Vencer o Desamor – O término de Álvaro e Ariadna

A vilania de Olga.

Era uma questão de tempo… Olga “decidiu” que quer reconquistar Álvaro, depois de tudo o que ela fez, e tem uma carta boa na manga, que ela traz à tona quando conta para Álvaro que o bebê que ela está esperando é dele – e Álvaro sempre quis ter um filho. Naturalmente, isso não quer dizer que Ariadna e Álvaro precisariam necessariamente terminar a relação repleta de amor e parceria que eles compartilham, mas as coisas ficam complicadas… mais complicadas do que eles gostariam que fossem. Ariadna se pergunta se vale a pena seguir insistindo nisso, e ela está tentando ser responsável consigo mesma também: com o tanto que o ama, talvez seja melhor não se expor à possibilidade de terminar com o coração quebrado, e é melhor acabar com tudo antes das consequências

Ainda que Ariadna diga isso, movida pela razão, não é o que o seu coração sente, porque ela ama o Álvaro incondicionalmente e não quer perdê-lo, e Álvaro está disposto a lutar pelo que sentem, porque também a ama – mas Olga age exatamente como a vilã que ela verdadeiramente é… porque Olga é uma das pessoas mais desprezíveis de “Vencer o Desamor”. Álvaro procura Olga para dizer que ele vai se encarregar do bebê e vai ser um pai presente, mas o que eles tinham acabou e não tem mais volta, porque ele encontrou “a pessoa que sempre buscou e não vai deixá-la”. Furiosa, Olga diz que se ele foi para lá só para lhe dizer isso, tudo bem, mas ele não volta mais a entrar naquela casa… nem mesmo para ver o filho quando ele nascer.

Teoricamente, Olga não tem o direito de fazer isso… Álvaro vai cumprir com as suas obrigações, e vai dar todo o amor que o seu filho merece, mas Olga pretende impedi-lo disso, a não ser que ele termine com Ariadna e volte com ela, em um teatro absurdo e infeliz. E o pior é que a chantagem funciona. Álvaro é 100% sincero com Ariadna, conta tudo como realmente aconteceu e diz que Ari não merece passar por isso, mas, naquele momento, ele não vê outra alternativa… o término deles é repleto de emoção, sinceridade, sentimento e pesar. Vemos a tristeza que toma conta inteiramente de ambos quando eles são “forçados” a terminar, e então Álvaro caminha para uma vida infernal ao lado de Olga, que o recebe com um sorriso como se não soubesse o motivo de ele estar ali…

Mas ela parece satisfeita o suficiente com isso.

Tudo é muito triste. O afastamento de Álvaro e Ariadna, o retorno de Olga, o Tadeo sentindo falta do tio, e acreditando que ele não o ama mais como antes… completamente perversa, como sempre é, Olga diz a Álvaro que não vai permitir que o Tadeo nem ninguém roube a atenção que ele “precisa dar ao seu filho”, e diz que “se ele quer que isso funcione, vai ter que ‘esquecer esse menino’”. Sério, Olga é nojenta. E, para piorar, Bárbara parece estar radiante, com direito a um jantar organizado na casa dos Falcón para “celebrar” o retorno de Álvaro e Olga, como se fosse algo bom, e tudo ali é deplorável… especialmente a expressão maldosa e cruel de Olga, que sabe o quanto aquilo está afetando a Ariadna… e, como era de se esperar, ela está se divertindo com isso.

Mas acho que o que mais me revolta é o tratamento de Olga com Tadeo. Depois de dizer a Álvaro que ele vai “precisar esquecer o garoto”, Olga fala diretamente com Tadeo, dizendo a ele que Álvaro vai ter seu próprio filho agora e, portanto, ele vai ver menos o tio… Olga diz a Ariadna que ela precisa ser clara com Tadeo, e que ele precisa saber que a única pessoa que Tadeo tem é ela, que “eles estão sozinhos contra o mundo”. Extremamente caricata, Olga não tem camadas além de sua crueldade, mas ela faz bem o papel: temos nojo dela. Sofri com o Tadeo tristinho, dizendo para o tio que espera que ele não esqueça dele e do Dino quando o seu bebê nascer, como a Olga disse. É MUITA MALDADE colocar isso na cabeça de uma criança daquele jeito, sinceramente!

 

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