Vencer o Desamor – Rommel se passa por Gael
O sacrifício de Rommel.
Gael caiu na
armadilha de Rommel… e agora Rommel está preparado para sair da cadeia no seu
lugar e se passar por ele! Antes de sair, no entanto, Rommel tem algumas coisas
a dizer a respeito da inocência/burrice de seu irmão gêmeo: com Gael passando
mal porque Rommel lhe deu algo para beber, Rommel pergunta se ele acreditou
mesmo naquela história de “irmão” e como ele poderia amá-lo se eles nem se
conhecem… desde que Rommel conheceu Gael, ele vem planejando assumir o seu
lugar: afinal de contas, eles têm a mesma cara e ele precisa “aproveitar” isso.
Forte a fala de Rommel sobre como Gael se
veste bem, tem uma família que se importa com ele, come três vezes por dia,
enquanto ele cresceu no Peñón, com uma mãe bêbado e um pai que nunca quis saber
nada sobre ele…
Interessante
essa inversão de papeis aqui, porque geralmente é o gêmeo que foi vendido ou
roubado que tem raiva e inveja do outro, mas Rommel daria tudo para ter tido a
vida e as oportunidades que o Gael teve ao ser levado pelos Falcón. E, agora,
ele pretende fazer justamente isso, ao assumir a identidade do irmão – e,
novamente, a atuação de Emmanuel Palomares é muito boa, porque sabemos
claramente que não se trata de Gael, apesar do figurino… seu modo de falar, de
andar, sua postura, tudo nos faz ver o Rommel, de “Vencer o Medo”, e não o Gael. Mas Dafne e Álvaro parecem não
perceber nada, e Bárbara até comenta que “ele está diferente” ou qualquer coisa
assim, mas ele tem a desculpa de ter passado uns dias preso…
Ele não sairia da cadeia o mesmo.
Toda a sequência
de Rommel na casa dos Falcón gera suspense e apreensão… vemos Rommel
completamente perdido, tentando entender a relação de todas aquelas pessoas com
Gael: a Dafne, feliz e emocionada em reencontrá-lo, com um abraço; a Clarita,
que chega correndo para abraçá-lo e para dizer que o ama muito; a Ariadna,
dizendo que está feliz em tê-lo de volta em casa; a Gemma, o chamando de primo,
toda sorridente. E ele tenta processar
toda aquela informação. E se Rommel já tinha raiva de Gael por toda a “vida
boa” que ele tivera depois de ser vendido por Lupe, acho que estar ali na casa
dos Falcón intensifica esse
sentimento de inveja, porque Rommel percebe o quanto existe amor e carinho
daquelas pessoas por Gael, como estão felizes por ele estar de volta…
Enquanto isso,
Gael desperta na cadeia, passando mal, e quando ele é levado para a enfermaria,
ele pede que chamem a sua mãe – e,
claro, quem aparece é a Lupe, porque eles acham que ele é o Rommel.
Desesperado, Gael chora, diz que estava esperando por Bárbara, e jura que é
Gael, e não Rommel, e Lupe felizmente acredita nele, porque conhece o seu
filho… então, enquanto Gael passa por uma desintoxicação e começa a se preparar
para ser liberado, Lupe e o padre vão até a casa de Bárbara para avisar do que
aconteceu, e ficamos ainda mais
apreensivos, porque a vida de Dafne está correndo perigo. Álvaro liga para
avisá-la de que a pessoa que está com ela não é Gael, mas Rommel, e ela precisa
se manter sem expressões para que ele não descubra, mas não adianta…
Ele não se importa mais em esconder quem é.
Toda a
sequência da vida de Dafne correndo perigo é ANGUSTIANTE. Dafne é sequestrada e
levada para o Peñón, e Rommel diz a Álvaro que se eles quiserem ver a Dafne com
vida novamente, é melhor não fazer nada… a cena é interessante porque parece
nos colocar dentro de “Vencer o Medo”
novamente, pelos cenários e os personagens. Dessa vez, no entanto, Rommel não
tem no Peñón o poder que ele costumava ter, e ele está menos no controle do que
gosta de pensar que está – e os novos “donos” do Peñón não se importam em
matá-lo. Enquanto isso, Gael finalmente consegue provar quem é e conseguir sua
liberdade, e por mais que ele esteja todo machucado por uma surra que levou na
cadeia no lugar de Rommel, ele quer
salvar a Dafne.
A cena do
resgate de Dafne e a morte de Rommel é profundamente dramática, e um dos
momentos mais marcantes de “Vencer o
Desamor” para mim – até por parecer tanto uma espécie de crossover com “Vencer o Medo”, e eu acho isso muito bacana! A polícia chega ao
Peñón, Dafne é feita de refém, e Gael está tão desesperado para salvar a vida
da mulher que ama que ele resolve sair de onde estava escondido, gritando e
mandando soltarem a Dafne, dizendo que podem matá-lo no lugar dela se eles
quiserem, e realmente um tiro é disparado na sua direção… mas não acerta o
Gael, porque o Rommel se coloca na frente da bala e salva a vida do irmão. Ele já estava morto de qualquer maneira, um
tiro a mais não faria diferença. Nem que seja no fim de sua vida, Rommel
teve uma atitude decente…
E ele salvou
Gael.
Dramático,
forte, novelesco e incrível.
Para mais
postagens de “Vencer o Desamor”, clique aqui.
Para outras produções da franquia “Vencer”,
visite nossa página.

Antes de Vencer o Desamor e tirando novelas com gêmeas tipo "A Usurpadora", "Cúmplices de um Resgate", somente "Mundo de Feras" que teve plot de mocinho vs irmão gêmeo vilão? (César Évora fazia o protagonista + o vilão em "Mundo de Feras")
ResponderExcluirVixe, daria uma boa pesquisa em novelas mais antigas, mas não sei te dizer com certeza.
ExcluirVi uns cortes de Chiquititas (2013 e 1997) e percebi que a Mili de 2013 é meio detestada, chamada de sonsa e boazinha demais, achei que tavam exagerando e fiquei meio chateada quando vi uns cortes da Mili da Fernanda Souza peitando a Marian em 1998 (deixando claro que ñ terminaria o namoro c/Luca pq a Marian tava pedindo), cenas dela explodindo em alguns momentos... Até a Giovanna Grigio reclamou um pouco da Mili que interpretou pq era mto perfeitinha
ResponderExcluirEu gosto dessa faceta da Mili de 1997, porque não é uma ou duas vezes... ela é uma personagem imperfeita que a torna muito mais real! Ela tem situações de "birra", por exemplo, que hoje em dia não colocam para protagonista infantil... e faz toda a diferença! Fora que ela tem, sim, essa força que a faz enfrentar as pessoas, ela não fica quieta não e isso é ótimo! E ela não deixa de ser a "mocinha" por isso, não deixa de ser boa por isso. Amo!
Excluir