Goddess Bless You From Death – Episódio 1

Um serial killer, um suspeito e uma testemunha.

Protagonizado por Pavel (Naret Promphaopun) e Pooh (Krittin Kitjaruwannakul), “Goddess Bless You From Death” é um BL tailandês que estreou no dia 31 de outubro de 2025 com uma promissora temática investigativa que envolve um possível serial killer e, quiçá, entidades sobrenaturais. Temos um primeiro episódio empolgante, embora não perfeito, que introduz o principal mistério que Singha começa a investigar assim que retorna para a cidade, ao mesmo tempo em que “brinca” com o conceito de fantasmas, em uma excelente apresentação do segundo protagonista, o Thup, e talvez o episódio acelere um pouco as coisas colocando Singha e Thup para “dividirem uma casa” já no primeiro episódio… mas estou investido o suficiente para saber o que a série tem a oferecer.

Antes de seguir comentando esse episódio de “Goddess Bless You From Death”, eu preciso mencionar “Manner of Death” e como eu gostava de como a série ia muito além do romance e desenvolveu bem um mistério que durou episódios até ser resolvido – e tentando me esquivar de comparações mais complexas, menciono aqui que gosto bastante dos primeiros minutos de episódio e de como todo esse mistério foi apresentado sob o ponto de vista de Singha, um investigador recém-chegado e colocado para trabalhar no misterioso caso de sete pessoas que foram encontradas mortas e penduradas em uma árvore. A construção cênica é sinistra e gosto de como novas camadas de perversidade são adicionadas conforme novas informações são recebidas.

Há algo de puramente sádico na morte daquelas pessoas: a maneira como elas foram mortas fora dali, como foram arrastadas e tiveram suas bocas e olhos costurados antes de serem pendurados, e os policiais precisam recolher o que conseguir de informação para tentar chegar a um culpado… no momento, tudo o que eles têm é um suspeito e/ou uma testemunha: Thup é encontrado na cena do crime com um comportamento estranho que poderia culminar em uma morte similar a um suicídio, e ele está com a roupa toda suja de sangue. Singha escolhe mantê-lo sob custódia da polícia até ter o resultado do DNA do sangue na sua roupa e, enquanto espera por isso, Thup traz à tona temas como o de fantasmas – Singha tende a não acreditar nele, mas talvez ele diga a verdade…

Ele está vendo algo, ou acha que está.

Toda a cena em que ele quase se mata enforcado é bizarra.

Não tenho certeza sobre a mudança de tom com a qual o episódio brinca talvez cedo demais em termos de série, mas Singha dá a Thup um voto de confiança quando descobre que o sangue na sua roupa é dele mesmo, e então aceita levá-lo para casa sob o seu olhar atento quando ele resiste em ficar sozinho – aparentemente, “os fantasmas têm medo de Singha”. Por isso, Thup vai fazer de tudo para estar na sua presença, para não ser atormentado por vozes, visões e, quiçá, ações suicidas. A sequência de Thup na casa de Singha é quase uma cena tradicional de BL, com direito ao Singha aparecendo só de toalha e ainda cheio de sabão do banho quando as luzes se apagam, e todo mundo percebeu que aquele abrir de toalha foi apenas para provocar o Thup.

Bem… eu me senti provocado.

Eventualmente, o episódio parece retomar o seu ritmo inicial e o seu tom de mistério, começando pela cena na qual Singha acompanha Thup até a sua casa para buscar coisas para “passar uns dias na sua casa” (!) e se depara com desenhos suspeitos, e depois os dois retornam juntos até a cena do crime, que acaba sendo o mesmo lugar que Thup vira em um sonho seu – o que talvez explique por que ele estava lá, a não ser que ele esteja mentindo. De todo modo, descobrimos que aquele lugar foi construído sobre um antigo cemitério, e essa não é a única surpresa com a qual Singha se depara, quando o caso é comentado oficialmente por seus superiores para a imprensa e outra pessoa é trazida para ficar à frente dessa investigação: o Inspetor King.

Curioso para o que a série pode nos entregar!

 

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