Navillera – Episode 3
“Por que faz tudo isso por mim?”
AMO “NAVILLERA” DE TODO O MEU CORAÇÃO, QUE
SÉRIE PERFEITA! Ainda estamos no início de “Navillera”,
mas é impressionante como ela nos conquista, nos emociona e nos conquista:
queremos passar o tempo todo ao lado de Chae-Rok e Deok-Chul enquanto eles se
conhecem, se ajudam e dançam ballet! O terceiro episódio de “Navillera” é emocionante e belo,
trazendo informações sobre o passado, o início de conflitos que devem
movimentar os próximos episódios, e o mais importante de tudo: o início da conexão entre Chae-Rok e
Deok-Chul, que começa com o Deok-Chul defendendo Chae-Rok de uma briga no
clube de sinuca, mas passa, também, por ele cuidando do garoto quando ele fica
resfriado e uma conversa de coração aberto no terraço do estúdio de ballet – eu
já estou completamente encantado por essa amizade!
O episódio
começa onde o outro terminou: quando Chae-Rok faz uma entrega a Ho Beom no
clube de sinuca e Ho Beom o provoca. A cena é intensa e a participação de
Deok-Chul é muito bonita, porque podemos ver, em cada pequena ação dele, o quanto ele se importa. A sequência
está aí para nos contar um pouquinho sobre o passado que não conhecemos na
íntegra, quando Ho Beom conta a Deok-Chul que o pai de Chae-Rok o espancou e
acabou com a sua vida, e por isso foi preso por agressão, e embora Deok-Chul
não soubesse disso, ele não hesita, e diz que “Chae-Rok não tem nada a ver com
isso, não foi ele quem bateu em Ho Beom”. Ele consegue “resolver” a briga
propondo uma espécie de aposta em um jogo de sinuca, que ele ganha lindamente,
e depois, sozinho, ele volta para pedir que Ho Beom deixe Chae-Rok em paz,
porque “ele não é esse tipo de pessoa”.
Foi muito
fofo o Chae-Rok escondido ouvindo o Deok-Chul falando com Ho Beom, e os dois
indo embora juntos na moto, embaixo de chuva, mas eu fico bem apreensivo com o
que Ho Beom vai fazer ainda, porque ele está determinado a não deixar, como Deok-Chul
diz, que “Chae-Rok voe” – ele diz que “vai quebrar suas asas”. Falando sobre o
pai de Chae-Rok, o vemos brevemente na nova cidade onde ele está morando, e
quando ele volta a Seoul para visitar o túmulo da esposa, porque é seu
aniversário, e aqui temos uma cena forte na qual Chae-Rok e Moo Young se
encontram pela primeira vez desde que Moo Young saiu da prisão… a cena é
intensa e Chae-Rok explode com ele quando o pai pergunta “se ele está bem”,
dizendo que não, não está bem, e que é muito fácil perceber isso só de olhar
para ele… se até um estranho pode
perceber, por que ele não pode?
Não que
Deok-Chul seja, de fato, um estranho… cada
vez menos. Gosto de como esse terceiro episódio é a perfeita transição de
Chae-Rok para alguém que começa a se importar com Deok-Chul – porque é
impossível não gostar dele com tudo o que ele faz e com o quanto ele se importa
com sinceridade! Quando Chae-Rok está levando bronca do Sr. Ki, por exemplo, é
Deok-Chul quem o interrompe com toda sua doçura e sabedoria… é claro que
Chae-Rok só está levando bronca porque Deok-Chul, o Sr. Sim, contou para o Sr.
Ki que ele estava trabalhando como entregador, mas ele fez isso antes de toda
aquela conexão que começou a nascer no clube de sinuca. E, de todo modo, ele
acha que é a sua obrigação como “empresário” de Chae-Rok: ele quer garantir que ele esteja em segurança… e que ele continue
treinando para atingir todo seu potencial.
Graças à
chuva ou a qualquer outra coisa, Chae-Rok acaba pegando uma gripe – e aqui temos algumas das melhores cenas dessa
fase inicial de “Navillera”, porque
sabíamos que o Sr. Sim ia acabar dando um jeito de encontrá-lo e ir cuidar
dele, e ele faz isso da maneira mais fofa possível! Ele aparece sem ser
convidado, faz algumas compras no mercado, prepara uma canja e traz remédio… a
dedicação de Deok-Chul a Chae-Rok é admirável e encantadora, e Chae-Rok pode
até tentar ser durão, mas a verdade é que ele dá uma balançada depois de
“expulsar” o Sr. Sim de sua casa e abrir a geladeira para encontrá-la cheia de
comida, chá e recadinhos que ele deixou para ele… ele não pode deixar de se
perguntar por que Deok-Chul faz aquilo tudo por ele, porque, no fundo, Chae-Rok
gosta de ser cuidado, mas ele já se esqueceu de como é ter por perto alguém que
se importa com ele.
