Star Trek: Strange New Worlds 3x01 – Hegemony: Part II
Hibernação
dos Gorn.
A emoção de
ouvir “Space… the final frontier”
durante a sequência de abertura de todo episódio de “Star Trek: Strange New Worlds” é quase indescritível. Eu sou,
desde muito novo, fã da franquia, e passei muito tempo da minha infância e da
minha adolescência assistindo aos episódios da série original, de 1966, que
baixei em qualidade duvidosa, mas que fizeram com que eu entrasse nesse mundo
pela primeira vez e me apaixonasse por seus personagens e histórias. “Strange New Worlds” é a série atual da
franquia “Star Trek”, e eu adoro
perceber o quanto ela tem o espírito da série clássica, nos conduzindo por
histórias na USS Enterprise quando ela ainda estava sob o comando do Capitão
Pike, em suas explorações de mundos novos…
Tivemos uma
pausa maior do que o normal entre a segunda e a terceira temporada de “Star Trek: Strange New Worlds”. Faz
quase dois anos que a segunda temporada da série foi finalizada, com um
episódio “sem final” que deixou vários ganchos a serem resolvidos em uma
temporada futura que já estava confirmada na época. É assim que chegamos a “Hegemony: Part II”, exibido em 17 de
julho de 2025, que continua a história como se não tivesse havido nenhuma
pausa, e fecha tramas que foram iniciadas há quase dois anos. Sinto que, em
parte, esse episódio parece quase pertencente à temporada anterior, enquanto a nova temporada de verdade de “Strange New Worlds” se inicia no
segundo episódio, “Wedding Bell Blues”,
também exibido em 17 de julho.
Sinto que
tudo é muito intenso e muito urgente… se a primeira parte desse episódio, que
ficou ainda na segunda temporada de 2023, era voltado ao suspense e tinha
elementos que nos faziam pensar em “Alien”,
eu sinto que essa segunda parte é primordialmente dedicada à ação, embora
tenha, também, uma carga dramática intensa. Personagens com os quais nos
importamos foram capturados pelos
Gorn e precisam ser resgatados, e acompanhamos essa trama de dois pontos de
vista diferentes – de um lado, vemos La’An Noonien-Singh, o Dr. Joseph M’Benga,
Erica Ortegas e Sam Kirk lidar com uma nave cheia de Gorn que podem matá-los;
de outro, vemos o Capitão Pike tentar conduzir uma USS Enterprise cuja
principal missão é de resgate.
A tensão
acentuada entrega boas sequências, e uma resiliência admirável. Todos estão
exaustos, mas não vão parar até que seus companheiros estejam à salvo de volta
na Enteprise. A nave vai além dos domínios da Federação para resgatar aqueles
que foram levados pelos Gorn, e Scotty, que recentemente se uniu à USS
Enterprise (!), tem um trabalho fundamental nessa missão de resgate. Os Gorn
são forçados a um ciclo de hibernação enquanto La’An, M’Benga, Ortegas e Kirk
são resgatados, e eu gosto do aceno da fala de Christopher Pike à série
clássica quando ele encara a vitória e diz que “sente que eles criaram um
problema com o qual alguém terá que lidar mais tarde”. Nesse momento, no
entanto, eles precisam encarar aquilo como uma vitória bem-vinda…
Ainda que
Ortegas precise de cuidados.
A atenção de
Pike está, durante todo o tempo, dividida entre o comando da nave, o resgate de
seus oficiais e a vida de Marie Batel, que está no centro médico e sabe que ela
pode não sobreviver – e quer garantir que Chapel vai fazer o que for necessário
para que ela não coloque em risco toda a tripulação da USS Enterprise. Chapel e
Spock trabalham juntos para salvar Batel dos ovos de Gorn que estão dentro
dela, e essa é uma batalha que ainda não foi vencida, embora passos importantes
tenham sido dados… a cena final de Batel com Pike é muito bonita. Todas as
cenas durante o episódio também lidam com a situação complexa entre Chapel e Spock, e ela fala sobre os meses que
passará fora e pede que ele não faça nada que julgue romântico, como “esperar
por ela”.
Em parte,
essa é a conclusão do último episódio da segunda temporada…
Por outro
lado, muita coisa é plantada para que a temporada atual lide com isso mais
tarde.
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