I’m the Most Beautiful Count – Episódio 10
“Não justifique violência com amor”
Como eu amo
cada um dos personagens de “I’m the Most
Beautiful Count”, foi muito gostoso acompanhar a esse episódio porque
sempre é… pensando de maneira racional, no entanto, eu tenho que ser sincero e
reconhecer que esse é, talvez, o episódio em que menos acontece coisas. Toda a parte política é quase que
inteiramente deixada de lado, mas para que algumas definições sejam feitas no
lado romântico da série: Prince toma
uma decisão sobre como agir em relação a Banjong e a Kosol, e suas decisões
fazem com que Banjong decida seguir em frente, embora isso ainda o machuque, e
Kosol começa a entender que algumas de suas atitudes não estão corretas e ele
precisa mudar se quiser o amor de “Worradej”. Tudo isso gera bons momentos para
a série!
Prince
começa o episódio ainda cuidando de Banjong. Depois de ele ter sido ferido em
batalha, ele está adorando ter Worradej ao seu lado cuidando de seu ferimento,
dando-lhe comida ou ajudando-o no banho… e parte de Prince parece quase se render aos encantos de Banjong quando
eles compartilham aquele momento do banho, talvez porque Worradej esteja
“escapando” de alguma maneira, ou talvez porque Banjong é um homem bonito a
quem Prince quase não consegue resistir… Kosol chega no momento em que eles
parecem prestes a se beijar e faz toda uma cena de ciúmes que não respeita a
vontade e o espaço de Prince, e eu fiquei com bastante raiva dele nesse
momento, talvez pela primeira vez – felizmente, Prince sabe impor limites.
É a atitude
de Prince que faz com que Kosol comece a mudar. A maneira como Prince não se
comove com o Kosol dizendo que fez o que fez “por amor” e pede que ele “não use
‘amor’ para justificar violência” é MARAVILHOSA, porque Prince é o tipo de
pessoa que diz o que precisa ser dito! Kosol acaba desabafando com o Mumu,
quase incapaz de reconhecer que ele pode estar errado, e felizmente o Rei
Chaiyached está escutando tal desabafo e sabe o que precisa ser dito para o seu
irmão cabeça-dura, que precisa entender que ele
não é um animal, no fim das contas. Em paralelo, Prince decide ir embora e
deixar que Pandao cuide do irmão de agora em diante, porque sabe que Banjong é
apaixonado por Worradej e ficar cuidando dele pode lhe dar falsas esperanças…
E não seria justo.
Isso começa
a encerrar algumas histórias, de alguma maneira. Kosol está mudando e se
tornando uma pessoa mais comedida por Prince/Worradej, e Pandao entende que ela
e Banjong precisam se afastar porque essa história já está concluída. Prince se
surpreende com as novas atitudes e jeitos de Kosol, mas as acha bem-vindas, e
Kosol chega a visitar Banjong para colocar um fim na rivalidade e na disputa
deles – afinal de contas, eles foram amigos e ainda são. É assim que Kosol
parece “reconquistar” o amor que nunca perdeu de verdade de Prince, e os dois
compartilham um momento que poderia ter contado com uma referência a “Ghost”, quando os dois estão fazendo
juntos um vaso de cerâmica… amo a paixão e a leveza do beijo, e o detalhe das
mãos que se tocam, se acariciam e se provocam mutuamente.
BELÍSSIMO!
Naturalmente,
não é como se os sentimentos de Banjong fossem desaparecer do dia para a noite…
na noite do Festival para o qual os vasos de cerâmica foram preparados, Banjong
tenta escapar ao ver Kosol e Worradej juntos, porque ainda lhe dói vê-los
assim, e eu senti toda a sinceridade de sua dor enquanto ele chora
sozinho/escondido – mas também gosto de como “I’m the Most Beautiful Count” consegue oscilar entre o drama e o
humor, porque a cena que se inicia dramática com um choro sincero acaba se tornando uma palhaçada proposital e hilária quando
Prince tenta se aproximar de Banjong… a cena final de Prince, Banjong e Kosol
funciona perfeitamente para “encerrar” essa trama da melhor maneira possível,
fortalecendo o respeito e a amizade.
Muito fofa a
cena!
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