Amy, a Menina da Mochila Azul – A conversa de Cuqui e Amy

Cuqui diz a verdade a Amy!

Recentemente, Amy descobriu que era filha de Octávio Betancourt“Amy, a Menina da Mochila Azul” entrou em sua reta final com antecedência, e os últimos 30 capítulos da trama são cheias de acontecimentos – é muito gostoso de acompanhar! Amy ficou um pouco transtornada, em um primeiro momento, porque ela sempre teve Matías como seu único pai, e agora precisa se acostumar à ideia de que Octávio Betancourt, um homem que ela mal conhece, também é seu pai. Também é complicado que ela seja levada para morar com ele contra a sua vontade, mas Matías e Emília são muito pacientes e explicam que ela sempre poderá ver o Matías quando quiser, mas precisa passar um tempo com Octávio, porque ele também tem o direito de estar com a sua filha… e Amy se acalma um pouco e começa a aceitar o Octávio quando descobre que ele não abandonou Marina, como ela acreditava.

Agora, Amy convence Octávio a ir a San Felipe visitar os seus amigos, e diz que gostaria de levar alguns dos brinquedos que Octávio comprara para Adrián para dar de presente para as crianças, mesmo sabendo que Carlota tem o costume de tirar das crianças os brinquedos que eles ganham! Octávio diz, então, que vai pedir ao “Cuqui” que vá com ela para San Felipe para essa visita, e então Cláudio coloca um dos seus planos em ação: com a fantasia que ele roubara do verdadeiro Cuqui, ele pretende enganar Amy e deixá-la em San Felipe para sempre… e ficamos tensos, com medo de que ele realmente consiga fazer isso – até porque achamos que, em algum momento, Amy terá que voltar a San Felipe e terminar sua missão: salvar Minerva lhe devolvendo a infância que Carlota roubara. Mas esse ainda não é o momento, porque o plano de Cláudio não dá certo

Amy para e conversa com Bruno e Alma, e então Cláudio se esconde, enquanto Octávio, o verdadeiro Cuqui, procura por Amy… é um alívio quando o verdadeiro Cuqui encontra Amy, e ele acha estranha toda a conversa dela sobre como eles estavam juntos e ela parou para conversar com Bruno e Alma, mas Octávio não para muito para pensar a respeito disso. Ali, Amy e Cuqui conversam, e é muito fácil, para Amy, se abrir com o seu amigo palhaço, porque ela sempre gostou muito dele. Então, ela fala sobre o que sente, sobre os seus dois pais, e Cuqui tenta ajudar Octávio, dizendo que tem certeza deque esse outro pai de Amy também a ama muito, e ele a ajuda a ver que ela tem sorte em ter dois pais, enquanto algumas pessoas não têm nem um, como algumas das crianças de San Felipe. Então, Amy o agradece e diz que “ele é um dos seus melhores amigos e sempre lhe faz bem conversar com ele”.

Depois, Cuqui leva Amy para conversar com Matías, onde Amy conta ao pai que “entendeu que é muito sortuda porque não tem só um pai, mas dois, e que eles a amam muito”, e a cena só fica cada vez mais linda… já que eles estão no lugar onde Matías contava histórias para Amy sua vida inteira, Cuqui diz que também tem uma história para contar… uma história que o “Octávio” pediu que ele contasse, porque sabe que eles são amigos. Então, Octávio conta a Amy a sua história com Marina, e como ele nunca a abandonou e foi a mãe dele que armou para separá-los. Cuqui fala que Octávio buscou por ela desde que descobriu que Marina estava grávida, e Amy consegue começar a entender toda a dor e o sofrimento pelo qual Octávio passou. Então, ele fala que achou que tinha pouco tempo para achar a sua filha e, desesperado, começou a se fantasiar e sair às ruas…

“A se fantasiar? De quê, Cuqui?”

“De palhaço, Amy”

“Então… você é Octávio?”

A CENA É LINDÍSSIMA E PERFEITAMENTE EMOCIONANTE. Amy chora enquanto Octávio tira a peruca e o nariz de Cuqui, e então ela o abraça. É, certamente, uma das sequências mais lindas de “Amy, a Menina da Mochila Azul”. Matías e Octávio também se abraçam, e eles são uma família, amigos e agora e entendem que Amy tem um coração tão grande que cabe os dois. Então, feliz, Amy traz uns copos para eles brindarem, e quando eles perguntam o que eles estão brindando, Amy responde: “Que vocês dois me amam muito”. É TÃO FOFO. E nessa onda de contar a verdade, Emília acaba incentivando o Octávio a falar também a verdade a Amy a respeito de sua doença, e é muito triste vê-la chorar, mas ela precisava saber, até porque aquelas pestes do Marcial e da Mary Loly não sabem sobre a mãe e veja o estrago que isso causou…

Mas justo agora que Amy estava começando a gostar de Octávio.

Falando em Marcial e Mary Loly, eles têm uma sequência revoltante na qual fazem Amy sofrer pela milionésima vez. Marcial rouba a caixa de cristal de Amy com as coisas da mãe com a simples intenção de magoá-la, e ele acaba derrubando a caixa da mochila durante o jantar e a quebrando. Com razão, Amy fica arrasada, diz que era a única recordação que tinha da mãe e pergunta por que ele é tão mau se ela nunca fez nada contra ele… a parte boa é que Emília e Octávio estão presentes em toda a cena e, dessa vez, Marcial vai ter que ter uma lição! Emília pede que Octávio envie um dos seguranças até a casa dela, e deixa a cena seguir, com o segurança dizendo que terá que levar Marcial e Mary Loly, e foi um máximo… as duas pestes intragáveis se ajoelham, imploram para que a tia não os deixe levar, e Emília diz que “não pode fazer nada”, até achar que eles aprenderam a lição.

Octávio consolando Amy e ela o chamando de “papá” foi emocionante!

Uma pena que o roteiro esteja nessa parte de querer redimir Marcial e Mary Loly, ou dar um motivo para eles não prestarem – o que não me desce muito, porque vejamos a própria Amy, que não tem mãe, ou o Pecas, que tem o Cláudio (!) como pai, e nunca foram maus. Mas Marcial e Mary Loly, aparentemente, lamentam a ausência dos pais… eles até dizem à Emilia que ela devia ter deixado a polícia levá-los porque “talvez os pais se lembrassem que têm filhos” – engraçado que 5 minutos antes eles estavam ajoelhados no chão implorando para não serem levados, né? Descobrimos, agora, que os pais deles não estão viajando pelo mundo sem se importar com eles, como eles acreditam, mas que Maribel, a mãe das pestes, está doente e não quer que eles saibam… uma escolha duvidosa: por mais doloroso que seja, não é melhor do que fazê-los pensar que não são amados?

Enfim, que venha a redenção, pouco me importo.

 

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