Sítio do Picapau Amarelo (2012) 1x20 – O Polvo de Estimação



“Os viajantes espiavam pelas janelinhas e viam deslizando no seio das águas os vultos dos mais terríveis monstros do mar – tubarões enormes, espadartes, serpentes. Até um polvo viram, ondeando os seus compridos tentáculos.

Emília gostou muito do polvo.

– Sou capaz de fabricar um! – exclamou, fazendo todos se voltarem para ouvir a asneirinha que ia sair. – Pego uma porção de cobras e amarro todas as cabeças num saco de couro e solto no mar e vira polvo!”

(Trecho de “Reinações de Narizinho”)

 

Exibido originalmente em 02 de junho de 2012, “O Polvo de Estimação” é o vigésimo episódio da animação do “Sítio do Picapau Amarelo” e nos faz lembrar imediatamente de dois momentos de “Reinações de Narizinho”: quando Emília abre a sua célebre torneirinha de asneiras para dizer que “é capaz de fabricar um”; e quando o Marquês de Rabicó é preso por um polvo em um navio naufragado e precisa ser resgatado. Aqui, na animação, Emília se encanta por um polvinho que ela conhece um dia no Reino das Águas Claras, e ela resolve levar ele para casa com ela, como seu polvo de estimação.

Emília sempre quer levar para o Sítio qualquer animal que conhece!

O polvo da Emília se comporta como um filhotinho de cachorro, daqueles bem arteiros – e dá um trabalhão! Emília decide “apresentar o Sítio do Picapau Amarelo” para ele, mas acaba se surpreendendo com a quantidade de estragos que um bichinho tão pequeno pode fazer… o polvo pula sobre a cama da Narizinho e faz a maior bagunça, por exemplo, mas Emília sabe que o principal problema vai ser na cozinha, porque a Tia Nastácia não vai ficar nada feliz quando ver todo o estrago que foi causado pelo polvo. Dito e feito: Nastácia manda a bonequinha levar o polvo embora imediatamente.

E todo mundo concorda com a Tia Nastácia, é claro… além de o Sítio não ser o lugar ideal para um polvo, que deveria estar vivendo na água, a Dona Benta fala bastante sobre as responsabilidades que ter um bichinho de estimação acarreta – não é só brincar, sabe? Emília até finge que ela entendeu o que a Dona Benta e os demais estão dizendo e parte supostamente para “levar o polvo de volta para a casa dele”, mas ela acaba mantendo o polvinho escondido no galinheiro, porque ela não vai desistir tão fácil de ter um polvo de estimação, agora que colocou isso na cabecinha de macela.

Mas Emília vai descobrindo, aos poucos, que a Dona Benta tem razão – é claro. O polvo é extremamente cansativo, e dá muito trabalho! Além de ele ter muito mais energia do que a Emília (o que já não é uma coisa fácil, diga-se de passagem), a Emília ainda tem que cuidar do seu banho, da sua comida, do seu cocô… a bonequinha está exausta dentro de pouco tempo! E, além disso, o polvo sente falta do Reino das Águas Claras, e Emília percebe que o melhor que ela tem a fazer é levá-lo de volta para casa… mas isso não quer dizer que ela não possa ir visitá-lo, não é?

 

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