SIMONA – Júnior foge da clínica!
E ELE ESTAVA CERTÍSSIMO!
Nós estamos
em uma das fases mais sofridas da
novela, possivelmente o ponto de “Simona”
em que Júnior mais está sofrendo e, como consequência, a que eu mais estou sofrendo – porque eu cheguei num ponto da
novela em que eu me importo com a felicidade de três pessoas: Júnior, Blas e
Dante. E ninguém mais. Júnior e Blas deviam estar felizes juntos, curtindo um
ao outro, fazendo viagens ao Brasil,
mas os ataques de pânico do Júnior (sempre causados pelo Mauro, um detalhe que
parece ser comumente esquecido, porque permitem que essa peste vá visitar o
Júnior na clínica, o que não faz sentido nenhum, se é ele quem o faz mal!)
pioraram muito nos últimos tempos, tanto que o Júnior é convencido a ir para um tratamento – o que estaria bem, se
não fosse uma internação que mais parece uma prisão. Então, é puro
desespero!
O lugar é
fechado exatamente como uma prisão, e Lúcio, o psiquiatra responsável, não é uma pessoa confiável – estou esperando
o momento em que descobriremos que esse “psiquiatra” é um impostor, tipo a Dra.
Smith, sabe? Porque não é possível! O
que mais me incomoda nisso tudo é que as “regras do local” dizem que apenas
familiares diretos podem entrar para visitar o Júnior, o que quer dizer que o
Blas, que o ama, não pode entrar, mas o Mauro tem livre passagem… me dá um asco tão grande vê-lo entrar, se
fazer de “preocupado”, abraçar o Júnior, sendo que nada disso estaria
acontecendo se não fosse por ele. Júnior não quer falar com ele, e pede que
ele não venha mais, e o deixa sozinho, a oportunidade que Lúcio tem para pedir para falar com ele, e o Mauro
tenta lhe dizer que “o problema é o Blas”, que “ele é o culpado de tudo isso”.
EU PASSEI
TANTA RAIVA!
Com essa
história de “apenas família direta”, Blas tenta ir visitar o Júnior, e não o
deixam entrar, o que é desesperador, e quando o Blas diz que “também é
família”, ele não podia estar mais certo: BLAS É MUITO MAIS FAMÍLIA QUE O
MAURO, *****! Enquanto o Blas está tentando argumentar na recepção com o
segurança, ele vê o Júnior passando lá atrás e chama por ele, e essa é a cena mais dolorida de todas. Os
dois correm um para o outro, e seria o reencontro e o abraça perfeitos, mas um
médico segura o Júnior de um lado, e o segurança segura Blas de outro, o que
foi uma ação revoltante. Eles já
estavam ali, o que custava deixar que eles se abraçassem e logo separá-los,
explicar que não era permitido ou sei lá? Agindo daquela maneira, eles só
demonstraram o quanto o Júnior estava preso
naquele lugar, e o quanto aquilo era desumano.
Me pergunto
se eles podem fazer isso. E eu acho
que não!
Logo, o
Diego chega para visitar o sobrinho, e encontra o Blas do lado de fora da
clínica, e ele explica o que aconteceu, e o pior é que O DIEGO É CONIVENTE.
Essa é a verdade, o Diego é tão vilão quanto o Lúcio, quanto a clínica… porque
ele não se indigna com uma coisa que é visivelmente desumana! Quando Diego
conversa com Júnior, Júnior diz que Blas é seu namorado, que o ama mais que
ninguém, e que ele precisa que o deixem vê-lo – e eu adoro como o Júnior diz
exatamente o que estávamos pensando, quando diz ao tio que não entende aquele lugar, onde pode vir o seu pai, que é quem lhe
arruinou a vida, e não pode vir a pessoa que o ama. E o Diego, babaca, apenas
diz que “são as regras do lugar”. Cara, se o Júnior está infeliz ali, se o
estão tratando daquela maneira, isso não
vai lhe fazer bem, só vai piorar o seu problema, o seu pânico.
Tem que
tirar o Júnior dali!
Percebendo
que o tio não vai fazer nada para
ajudá-lo (!), Júnior diz que se ele não pode ver o Blas, então pode avisar
que ele não quer ver mais ninguém,
nem ele, e o deixa falando sozinho… Diego age completamente errado, como um
tremendo babaca, e fica por isso mesmo,
infelizmente. Enquanto isso, Lúcio retorna ao bar do Dante, se passando por um
cliente qualquer, e tenta se aproximar do Blas, e consegue fazê-lo contar sua
história… e a dor do Blas é tão palpável! Lúcio não fica muito tempo, no
entanto, porque ele recebe uma ligação avisando que O JÚNIOR FUGIU DA CLÍNICA,
e essa foi a melhor coisa que o Júnior podia fazer… ele estava certíssimo! Se
aquela era uma prisão, ele tinha que fugir… e Júnior vai direto para o bar,
para ver o Blas, mas o Blas o repreende, porque sabe que virão atrás dele, porque
“fugir não é a maneira”.
Mas, nesse
caso, acho que era sim.
A única maneira.
Júnior
explica que não aguenta mais aquele lugar, e que quer estar com o Blas. Logo, o
Dante liga para o Blas, perguntando se o Júnior está com ele, mas Júnior pede
que o Blas não lhe diga nada, e ele acaba não dizendo… Júnior quer continuar
fugindo, quer ir para longe, com o Blas, para um lugar onde ninguém possa separá-los. E me angustiou
perceber o quanto as pessoas estavam julgando
o Júnior por ter fugido, quando ele só fez o certo, porque estava muito fácil para todos, mantendo o Júnior
afastado e não precisando lidar com suas “crises”, mas ninguém se importou com
o INFERNO que ele estava passando lá dentro… como o Júnior diz, qual é o grande problema? Que ele fugiu de um lugar
que o mantinha prisioneiro, o impedia de ver quem amava e lhe fazia tão mal?
Blas o compreende, mas diz que o levará de volta na manhã seguinte.
Gente, não
sei como são as coisas na Argentina hoje em dia, mas duvido que seja dessa
maneira. O lugar onde o Júnior estava, por um problema que nem precisava de internamento, se parecia demais com o Briarcliff,
lugares que, legalmente, já não existem mais, porque o que estavam fazendo com
o Júnior ia contra os direitos humanos.
Ailin, linda, é a única sensata que parece entender o Júnior, e diz para todo
mundo que ele está bem, só não quer ficar
na clínica. Júnior liga para Diego, apenas para avisá-lo que está bem, mas
não quer dizer onde está… infelizmente, o Blas acaba contando para o Lúcio que seu namorado fugiu da clínica e está em sua
casa, e então é uma questão de tempo até que ele seja pego. E isso acontece
justamente enquanto Júnior está no telefone com Blas, depois de comprar duas
xícaras com seus nomes, e organizar na prateleira de modo a formar “BLASNIOR”.
Tão fofo.
E, agora,
tão triste…
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