[Finale] I’m the Most Beautiful Count – Episódio 13
“The
mission is complete. It’s time for you to go home”
Infelizmente,
termino “I’m the Most Beautiful Count”
com a sensação de que ela fica aquém de seu potencial. Foi uma série divertida
de se acompanhar e eu amo (a maioria d)os seus personagens, mas eu sinto que eu
gostava mais da série no início do que terminei gostando, e o último episódio
me incomodou em alguns pontos… ainda que não tenha compromisso nenhum com a
realidade e seja descaradamente uma série de comédia, eu não consegui comprar toda a história da “revolução” e
como ela foi apresentada, com direito àquela eleição e tudo o mais. Também
queria mais de Prince, já que ele
completa a sua missão e pode retornar
para casa, mas escolhe não fazê-lo… damos significado à sua decisão com base no
que conhecemos dele e no que nós mesmos acreditamos.
Acho que eu
comecei a ter problemas com o episódio naquele morre-não-morre de Jade, que é
uma reprodução do que acontecera antes com Chaiyached. E eu não queria, de modo
algum, que o Jade morresse, até porque ele é o personagem de quem eu gosto entre aqueles dois (!), mas a
partir do momento em que chegou essa notícia, sinto que tínhamos que lidar com
isso… o choque de Ched ao ver o assassinato de Jade, a despedida emotiva e a
homenagem a ele, e voltar atrás nisso
mostra covardia, além de tirar por completo o impacto das cenas anteriores. Também achei forçada a explicação de que
“ele tem o coração no lado direito”, porque ainda assim ele foi atravessado
por uma espada e tudo o mais… parece amador, forçado, sem profundidade.
De todo
modo, o grupo está completo, então, para anunciar as grandes mudanças que estão
fazendo no país – que aparentemente se resume a uma vilazinha pequena e um
anúncio em voz alta que é capaz de mudar toda a política de anos de um país. Enquanto Lorde Kosol
lidera o pronunciamento oficial, Prince desmaia e é levado de volta para o seu
“sonho” no qual ele pode ver e falar com Worradej… ali, ele agradece por Prince
ter ajudado a tornar o seu sonho realidade, e Prince responde que não foi
difícil, porque no fim eles queriam a
mesma coisa. Agora, Prince tem a chance de voltar para o seu futuro, para o
seu show, para a sua vida, quiçá encontrando um futuro diferente daquele que ele deixou para trás… mas, ao ouvir a voz de
Kosol, ele não tem coragem de seguir…
Prince
retorna, escolhendo ficar no passado.
Não sei se Prince realmente
escolheria algo assim, em parte eu penso que ele amava a vida do futuro. Por
outro lado, ele encontrou o amor e um propósito: a mudança está apenas começando, talvez ainda haja muito mais o que
fazer. Assim, Prince inicia a campanha para as eleições vindouras, que
contará com duas chapas: uma é a chapa arco-íris da revolução, que prega
mudanças como a liberdade dos escravos e das pessoas serem quem elas são e
amarem quem quiserem; outra é uma chapa formada pelos maiores vilões de “I’m the Most Beautiful Count”, que
Prince deixa sair da cadeia para concorrer à eleição, ainda que, na visão de
Kosol, isso coloque em risco tudo aquilo que eles lutaram tanto para conseguir.
É arriscado…
mas Prince queria aquela vitória.
A conclusão
de “I’m the Most Beautiful Count” é
excessivamente fantasiosa – talvez até inquietantemente fantasiosa. Aí, a
decisão é de cada um de abstrair e abraçar a galhofa ou se incomodar… eu mesmo
não acho que tenha me decidido. Mas embora Somdet e o pessoal da Chapa 2 tente
um golpe enquanto Kosol e Prince estão ocupados
(!), Nisa faz com que tudo siga nos eixos e, quando chega o momento do anúncio
do resultado, a Chapa 1 ganha com mais de 2.400 votos, contra 1 apenas da Chapa
2… a celebração é ao som de “This is Me”,
enquanto “Worradej” assume o poder, muda o nome do país e prega a diversidade e
o respeito, sendo apoiado inclusive pelas pessoas mais conservadoras que o
fizeram sofrer tanto anteriormente. Prefiro não me estender.
Vai deixar
saudades? Talvez. Mas menos do que eu gostaria que deixasse.
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