Murderbot (Diários de um Robô-Assassino) 1x08 – Foreign Object

“Why can’t you love me back?”

Exibido originalmente em 27 de junho de 2025, “Foreign Object” é o oitavo episódio da primeira temporada de “Murderbot” e eu preciso dizer algo que eu já disse várias vezes: EU AMO ESSA SÉRIE! Eu amo a série porque ela tem todo esse mistério sobre o que está acontecendo nesse planeta, quem está sabotando os sinais, quem matou a DeltFall e tudo o mais, mas é muito mais do que isso: eu amo a série porque eu amo esses personagens. É no carisma deles que reside a força de “Murderbot”, e eu poderia ficar horas assistindo às interações deles ou ouvindo os pensamentos do Murderbot sobre os seus “clientes”. Simplesmente, muito bom!

O episódio faz uma trajetória interessante do momento em que Ratthi e os demais começam a chamar a sua UniSeg de “Segi”, carinhosamente, até o momento em que Gurathin descobre e revela que a UniSeg se autodenomina “Robô-Assassino”. Partimos da confiança que foi se construindo ao longo dos episódios, da proximidade quase inesperada do Murderbot com os seus clientes e a preocupação mútua, até o momento em que tudo é novamente questionado. Quem é aquela UniSeg e do que ela é capaz, afinal? Naturalmente, estamos do lado de Murderbot, mas o legal da série é que ela é mais do que sobre “lados”. Ela é justamente sobre a complexidade dessa relação.

O grupo liderado pela Dra. Mensah ainda tem muito a descobrir… e eles recebem uma mensagem que é enviada da sua própria habitação quando eles não estão lá, e finalmente eles podem estar perto de saber quem são as pessoas por trás das sabotagens nos mapas e nos meios de comunicação – e o porquê. Eles retornam até a habitação onde, antes de se preocupar com qualquer outra coisa, eles precisam se preocupar com Gurathin, que precisa de cuidados médicos urgentemente… e o Murderbot se voluntaria para se conectar e ele e desabilitar os seus sensores de dor no sistema nervoso durante o procedimento. Mas não para “ser legal”…

Na verdade, o Murderbot quer a oportunidade “dar uma olhada” na interface de Gurathin, até porque o Gurathin já fez isso com ele antes, não fez? Gosto demais da tensão que permeia toda essa sequência. O Murderbot perde parte de seu controle quando ele acessa sentimentos de Gurathin que ele não consegue processar, e sua boca diz o que ele encontra lá dentro, sem perceber que está dizendo: “Por que você não pode me amar?”. A expressão da Dra. Mensah é curiosíssima, e fico me perguntando até que ponto ela sabia o que isso significava e que parte foi apenas surpresa… eventualmente, o Murderbot perde o controle, Gurathin reverte a situação e os sistemas dele são acessados…

E, então, Gurathin descobre o nome que ele dera a si mesmo: Robô-Assassino.

Esse é um excelente momento de tensão do episódio! Gurathin não tarda um minuto em contar para todos o que acabara de descobrir. Ele fala sobre como a UniSeg deles se autodenomina “Murderbot/Robô-Assassino” e como matou 57 membros de uma expedição de mineração recentemente. O clima na habitação muda por completo, todos querem entender do que a UniSeg é capaz, e o próprio Murderbot não sabe bem o que aconteceu: ele realmente matou essas pessoas ou é uma memória implantada? Se matou, foi porque quis ou porque ele foi forçado a fazê-lo, de alguma maneira? São tantas perguntas, e ninguém tem as respostas nesse momento…

O Murderbot sai sozinho da habitação depois de Gurathin sugerir que “talvez ele só seja defeituoso” e ele parcialmente concordar com isso, porque não tem mais nada para dizer. Agora, o Murderbot se pergunta o que será dele, quais serão seus próximos passos… e o que ele sente. Ele ainda quer continuar protegendo aqueles humanos, os “seus” humanos, ou ele quer se tornar a Unidade de Segurança rebelde que traiu os seus clientes? Qualquer opção parece boa nesse momento, mas ele deixa isso tudo para depois quando um plano surge em sua mente: então, ele retorna para a habitação… as diferenças e desconfianças que fiquem para depois. Agora, eles precisam agir.

 

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