Ohsama Sentai King-Ohger, Ep. 4 – A Lordly Reception

Acordos e intenções.

Hora de conhecer o quarto Reino da Terra, Toufu, e o seu governante: Kaguragi Dibousuki, o Hachi Ohger. Para mim, o segundo episódio, centrado em Yanma e no Reino Tecnológico, é o melhor até o momento, e começo a temer que “Ohsama Sentai King-Ohger” não vai conseguir me prender o suficiente, mas uma coisa eu preciso dizer: esteticamente, a série está um máximo. Gostei muito do visual dos King-Ohgers, é verdade, e a série conseguiu fazer com que eu me interessasse de verdade por um elemento do Super Sentai que nunca foi o meu favorito: as batalhas com “robôs gigantes”. Acontece que as cockpits desse Sentai estão ESPETACULARES, e rendem boas sequências de ação, mas ainda falta alguma coisa na série para que ela me conquiste de vez.

Talvez isso aconteça depois do quinto episódio, quando todos os Reinos e Reis já tiverem sido devidamente apresentados e a trama da temporada possa seguir adiante, talvez aprofundando-se nessa história de Gira, que se diz um “rei maligno” ou qualquer coisa assim, mas está em busca de pessoas que se importem de verdade com os seus súditos para formar uma equipe contra os vilões da temporada e, também, contra Racules – e é aí que entra um dos elementos interessantes de “A Lordly Reception”. O grupo, que já é atualmente formado por Gira, Yanma e Himeno, chega até Toufu, o Reino da Agricultura, que é de onde vem os alimentos para todo o mundo, e eles são muito bem recebidos por Kaguragi Dibousuki, o rei que governa aquele lugar…

Talvez até bem demais.

A trama gira em torno de Kaguragi supostamente elogiando Gira por ter se levantado contra o perverso Racules e se voluntariando, desde o início, para se juntar ao seu time – o que acaba sendo muito suspeito, porque essa acolhida e bondade excessiva são um pouco estranhas… e é justamente o que Gira e os demais descobrem ao longo do episódio, porque Kaguragi está, de certa maneira, trabalhando com Racules para entregar Gira para ele, e “A Lordly Reception” entrega algumas reviravoltas interessantes em relação a isso, porque ficamos nos perguntando o tempo todo se podemos ou não confiar em Kaguragi, o que pode vir a ser uma característica interessante para o personagem… ou não. E vemos as intenções dos personagens apontarem coisas opostas em diferentes momentos do episódio.

O episódio entrega alguns bons momentos, como quando Gira reconhece em Kaguragi uma qualidade que ele admira e busca nas pessoas que convida para a sua equipe, que é o amor dele por seu povo e a capacidade de fazer qualquer coisa para protegê-los, mas Kaguragi pode ser muito mais astuto do que aparenta inicialmente, porque ele é um mestre da manipulação, como notamos depois daquele abraço entre mechas encenado, porque as coisas saíram exatamente como o Kaguragi queria… de um jeito ou de outro, ele não parece estar do lado de Gira, e nem mesmo do lado de Racules, apenas do seu próprio e, quem sabe, do seu reino. E, agora, Gira é enviado para um tribunal no qual vai ser julgado por seus reinos – e chegou a hora de conhecer Rita.

 

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Comentários

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    1. Por enquanto, sim. Não vi mais episódios depois desse...

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  2. A série está incrível. Suas resenhas eram muito boas. O episódio 5 foi muito bom. E os demais foram mais incríveis ainda. Veja pelo menos o próximo episódio. Se não gostar. Paciência.

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