Interminable – Episódio 2
“Kaew…
please dance with me”
Ainda se
dividindo entre 1912 e 1947 – duas partes de uma mesma história –, “Interminable” vai aprofundando
gradualmente o amor de Khun Yai e Kaewta, que não pôde ser vivido em sua
plenitude na vida anterior, e que agora enfrenta desafios para se tornar
realidade… enquanto Kaew reencarnou em uma próxima vida, o espírito de Yai
ficou preso à casa na qual viveram o seu
amor, em uma espera interminável por seu retorno. A improbabilidade de um
romance que transcende o tempo e a morte faz com que nos perguntemos como serão as coisas daqui para a
frente… Kaew está vivendo e, além do
seu inconsciente e do mais íntimo de seu espírito, ele não se lembra de Yai porque
não o conheceu nessa vida; para Khun Yai, no entanto, as coisas não mudaram…
Ele vê Kaew
como “seu”.
Vemos pouco
do romance de Kaew e Yai na década de 1910 dessa vez, ainda que tenhamos uma
cena dedicada a ambos quando eles se esbarram no mercado – e eu sinto que a
cena ali é propositalmente cortada cedo
demais, o que me deixa levemente intrigado. A prioridade na parte de 1912
da trama é apresentar mais sobre Sophee, a mulher que, em 1947, odeia “Kaewta”
apenas ao ouvir o seu nome. Sophee é alguém que fez parte da vida de Kaew e Yai anos atrás, e que deve desempenhar
na trama um papel com um quê de vilania, embora ainda não consiga mensurar o
tamanho de tal vilania. A sua raiva direcionada a Kaew, no entanto, é explicada
pela sua convicção de que ela foi a
primeira pessoa que Yai amou… e ela sente que ele lhe foi roubado.
No fim do
episódio passado, fomos provocados
com a possibilidade de Kaew ter visto Yai – e isso não chega a ser uma enganação, embora seja muito mais sutil
do que sugerido… quando eles estão parados um à frente do outro e Yai se sente
emocionado por enfim estar sendo visto
pelo homem que ama e sempre amou, Kaew não consegue enxergá-lo… foi algo
fugaz, apenas indícios de que as coisas tendem a mudar aos poucos. Em parte,
vemos Khun Yai lidar com o fato de que, além de não poder ser visto por Kaew
como desejava, ele não pode fazer nada por ele. Ele não consegue impedir uma
queda de seu amado ou o atender para cuidar de possíveis machucados, e é um
sentimento de impotência contra o qual Yai vai lutar; até que talvez isso coloque ele mesmo em perigo.
Yai descobre
que ele está menos preso pela Casa Branca, como imaginara, e mais preso por seu próprio coração ou qualquer
coisa assim, e a presença de Kaew parece lhe conceder alguma liberdade não antes experimentada pelo
espírito que ficou para trás, preso a esse mundo… incomodado com a maneira como
Kaew “se arrumou todo” para uma festa para a qual foi convidado – o Kaew estava
mesmo absolutamente fofo naquele
figurino! –, e quiçá um tanto possessivo, como Sin comenta, Yai entra no carro
que vai levar Kaew à festa porque quer estar lá também… e a sequência da festa
entrega os melhores momentos do episódio, que envolvem a descoberta de Yai
sobre a reencarnação de Sophee, bem como uma performance de dança de Kaew como
na vida passada…
E, é claro, a apresentação de Chai.
Interpretado
por Gap (Jakarin Phuribhat), Chai é o irmão mais velho de Ruedee, a melhor
amiga de Kaew, e o seu interesse por Kaew é quase instantâneo – é inevitável
durante a dança, que foi como Yai também se apaixonara por ele há tantos anos…
percebemos, então, que “Interminable”
será, em parte, um triângulo amoroso, e quando Kaew é convidada para dançar por
Chai, Khun Yai faz algo arriscado para, por puro ciúme, tirar Kaew dali: ele possui o corpo de Sin para arrastar Kaew
para fora da festa e dizer que “é hora de ir para casa”. Por alguns
momentos breves, Kaew consegue ver quem realmente o está tirando da festa e o
impedindo de dançar com Chai, e não gosta da atitude… Yai, por sua vez, fica
fraco após ter usado tanta energia para essa possessão.
E isso o coloca em perigo.
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