Cúmplices de um Resgate – Acampamento dos Cúmplices!

Longa caminhada!

Como eu já comentei algumas vezes por aqui, “Cúmplices de um Resgate” era minha novela infantil favorita durante a adolescência, e toda essa parte do “acampamento” é uma sequência de que gosto bastante – talvez porque ela foi eternizada na abertura, mesmo que de maneira diferente do que acontece na novela (uma prática comum em novelas mexicanas, vide as aberturas de “A Usurpadora” e “Maria do Bairro”, por exemplo, que “reimaginam” cenas das novelas de maneira mais dramática). Depois de Silvana ter sido resgatada mais de uma vez pelos cúmplices (!), agora existe um plano para mantê-la em segurança: eles vão levá-la até o vilarejo onde Mariana mora, para que ela possa se passar pela irmã… não que Silvana esteja realmente contente com esse plano, mas é melhor do que voltar para as garras de Regina e de Geraldo, não?

Enquanto as crianças da banda conhecem o pessoal do vilarejo num show dos Cúmplices de um Resgate e conversam com eles, prometendo que podem levá-los até a Mariana mais tarde, Felipe está no Clube Campestre com Silvana, que já está “caracterizada” como a irmã, pronta ou quase para assumir o seu papel – mas é mais difícil do que parece. Silvana tenta falar como Mariana, mas sua voz soa falsa e forçada, e ela não consegue ser realmente gentil e educada como a Mariana é… então, quando as crianças do vilarejo a abraçam, radiantes de felicidade, ela não consegue retribuir genuinamente todo o carinho, e toda a sequência acaba sendo menos emocionante do que o esperado… até porque a parte mais dramática ficará para mais tarde, quando Silvana chegar ao vilarejo e tiver que interagir com a mãe que ela acredita que a abandonou.

As crianças veem toda a sequência do acampamento e da caminhada até o vilarejo como uma grande aventura – e, bem, é o que isso tudo é para eles! Na primeira noite, por exemplo, eles se sentam em volta da fogueira para assar marshmallows, cantar, contar histórias… é uma experiência única na vida deles, com certeza! E eu acabo me divertindo com o fato de que, depois de poucos minutos “interpretando” a Mariana, Silvana já está exausta – naquela noite, ela tem um pesadelo no qual Mariana faz sucesso com a banda, mas ninguém acredita nela quando ela aparece dizendo que é a verdadeira Silvana. Ramón, naturalmente, é o primeiro a perceber que “Mariana” está “diferente”: ela não ri como antes, está muito calada, ele quase não a escuta falar… Silvana está mesmo mais longe de sua “personagem” do que ela deveria estar.

Mas ela não consegue!

A caminhada das crianças dura alguns dias – e não é lá muito fácil. Eles precisam lidar com a Meche, que está atrás deles para tentar provar que eles estão sozinhos; com os seguranças, que estão tentando alcançá-los; e ainda precisam encontrar soluções para atravessar um rio no meio do caminho, por exemplo. As crianças do vilarejo deixam, com Ofelio, uma carta para Sebastián e Helena, pedindo que confiem neles e que os encontre na entrada do vilarejo, porque eles estarão esperando por eles lá, com Mariana. Divididos e preocupados, Sebastián e Helena não têm muita opção a não ser fazer o que eles pediram e torcer para que eles estejam lá no dia marcado, em segurança! Até porque, depois de Mariana ter sido sequestrada, eles não podem correr o risco de perder mais crianças… o sofrimento que tomou conta do vilarejo já é bem grande!

Quando chega o momento de se despedir, temos uma sequência bem dramática, mas, ao mesmo tempo, bem fofinha entre os dois grupos de crianças – foi legal ver os núcleos de “Cúmplices de um Resgate” interagindo, mas chegou a hora de cada um voltar para a sua casa, finalmente. A despedida tem emoção e lágrimas, e até Silvana precisa admitir que ela se divertiu nesses dias com eles… então, eles se desejam sorte, prometem que vão voltar a se ver (!), e se separam. Joaquim e as outas crianças da cidade precisam refazer o caminho de volta ao Clube Campestre, onde Vicente estará esperando por eles, e Silvana, Ramón, Mateus e Dóris precisam encontrar Helena e Sebastián na entrada do vilarejo… a emoção de Helena ao ver “Mariana” e abraçá-la, aliviada, é algo que Silvana, infelizmente, não consegue retribuir. Na verdade, ela nem quer.

 

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