Amy, a Menina da Mochila Azul – Expedição ao Corsário

“Es mi niña. Es Amy”

Quando Ruffo e Cláudio brigaram pela mochila azul de Amy, eles acabaram revelando uma carta que Marina escondera dentro da mochila para a sua filha, e embora ela acabe caindo nas mãos da interesseira da Mary Loly, a pandilla se une para resgatá-la e dar esse lindo presente a Amy. O momento em que Amy lê a carta que Marina escrevera para ela é emocionante, mas isso faz com que Amy queira saber mais sobre a sua mãe… ela nunca viu Marina nem em fotos, por exemplo, e os amigos a incentivam a perguntar a Matías a respeito disso, mas o Matías diz que tudo o que ela tinha de sua mãe acabou ficando no outro barco que ele tinha antes do Bucanero, o Corsário, e agora isso está lá no fundo do mar… sem medo do perigo, Amy, Raúl e as outras crianças organizam uma espécie de “expedição” até o Corsário no fundo do mar, para resgatar as coisas da mãe de Amy.

E uma série de verdades surgirão daí!

Durante a expedição, a premonição de Amy acontece, e o Raúl cai no mar, enquanto um tubarão se aproxima… felizmente, o Almirante Barracuda, um antigo amigo do Capitão Matías, aparece para afastar o tubarão, enquanto Amy pula na água para salvar o Raúl, e ela começa pedindo a ajuda de Coral, e a ajuda vem na forma de memória, relembrando-a que ela tem os poderes da estrela que ainda pode usar… então, Amy usa um dos poderes e SE TRANSFORMA EM SEREIA PARA SALVAR O RAÚL! É uma ideia bacana, a da Sereia Amy, porque além de poder devolver o Raúl em segurança para o barco, Amy consegue descer até o fundo do mar para chegar ao Corsário e resgatar uma caixinha de vidro com as cartas e fotos de Marina… então, quando Amy volta à superfície e uma tempestade se aproxima, ela precisa olhar para o que conseguiu e começar a entender.

Primeiro, ela vê cartas de Marina, sua mãe, destinadas a Octávio Betancourt, e depois ela encontra uma foto que a faz pensar em Coral e na moça cuja foto Amy viu no antigo quarto de Adrián, na casa de Octávio. Por fim, em um diário, Marina escreve sobre o nascimento de sua filha, a quem ela dá o nome de Amy, e ela diz a Octávio que ela tem os seus olhos e a estrela nas costas que é a mesma dele… então, Amy tem que enfrentar a verdade de que é filha de Octávio Betancourt. Chorando, transtornada, ela sai correndo, e o Almirante Barracuda diz aos amigos de Amy que é o momento de deixá-la sozinha um pouco, ela precisa de tempo para absorver isso tudo. Amy grita chamando Coral, dizendo que sabe que ela é sua mãe, mas dizendo que não entende por que ela a abandonou para se transformar em sereia. Amy só queria falar com ela, entender…

Mas Coral não aparece.

Se você está se perguntando como Matías tinha isso tudo no Corsário (porque eu estava), mas coisas vieram dentro da mochila azul que, por sua vez, veio com Amy no cestinho quando Matías e Perla a encontraram… então faz sentido. Amy é a típica protagonista de novela mexicana, me lembrando um pouco as Marias (eu gostaria de ver a Danna Paola em um remake de “Maria do Bairro”, hein?), chorando e sofrendo, enquanto diz que não pode ser filha “desse senhor”, porque seu pai é Matías, o único pai que ela sempre teve… dá uma pena de Amy, é tanta coisa para uma garota lidar sozinha. Mas é importante que ela esteja em uma ilha, durante uma tempestade, porque ela precisava lidar com isso sozinha antes de ver Matías e Octávio – então, Barracuda e os amigos a ajudam a entender que o Matías não deixa de ser o seu pai por causa disso…

Os amigos têm um momento lindo no qual falam sobre serem criados pela tia, pelo avô, e eles são como se fossem seus pais, mesmo que não sejam pais de sangue – é a mesma coisa de Amy e Matías. Enquanto isso, Bruno incentiva Matías a dizer a verdade a Octávio, agora que ele a sabe… E MATÍAS FAZ O QUE PRECISA SER FEITO E VAI FALAR COM OCTÁVIO. Primeiro, ele diz a Octávio que quer falar com ele e que é sobre sua filha, e então ele conta a história de como ele e Perla encontraram um cestinho com um bebê dentro no mar, depois de um furacão ter arrasado o povoado, e diz que essa menina que eles encontraram é Amy. Então, ele conta sobre as cartas e as fotos, e sobre como tentaram encontrar Marina e Octávio, mas não conseguiram… a casa em que Marina morava tinha sido destruída pelo furacão, então Matías e Perla fizeram uma lápide em homenagem a Marina e criaram Amy.

Octávio demora para entender que a sua filha, de quem Matías está falando, É AMY.

Um pouco confuso, Octávio diz que sempre procurou por um menino, sem saber que a sua filha era uma menina, e uma menina incrível que sempre esteve bem na sua frente… é um momento bem emocionante, até porque Octávio já gosta muito de Amy e teve momentos lindos com ela como Cuqui. Matías pede, então, que Octávio lhe dê aquela noite para conversar com ela, porque acha que precisa ser ele a contar a verdade a Amy, e Octávio aceita, mas pede que ele deixe Amy ir morar com ele (?), porque lhe resta pouco tempo de vida… então, ele conta a Matías que está doente e que gostaria de passar o resto dos seus dias ao lado da filha que sempre buscou… Matías terá o resto da vida com ela, mas ele não. Com muita dor no coração, Matías concorda, e diz que levará Amy para a sua casa no dia seguinte… e eu não sei até onde isso está certo, sabe?

Mas, enfim.

Quando as crianças retornam a Puerto Esperanza em segurança depois da tempestade, Octávio vê Amy de longe, enquanto Raúl a lembra de tudo o que o Almirante Barracuda dissera: Matías sempre vai ser seu pai e ela tem que perdoá-lo, não pode ficar brava com ele porque sabe a verdade que ele nunca lhe contou. Então, quando Amy e Matías se encontram, eles têm uma conversa breve e significativa, na qual Matías percebe que não precisa lhe contar nada, porque ela já viu as fotos de Marina, e leu as cartas dela a Octávio e, portanto, já sabe a verdade… e ela diz, com a cabecinha baixa, que sabe que não é filha dele, e ali eu entendi como isso tudo tinha que acontecer daquele jeito, porque a braveza, o desespero e o choro passaram quando Amy estava na ilha. Agora, ela pode conversar com Matías e, quando ele pede perdão por não ter dito a verdade, ela chora, mas é um choro mais calmo antes de dizer que o perdoa e o abraçar…

Que momento lindo!

 

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