No dia
seguinte, quando o Sr. Sim chega ao estúdio pronto para ensaiar sozinho, mas
também disposto a dar a Chae-Rok seu espaço, para descansar mais um dia, ele se
surpreende ao ver que Chae-Rok está muito melhor e está ali ensaiando… e é um
dos momentos mais adoráveis possíveis, porque parece que Chae-Rok está finalmente levando a sério o sonho de
Deok-Chul. Ele muda completamente no seu trato ao Sr. Sim, sendo muito mais
educado e atencioso ao ensinar posições, passos, e é um momento tão singelo que
traz tanta felicidade para o Sr. Sim que ver o sorriso que tomou conta do seu
rosto é algo que nos enche o coração de alegria… aquele sorriso não é apenas
porque ele está avançando no ballet e porque o Chae-Rok vai ensiná-lo, mas
porque ele percebeu a mudança de atitude de Chae-Rok – ele realmente se importa!
Uma confusão
de sentimentos se segue – é emocionante e feliz ver Deok-Chul retornar para
casa meio que dançando ballet na rua, porque podemos ver o quanto ele está não
apenas realizado, mas determinado a aprender e, quem sabe, se apresentar uma
única vez… mas é profundamente doloroso vê-lo chegar em casa com a esposa, que
eventualmente descobriu suas roupas de ballet, perguntando o que significa
aquilo tudo. Deok-Chul acaba tendo que contar a verdade, e Hae Nam não é nada
compreensiva. É humilhante e revoltante toda a cena em que ela briga com o
marido, corta suas roupas de ballet e o chama de ridículo, mandando ele ficar
em casa “como um velho normal”, e tentar ser “um velho elegante”, o acusando de
estar trazendo problemas e vergonha para os seus filhos… é algo horrível em vários sentidos. Sofri.
Mas
Deok-Chul não vai desistir…
Gostei
bastante da sequência em que Deok-Chul e Chae-Rok se encontram no estúdio, à
noite, sem terem combinado… Deok-Chul saiu de casa arrasado e sem ter para onde
ir, e Chae-Rok acabou de explodir com o pai depois de encontrá-lo visitando a
mãe, e os dois procuraram refúgio ali no estúdio – é uma conversa profunda e
importante que eles têm naquele terraço, em que Deok-Chul conta tudo o que está
acontecendo e Chae-Rok não apenas o escuta, mas
também se importa, finalmente entendendo melhor o porquê de ele querer
tanto dançar: é seu sonho e ele vai
continuar tentando realizá-lo… se a esposa não mudar de ideia em relação a
isso, ele vai dançar escondido, mas ele vai dançar, porque ele percebeu,
depois de tantos anos, que a vida é muito curta e que ele não pode deixar de
fazer as coisas que quer fazer – talvez
em breve ele não possa mais.
Aquela
conversa é importantíssima, também, para Chae-Rok. Ouvir a determinação de
Deok-Chul e a sua sabedoria que veio com o tempo o faz pensar sobre como ele também precisa se dedicar, e é o que
ele vai fazer. Em uma conversa com o Sr. Ki na lanchonete, ele aceita o desafio
de participar de um concurso, mas também comenta algo que o Sr. Ki lhe dissera
anteriormente: se o Sr. Ki não se importa
com o desejo do Deok-Chul de aprender ballet, ele se importa. ACHEI TÃO
LINDO OUVI-LO DEFENDENDO O SR. SIM! Então, Chae-Rok retorna para o seu ensaio e
para a sua aula, e resolve também dar uma força ao Sr. Sim, tirando uma foto
dele em uma posição de ballet e o incentivando a enviar a foto no grupo da
família: afinal de contas, ele não está
determinado a dançar ballet? Se sim, ele se envergonha disso? Se não se
envergonha, então tem que seguir em frente!
Deok-Chul
envia a foto…
Agora, vamos esperar a reação da família –
prevejo sofrimento no próximo episódio!
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