The Next Prince – Episódio 10

“Jack, eu quero que você me desenhe como uma de suas garotas francesas”

Eu ainda acho que as coisas são mais lentas do que eu gostaria que elas fossem, mas eu gostei muito mais desse episódio de “The Next Prince” do que do episódio anterior: pelo menos eu não cheguei ao final com a sensação de “nada”, como aconteceu uma semana atrás. Quando o Príncipe Khanin é levado por Charan para a Procissão das Lanternas, um evento típico no País de Emmaly, ele se depara novamente com a realidade que não pode e não quer ignorar de que os Assavadevathin não são os melhores governantes do mundo e que pessoas estão morrendo por causa das condições de trabalho nas minas, bem como por causa da poluição no ar – temas que nunca são tratados ou mesmo discutidos porque quem está no poder agora simplesmente não se importa.

A Procissão das Lanternas poderia ser apenas um momento romântico e fofo para Khanin e Charan, e em parte traz isso, quando Nin brinca com a possibilidade de segurar a mão de Ran e tudo o mais, mas começa a mudar no momento em que o Príncipe escuta uma comerciante dizer que esse ano tem menos turistas que nos outros por causa das notícias e porque a poeira no ar é realmente ruim. Não tarda muito para que exploda um protesto ali, e eu teria amado essa parte, se não fosse a breguice da cantoria que começou ali e que, particularmente, eu acho que quebra todo o clima e o objetivo da cena – e olha que eu estou dizendo isso como fã de musical! Mas a música não é bem utilizada, parece forçado e eu só queria que acabasse de uma vez…

Mesmo assim, o Príncipe Khanin está talvez começando a aparecer como uma possibilidade de mudança para o País de Emmaly. Afinal de contas, ele é quem consegue “controlar” a situação, encontrando uma espécie de meio-termo. Ele consegue fazer com que os manifestantes abram caminho para a passagem da Procissão das Lanternas, uma tradição que aquele povo quer continuar seguindo, e também os tranquiliza dizendo que, agora que esse assunto chegou até ele, ele não pretende ficar calado. Ele promete que vai ajudar. Nos noticiários, ele é chamado de “símbolo da mudança”, e ele realmente tem um momento maravilhoso de volta ao palácio no qual ele desafia o rei: se quem está no poder não faz nada, um dia ele estará para poder fazer.

A Procissão também traz um momento interessante no qual Thatdanai vê Khanin de longe… ele só quer saber do Príncipe que criou como filho, e Khanin acaba o vendo também, mas não tem a chance de chegar até ele no meio de toda a multidão – ainda assim, ele tem certeza do que viu. Mais tarde, ele pergunta a Charan por que ele não contara para ele que já tinha encontrado seu pai, mas ao mesmo tempo em que faz a pergunta ele sabe que Charan deve ter recebido ordens diretas do rei para que não falasse nada a esse respeito, e é exatamente o que aconteceu… ainda assim, agora que Khanin já sabe da verdade, Charan pode garantir-lhe que ele está bem, aos cuidados de seu amigo. E gosto do fato de o Khanin dizer que confia nele…

Isso não é um problema entre eles.

A série está caminhando, agora, para o momento em que a Competição Real vai começar… ela acontecerá em três fases, e como está chegando, a pressão e os treinos se tornam muito mais intensos – por todo o país. Vemos Khanin lidar com a exaustão que o leva a dormir sobre os materiais que ele está estudando para ter mais conhecimento sobre a história de Emmaly; Ava, por sua vez, lida com o fato de que o pai não parece confiar nela o suficiente, nem na sua treinadora, que também é uma mulher, e é doloroso ver o quanto isso pesa sobre a princesa; e Ramil enfrenta as constantes pressões do pai, que não são nenhuma novidade. Os nervos dos três príncipes estão à flor da pele para a Competição Real que deve começar no próximo episódio.

Toda a reta final do episódio, no entanto, se dedica a um encontro íntimo, provocante e belíssimo de Khanin e Charan. O Príncipe encontra o seu amado no ateliê, e lhe diz que quer que ele pinte um retrato seu… tal qual a Rose pede para o Jack em “Titanic”. Eu gosto de como Khanin sabe o que quer e sabe como conseguir – gosto de como ele provoca o Charan se abaixando para pegar uma tinta que caiu, por exemplo, ou como se posiciona para ser desenhado… é quase exagerado, quase beira a comicidade, mas tem um apelo sexual claro que eu entendo muito bem. Gosto da condução da cena quando eles se aproximam, quando Khanin pega um pincel limpo para passar no próprio corpo, para provocar o Charan, ou como tira o próprio roupão…

O beijo, então, esquenta tudo.

Em muitos sentidos, é um sexo artístico.

Preciso destacar a área da clavícula do Charan toda arrepiada enquanto Khanin passa o pincel pelo seu corpo, ou o destaque do seu peito na câmera, que é de tirar o fôlego. Amo a maneira como “The Next Prince” entrega uma cena que é sensual e romântica (ainda quero algo mais selvagem entre eles em algum momento!), e as escolhas de ângulos quando o Khanin abre o roupão de Charan para explorar o que está escondido ou quando o Khanin se deita no chão, esperando por Charan, e o Charan tira enfim o roupão por completo – é uma visão tão linda que pertence mesmo a um ateliê de arte, sabe? A provocação de Khanin com o pé, as reações de Charan, a consumação, o carinho depois do sexo… uma sequência extremamente bonita e excitante.

Amei!

 

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