Merlin 4x12 – The Sword in the Stone: Part 1

De volta para casa.

A INVASÃO DE CAMELOT E A PREPARAÇÃO PARA O SEASON FINALE. Exibido originalmente em 17 de dezembro de 2011, “The Sword in the Stone: Part 1” é o décimo segundo e penúltimo episódio da quarta temporada de “Merlin”, e segue o plano de Morgana para invadir Camelot – com a ajuda escancarada de Agravaine. Preciso dizer que o Merlin é uma pessoa muito melhor do que eu, porque eu jamais teria resistido à tentação de dizer um “Eu avisei” quando o Rei Arthur Pendragon percebeu a traição do tio… o episódio é bem diferente do esperado, deixando a maior parte da ação e a parte épica da narrativa para o episódio final: aqui, depois de ser ferido, Arthur é retirado de combate por Merlin, que tenta levá-lo em segurança para a vila de onde veio.

Na ausência de Arthur, Morgana assume o trono que considera seu por direito, e ainda que as pessoas não a reconheçam como a Rainha que ela espera ser, ela é implacável e manda, por exemplo, queimar todas as plantações, para ver como as pessoas reagirão quando seus filhos começarem a passar fome – reinando pelo terror. O desaparecimento de Arthur Pendragon não é, no entanto, o suficiente para Morgana: ela precisa encontrá-lo e garantir que ele esteja morto… por isso, ela usa uma Nathair para torturar Elyan e tentar arrancar dele a informação, e embora ele seja um bravo Cavaleiro de Camelot e jure não contar nada, eventualmente ele solta a informação e é colocado em estado catatônico dentro de uma cela ao lado de Gaius e Gwaine.

Merlin está tentando levar Arthur para Ealdor, e toda a trama conta com um inesperado tom de comédia – tendo em vista que tudo está desmoronando e tudo o mais. Acontece que Merlin aproveita o conselho de Gaius e utiliza magia para poder “convencer” Arthur a se afastar até que ele esteja recuperado, e isso nos entrega um Arthur bastante diferente de quem é o Arthur de verdade… sem toda a sua pompa e arrogância, e disfarçado de um aldeão com roupas mais curtas do que seriam seu tamanho ideal, Arthur está um completo “pateta”, e é esse o personagem que Merlin espera que ele seja. Quer dizer, quem olharia para esse seu companheiro de viagem e se daria conta que ele é o Grande Arthur Pendragon, Rei de Camelot e tudo o mais?

Arthur e Merlin acabam se juntando a um grupo de contrabandistas liderados por Tristão e Isolda, e Merlin sabe que eles não podem imaginar que o “pateta” com quem estão viajando é o próprio Rei Arthur – por isso, quando Arthur acorda “sendo ele mesmo novamente” no dia seguinte, Merlin o adverte sobre o personagem que ele precisa interpretar, e as coisas ficam um pouquinho mais hilárias. Tem um tonzinho de maldade, mas eu meio que gosto de ver o Merlin se divertindo às custas do Arthur… e, de alguma maneira, os dois compartilham momentos que são importantes para a relação deles, como quando Arthur diz que “vai tentar ser melhor”. Na verdade, Arthur evoluiu recentemente, e ele já consegue até mesmo dizer “Obrigado” a Merlin.

É o BÁSICO, mas ele não fazia antes.

Sendo novamente ele mesmo, mas precisando interpretar um personagem, Arthur consegue observar algumas coisas, especialmente os próprios Tristão e Isolda, que são contrabandistas e existem por causa dos altos impostos colocados pelo Reino de Camelot e outras coisas… informações que são importantes para que o Arthur entenda seu povo e seja um rei melhor. E embora Tristão e Isolda não queiram confiar nele a partir do momento em que ele precisa abandonar o seu personagem e se revela como o Rei Arthur Pendragon, eles lhe dão um voto de confiança porque Arthur salva a vida de Isolda assim, eles seguem rumando juntos a Ealdor, enquanto Arthur pondera sobre todo o tempo que passou “sob influência” do seu tio, Agravaine.

Ele não deveria ser enganado tão fácil.

Acho muito bonito como, quando Arthur duvida de si mesmo, Merlin segue acreditando… na maior parte do tempo, ele acredita mais em Arthur do que ele mesmo, e talvez esse seja o principal motivo pelo qual o Arthur precisa tanto de Merlin ao seu lado. O grupo consegue chegar em segurança até Ealdor, o problema é que eles acabam levando morte e destruição para aquele lugar outrora pacífico… pouco depois de Arthur, Merlin e os demais chegarem – proporcionando um reencontro de Merlin com a mãe e de Arthur com Gwen –, Agravaine e as forças da invasão também chegam, e é aí que começa a grande batalha final da quarta temporada de “Merlin”. Caos, sofrimento e pessoas amadas, bem como todo um reino, a serem protegidas.

 

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