Glee 4x05 – The Role You Were Born to Play

“I’m hopelessly devoted to you”

ESSE DEVIA SER O FUTURO DE “GLEE”. Exibido originalmente em 08 de novembro de 2012, “The Role You Were Born to Play” é o quinto episódio da quarta temporada de “Glee” e é o retorno do hiatus depois do fatídico episódio repleto de términos e lágrimas… esse episódio deixa Nova York inteiramente de lado e está focado no McKingley High conforme os jovens começam a se preparar para a montagem de “Grease” como o musical do ano na escola, e eu reitero o que já disse anteriormente: esse devia ser o futuro da série. Ainda que eu ame a Rachel e o Kurt e ainda não tenha problemas com a história sendo contada em Nova York, era a renovação do elenco e das histórias dentro do conceito de glee club que poderia ter garantido a longevidade da série até hoje.

O McKingley High ainda tem muitas boas histórias a contar! Vide Unique!!!

Blaine está curtindo a fosse… depois de ter traído o Kurt e de eles terem terminado, ele se sente perdido. O erro foi dele, é verdade, mas isso talvez agrave ainda mais a situação, porque ele sente que perdeu o homem de sua vida, com quem esteve envolvido por dois anos e com quem sonhava todo um futuro, e não pode ignorar o fato de que a culpa é sua. Por isso, ele está triste demais para interpretar Danny Zuko no musical da escola, mas seu talento segue intacto: “Hopelessly Devoted to You” é perfeita e Olivia Newton-John que me perdoe, mas essa é a melhor versão da música que existe… Darren Criss arrasa demais aqui. É ele mesmo quem nega o papel de Danny, porque não consegue interpretar um romance agora, e sugere o papel de Teen Angel para si próprio.

Finn, por sua vez, está naquela espiral de autopiedade e segue sendo o irritante de sempre… infelizmente, eu não gosto do Finn e isso nunca vai mudar. Como ele está de volta em Ohio e sem muitas perspectivas, Artie o procura para que ele o ajude a dirigir o musical de “Grease”, e ele precisa de alguma insistência para se sentir vagamente capaz disso… mas Finn não é o único que está retornando: eles precisam de bons mentores de canto e de dança, e quem melhor para assumir esses papeis do que Mercedes e Mike, respectivamente? Gosto de vê-los ali, e eles se unem a Finn e Artie em um grupo que precisa tomar decisões importantes: quem vai ser Danny Zuko, por exemplo? Sam está determinado a interpretar Kenickie, Blaine não quer o papel, Jake não está interessado…

Então, Finn assume a missão de encontrar “o Danny Zuko perfeito”, e é assim que Ryder Lynn entra na história. A sua primeira cena, dançando no campo de futebol, é uma boa introdução, mas eu não vejo mais esse Ryder no restante da série, e é uma pena… parece uma cena descolada de quem Ryder virá a ser. Finn se aproxima dele e descobre que ele estuda excessivamente porque tem dificuldade nos estudos: por mais que estude sem parar, ele só tira C-, e Finn o incentiva a se juntar ao glee club… ou ao musical do ano. Os dois compartilham “Juke Box Hero”, e com a possibilidade de interpretar Danny, ele se aproxima de Marley, que parece a candidata mais provável a interpretar Sandy… e é claro que isso deixa o Jake morrendo de ciúmes.

Marley audiciona para o papel de Sandy ao mesmo tempo em que Unique faz teste para interpretara personagem dos seus sonhos: Rizzo. Sue Sylvester tenta impedir que ela ao menos tente, mas Marley não a deixa falar assim com Unique e Unique escolhe não baixar a cabeça, e as duas nos entregam a MARAVILHOSA “Blow Me (One Last Kiss)”: eu amo toda e qualquer música que a Marley compartilha com a Unique! Naquela audição impecável, elas chamam a atenção de todos os envolvidos na produção, e Finn decide que ele quer Unique interpretando Rizzo… nem que para isso tenha que enfrentar a Sue, que leva o caso para a direção em uma cena revoltante e cheio de discursos preconceituosos. Aqui eu dou o crédito devido ao Finn: ele bate o pé e faz o que acha certo.

A emoção de Unique, a sua força, tudo o que sente… GRANDE CENA!

Jake, por sua vez, realmente não está interessado inicialmente no papel de Danny Zuko – mas duas coisas o fazem mudar de ideia: a chegada de Ryder e o fato de que precisa impedir Kitty de matar a Marley ou sei lá. Assim, ele e Kitty se apresentam com “Everybody Talks”, que é uma das minhas performances favoritas da temporada pelo simples fato de que O JAKE ESTÁ ABSOLUTAMENTE LINDO!!! Tudo é tão sexy nessa apresentação que eu sempre a termino sem fôlego: a voz de Jake, a maneira como ele se move de maneira sensual, o foco da câmera na rebolada dele próximo ao final da música, o “Too much” e o “Uh!” do final, que me deixam morrendo de calor… eu teria dado para o Jake o papel que ele quisesse depois de assisti-lo naquela apresentação…

Marley, Kitty, Jake e Ryder são chamados de volta para uma segunda audição para que as decisões sejam tomadas pelos diretores e consultores, e Mercedes e Mike brilham aqui ao avaliar a voz e a dança de cada um durante “Born to Hand Jive”, uma das músicas de “Grease”, e tudo aqui funciona maravilhosamente para mim: eu gosto da dança, eu gosto da união das vozes, eu gosto de como tudo parece divertido e/ou caótico, porque é uma competição e tem gente levando as coisas bem a sério… não é apenas uma música, nem tampouco apenas uma audição: histórias estão sendo contadas naquele palco e isso faz com que tudo seja perfeito. E o Jake está sexy como na música anterior! Além de que é ele quem salva a Marley de um ataque de Kitty…

Ainda que isso lhe custe o papel de Danny Zuko.

Por fim, temos a possível crise de Will e Emma que foi apenas introduzida no episódio anterior e que é levada a sério nesse episódio: gosto de vê-los colocando tudo o que sentem para fora enquanto conversam com Beiste, e gosto da jornada de Emma, que aceita ir para Washington com Will para não magoá-lo, mas é incentivada a dizer a verdade para ele, porque a deslealdade pode acabar com um casamento que ainda nem começou… quando Will chega em casa e encontra Emma agitada demais trabalhando em sete receitas simultaneamente, ele quer saber o que está acontecendo e, então, ela é sincera com ele: ela não quer ir para Washington. E eles se entendem como os dois adultos que são. Will está de saída por três meses, e ele precisa de alguém que assuma o glee club

Alguém que ele está convencido de que deve ser Finn Hudson.

Não quero opinar sobre isso.

 

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