Glee 4x09 – Swan Song
“Don’t
dream it’s over!”
O QUE VEM
DEPOIS DE UMA DERROTA NAS SELETIVAS? Exibido originalmente em 06 de dezembro de
2012, “Swan Song” é o nono
episódio da quarta temporada de “Glee”,
e o glee club está se sentindo “sem
rumo”: eles nunca perderam uma Seletiva antes, mas o desmaio de Marley no palco
durante a apresentação, seguido de todos saindo do palco para acudi-la,
resultou na vitória dos Warblers, e parece que a temporada de competições chegou
ao fim cedo demais para eles… Sue
Sylvester vê aí a oportunidade perfeita para “dissolver” o grupo, os jovens
começam a procurar outros clubes aos quais se juntar, e vários deles perguntam
a Finn, quando ele os tenta motivar falando sobre o “retorno” no ano seguinte,
o que será deles que não terão outro ano
no McKingley High.
Infelizmente,
sinto que muita coisa é mal trabalhada nesse episódio… talvez seja o momento em
que as coisas começam a dar errado. Quando Marley é levada para a sala do glee club, Santana acusa Kitty de ter
provocado isso tudo, porque ela é mesmo
culpada, mas ninguém dá atenção a isso… vários culpam Marley por eles terem
perdido as Seletivas ao invés de se
preocuparem com ela, Marley se sente mesmo culpada e se diz “ingênua” por
ter seguido os conselhos de Kitty, e o roteiro não se debruça sobre o assunto
sério que levantaram e que seria uma ótima trama a ser trabalhada durante toda
a temporada… é como se eles “aceitassem” a explicação de que “a Marley foi
ingênua” e o distúrbio alimentar dela some do mapa.
Com a
derrota nas Seletivas e sem mais nenhuma competição para a qual se preparar, a
escola age como se não houvesse mais sentido nenhum no glee club continuar existindo, embora ele devesse ser além das competições – além disso, houve
toda aquela trama de April Rhodes comprar o auditório de presente para eles
para que eles nunca mais precisassem se preocupar com ter onde ensaiar, mas de
repente eles precisam se preocupar. O
grupo começa a se separar: Tina e Blaine se unem às Cheerios; Artie se une à
fanfarra; Ryder e Jake se juntam ao time de basquete; Unique vai para o time de
hóquei, embora ela não saiba nem andar de patins; Joe se junta à Liga de
Paintball Cristão ou qualquer coisa assim. Finn está decepcionado, mas não sabe
expressar isso da maneira certa e/ou motivadora como precisava ter feito.
Ridicularizar a roupa de Artie não é o
caminho… ele estava uma paquita linda!
Enquanto
Tina está sendo particularmente cruel com Marley, que já está se sentindo
péssima, Sam e Brittany estão vivendo uma história quase à parte, e que eu
sinto que “surgiu do nada” – no entanto, não é a primeira nem será a última vez
em “Glee”. Sam está supostamente
apaixonado por Brittany e ela também está se envolvendo, embora inicialmente
recuse um beijo dele porque não quer que ele corra perigo, “com todas as
lésbicas do país que amam ela com a Santana” e tudo o mais. Eles nos entregam,
ao menos, um dos meus números musicais favoritos no episódio, que é “Somethin’ Stupid”: eu amo essa música
e eu sempre amo ouvir o Sam cantar. No fim das contas, depois de pensar um
pouco e decidir não ter arrependimentos,
Britt o convida para sair.
Em Nova
York, tanto Rachel quanto Kurt estão vivendo experiências importantes. Apenas
10 alunos e NYADA são convidados pessoalmente por Carmen Tibideaux para se
apresentar no Show de Inverno, com um convite escrito a mão e entregue em um
envelope dourado – e Rachel recebe esse convite. Cassandra, naturalmente, acha
que ela não está pronta, e Rachel tenta provar que ela está errada em um duelo
ao som da música mais icônica de um dos meus musicais favoritos, “Chicago”: “All That Jazz” é a música perfeita para aquele combate, e a
performance é MARAVILHOSA DO INÍCIO AO FIM. E, ali, Rachel percebe que talvez
Cassandra tenha razão e ela não esteja pronta no quesito dança ainda, mas se
vai vencer essa competição será com a sua voz…
O Show de
Inverno é uma celebração e uma competição, e normalmente calouros não são
convidados a se apresentar nesse evento – talvez por isso Rachel Berry esteja
tão nervosa, embora confie em seu talento e sempre tenha se sentido melhor do
que os outros em muitos sentidos. Brody está lindíssimo vestido todo de preto quando encontra Rachel do lado de
fora para desejar-lhe sorte e dar-lhe força, e é bonito como ela o beija, porque ela decidiu seguir
em frente e viver sem se arrepender das coisas que não fez… sua primeira canção
é “Being Good Isn’t Good Enough”, e
ela é aplaudida empolgadamente, enquanto a plateia (liderada por Brody) pede bis, então ela canta mais uma, com o
aval de Carmen Tibideau: “O Holy Night”.
Depois de
Rachel, Carmen Tibideaux anuncia um intervalo e uma apresentação depois, se ele
estiver pronto: Kurt Hummel. Ele pediu muito por uma segunda chance e, por algum motivo, Carmen confia nele e resolveu conceder-lhe
uma… agora, Kurt está surtando e tentando escolher a canção perfeita para se
apresentar, e arrebenta com “Being
Alive”, mas posso ser sincero? NUNCA que essa apresentação é melhor que “Not the Boy Next Door”, da temporada
anterior, e as coisas que Carmen diz não fazem sentido, porque aquela foi a
canção que tirou o Kurt da zona de
conforto e da obviedade naquela ocasião e mostrou sua alma e quem ele realmente
era… diminuir o impacto daquela audição é injusto. Mas fico feliz que o
Kurt tenha entrado para o segundo semestre!
Por fim, é a
Rachel quem liga para o Finn e o ajuda a entender que o glee club não é apenas sobre competição – é sobre pessoas como o
Puck e o Artie não apenas cantando juntos, mas sendo amigos, ou sobre o Mike e
a Brittany dançando e se divertindo quando ninguém está vendo… o glee club é um conceito que vai muito
além de competir. É disso que o Finn e os demais precisam ser lembrados, e
quando Rachel pede que ele não deixe que aqueles jovens desistam de seus sonhos
e que ele mesmo não desista dos seus, ele escreve um e-mail chamando todos para
uma reunião depois das cinco, no pátio da escola, onde ninguém pode impedi-los
de ensaiar… Marley desabafa com Finn sobre como se sente antes de eles
começarem a cantar embaixo da neve, e então os demais aparecem também…
Eu AMO “Don’t Dream It’s Over”: amo a música,
a mensagem, os figurinos, a energia… TUDO!
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