero”. Logo que eles chegam, no entanto, Mauro já está
telefonando para o Júnior, para “saber onde ele está”, e Júnior, felizmente,
não atende ao telefonema, e desliga o celular… para que eles se permitam curtir o momento. O lugar é perfeito, o
visual é incrível, os dois estão lindos (!), mas infelizmente estamos o tempo
todo tensos, porque sabemos que Mauro
vai estragar tudo. Mesmo assim, curtimos o momento ao lado deles, vendo a
cabana, a cama que compartilharão à noite (!), e eles quase levam uma vida de
“casados de férias”, curtindo um ao outro na cabana, em paz, longe de tudo…
No frio, de
mãos dadas…
PERFEITO
<3
Siena não
demora para contar tudo a Mauro, e então o Mauro enlouquece, porque a sua homofobia o consome, o torna irracional –
as cenas são nojentas. Ele liga para Júnior e, dessa vez, infelizmente o Júnior
acaba atendendo, para ouvir umas atrocidades sem tamanho. Ele diz a Júnior que
não o quer “com aquele enfermito”,
mas Júnior responde, dizendo que “esse enfermito”
é o seu NAMORADO, e eles estão ali justamente para se afastar de toda a merda
que os quer separá-los. Violento, Mauro começa a ameaçar, falando para Júnior
“não o obrigar a cometer uma loucura”. Também exaltado, Júnior grita, pergunta
se ele faria “outra” loucura, porque sabe que foi ele quem colocou a droga no
casaco de Blas para incriminá-lo, e diz que “não vai seguir em seu jogo”.
Também adoro quando o Júnior diz que ele vai acabar na cadeia, “antecedentes
lhe sobram”.
E talvez ele mesmo o denuncie…
“É assim? Então se despeça do seu amorzinho.
É a última vez que estará com ele”
Tudo fica
pesado, difícil de assistir, e sentimos medo do que pode acontecer. Mauro exige
que Júnior deixe o Blas para trás, ou então “o Blas vai sofrer as
consequências”, mas o Júnior não quer ouvi-lo. Ele grita, ele chora, e isso
tudo lhe faz muito mal – ele diz a Mauro que não precisa ser “curado” (como o
Mauro parece acreditar), porque ele não está doente, só está apaixonado, e o
Mauro é um LIXO por tentar tirar dele o mais lindo que lhe aconteceu… Júnior
diz que o odeia, e desliga o telefone… mas isso tudo lhe faz tão mal que Júnior
acaba passando mal. Ele chama por Blas, que saiu para buscar lenha para a
fogueira, e acaba caindo inconsciente, do lado de fora da cabana, onde Blas não
o vê quando retorna e chama por ele… não encontra o namorado, apenas o seu
celular e, para piorar tudo, Mauro retorna a ligação, e é Blas quem atende
dessa vez.
Novamente
violento e ameaçador, Mauro grita, diz que vai “quebrar-lhe a cara”, mas Blas
não lhe dá atenção – até porque ele está mais preocupado com o Júnior que
qualquer outra coisa. Ele o encontra logo, do lado de fora, caído e fraco, e o
leva para dentro. É linda a cena do Blas cuidando do Júnior, lhe dando sopa, e
ele pergunta ao Júnior se ele precisa
demais tempo, se ele quer que eles façam uma pausa, retornem para a cidade,
mas Júnior não quer nada disso… ele não precisa de tempo. Ele só precisa do amor de Blas. Amor esse que o Mauro vai fazer de
tudo para arruinar… Siena, que infelizmente sabe onde os garotos estão, conta a
Mauro a localização da cabana na floresta, e Mauro rapidamente vai até lá,
mandando uma mensagem para Júnior, mandando ele sair de dentro de casa, se não
quiser que ele entre e arme uma confusão.
É TÃO
TRISTE.
Até porque a
mensagem vem num momento em que, da porta, Júnior observa o Blas dormir, com um
sorriso no rosto… PORQUE O BLAS O FAZ FELIZ! E Mauro consegue estragar tudo. A
cena é forte, triste, ruim de ver. Júnior
devia ter acordado o Blas antes de sair, ter avisado o tio, ter avisado os
irmãos… mas ele não faz nada disso. Mauro diz que “veio buscá-lo”, e ele
está cada vez mais louco e perigoso,
insistindo que está “cuidando” dele, e Júnior lhe joga umas verdades na cara,
perguntando por que ele faz isso, por que o faz tão mal, se ele foi o único que
esteve ao seu lado quando ele retornou. Mas Mauro apenas o ameaça: se ele não quer que nada aconteça a Blas,
que o siga de volta para casa agora, ou então nunca mais vai vê-lo. Isso
tudo é ANGUSTIANTE de se ver! Isso não
pode se prolongar por muito tempo… Mauro leva Júnior de volta para casa.
E alguém tem
que fazer alguma coisa. Romeo. Dante. Diego. Simona.
QUALQUER UM!
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