Sítio do Picapau Amarelo (2006) – Dom Quixote de la Mancha

O elmo do Dom Quixote!

ESSA É UMA DAS MINHAS PARTES FAVORITAS DA TEMPORADA 2006 DO “SÍTIO DO PICAPAU AMARELO”. Eu adoro a história do Dom Quixote de la Mancha, e eu acho que ele rende, no programa, algumas das melhores aventuras… vide a história focada nele e protagonizada pelo Cândido Damm que encerra a quarta temporada da produção! Agora, em 2006, temos o “retorno” do personagem, de algum modo, através da figura do próprio Visconde de Sabugosa, que passa a acreditar que é o verdadeiro Dom Quixote de la Mancha, e sai por aí querendo defender os fracos, lutando contra moinhos de vento, confundindo pessoas com a sua amada Dulcineia… e Aramis Trindade está EXCELENTE no papel de Visconde/Dom Quixote. Tudo começa quando Emília e Visconde encontram a armadura que foi de Dom Quixote e ele deixou de recordação.

Para brincar, Emília pede para que o Visconde a use, e embora o Visconde tente resistir, a princípio, a bonequinha insiste até convencê-lo, e assim que o Visconde completa a “fantasia”, colocando o Elmo, alguma coisa acontece e ele passa a acreditar que é realmente o Dom Quixote. Ele muda seu tom de voz, seu jeito de falar, e Emília, em um primeiro momento, acredita que ele está entrando no ritmo da brincadeira: “Isso, mesmo, Visconde. Era assim mesmo que o Dom Quixote falava”; o Visconde, no entanto, responde: “Falava, não. Fala. Eu sou o verdadeiro e único Dom Quixote de la Mancha!” Eu AMO essa mudança de personalidade, eu amo a maneira como a temporada consegue trazer o “Dom Quixote” para a história, e acabamos desejando para que essa “versão” do personagem fique por ali por bastante tempo, porque é um máximo!

Preocupada, Emília conta para o Pedrinho e os dois escondem o “Dom Quixote” no celeiro, para que a Dona Benta não o veja – de acordo com a Emília, “a Dona Benta vai achar que a culpa é dela” e, embora de fato o seja, ela não fez por mal… como ela ia saber que o elmo o “transformaria” no Dom Quixote de fato?! Pedrinho é sensacional lidando com o Visconde confuso, falando “enrolado” como ele, entrando na brincadeira porque é o jeito mais fácil de convencê-lo, e quando o Zé Carijó aparece pelo celeiro, o novo Dom Quixote imediatamente o confunde com o seu fiel escudeiro Sancho Pança (é a sina do Zé ser o Sancho Pança dos Dom Quixotes que aparecem pelo Sítio de Dona Benta!), e Pedrinho e Emília resolvem que é melhor o Zé fingir mesmo ser o Sancho Pança, porque assim ele pode ficar por ali e ficar de olho no Visconde…

Enquanto isso, eles pensam no que fazer… e como manter tudo em segredo de Dona Benta e Tia Nastácia. O problema é que, mesmo que eles deixem o Zé para “cuidar” do Visconde, para que ele não saia por aí procurando moinhos de vento e perigos para enfrentar, porque o Visconde de verdade não é acostumado com isso e pode se machucar, o Visconde não vai obedecer o “Sancho Pança”, e ele acaba saindo por aí de qualquer maneira… quando Emília conta o que está acontecendo para Narizinho e como foi que tudo começou, a garota do nariz arrebitado pensa imediatamente em tirar o elmo do Visconde, porque talvez isso o faça voltar ao normal, mas quando eles chegam ao celeiro, sem muitas esperanças de que o “Dom Quixote” os deixe tirar o elmo, o celeiro está vazio… a uma hora dessas, o Visconde está por aí, montado em uma vassoura.

EU ADOREI O VISCONDE/DOM QUIXOTE “CAVALGANDO UMA VASSOURA”.

O nosso querido sabugo de milho que acredita ser o Dom Quixote chega, finalmente, ao Arraial dos Tucanos, pronto para fazer um discurso e para proteger o povo do “mal que espreita”, e usa a sua “espada” para lutar contra gigantes que, na verdade, são apenas moinhos de vento – classicíssimo, e eu adoro essa história! Depois de uma batalha, que o “Dom Quixote” surpreendentemente consegue perder, ele é ajudado pelo pessoal do Sítio do Picapau Amarelo e pela Princesa Thirza, que estava no Arraial em um “almoço romântico” com o Chico Maciel, e assim que bate os olhos nela, Visconde/Dom Quixote a chama de “Dulcineia”, sua amada. E, bem, não adianta tentar explicar para o Visconde que a Princesa Thirza não é a Dulcineia, assim como não adiantava tentar explicar para o verdadeiro Dom Quixote que aqueles gigantes eram apenas moinhos de vento…

Eles vão ter que pensar em alguma solução… e rápido.

 

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