American Horror Story: Apocalypse 8x07 – Traitor


 

“Any last words? Ah, right”
Se o episódio anterior teve bastante “Murder House”, esse episódio de “American Horror Story: Apocalypse” seguiu mais o caminho de “Coven”, retomando toda a atenção dispensada às bruxas. Estamos nos aproximando rapidamente do final da temporada, que fez um excelente caminho até aqui, mas nos perguntamos se o roteiro terá tempo o suficiente para fechar as histórias – afinal de contas, ainda temos dúvidas a respeito do APOCALIPSE propriamente dito, e cada vez nos sobra menos tempo para explorar essa trama. Esse episódio não traz nenhuma cena de Michael Langdon, e evidencia os traidores entre os feiticeiros de Hawthorne, enquanto uma nova Suprema emerge. Acontece que, apesar de ter passado pelo teste para ser o novo Supremo, Michael só tem esses poderes todos por ser o Anticristo. A Suprema é, na verdade, Mallory.
Então, estamos ansiosos pelo embate de Michael e Mallory.
O episódio começa nos trazendo uma nova “Rainha do Vodu”, Dinah, além de Bubbles, uma bruxa antiga que está protagonizando um filme chamado “A Christmas to Dismember”, daqueles bem trash e questionáveis mesmo. O Coven, liderado por Cordelia, está desesperado em busca de qualquer ajuda que puderem conseguir para acabar com a eminente ameaça do fim do mundo que Michael representa. Assim, Cordelia manda Madison atrás de Bubbles, enquanto ela mesma vai atrás de Dinah, em busca de um pacto com Papa Legba. A aparição do Papa Legba foi uma interessante referência a “Coven”, mas não teve muita utilidade – ele aparece, traz Nan como sua “ajudante”, e então faz a sua proposta para ajudar a Cordelia: as almas de todas as suas garotas. Quando Cordelia se recusa a entregá-las, ele decide que não vai ajudar.
E Cordelia nos aproxima mais do Apocalipse.
Com o mundo em um verdadeiro caos, tudo prestes a ser destruído, Coco nos diverte com o seu poder, que agora também é capaz de determinar o número de calorias em qualquer comida – é totalmente inútil, naturalmente, mas eu acredito que ele pode se aperfeiçoar de uma maneira que ainda venha a ser importante! De todo modo, ela nos diverte ao lado de Zoe, Queenie e Mallory, ao mesmo tempo que evidencia os poderes de Mallory – diferentes de tudo o que elas já tenham visto antes. Depois que Mallory salva a vida de Coco abrindo a sua garganta para tirar o bolinho que a matava, Zoe conversa com Cordelia, acreditando que Cordelia está começando a enfraquecer não por causa de Michael, mas por causa de Mallory, que começa a ascender como a PRÓXIMA SUPREMA. Com Mallory como Suprema, lembramo-nos de como ela quase foi páreo para Michael lá no começo da temporada…
De algum modo, as pontas soltas estão se conectando!
Rapidamente, Mallory passa pelas SEVEN WONDERS, demonstrando todo o seu poder de Nova Suprema quando usa uma pilha de cinzas para trazer John Henry Moore de volta à vida, o homem da Escola Hawthorne que fora o único a questionar a ascensão de Michael… assim, com John Henry de volta, ele e as bruxas caçam os traidores responsáveis por sua morte: Ariel e Baldwin, na escola, e Miriam Mead, a carrasca. A sequência final é interessante, e eu adoro a Cordelia demonstrando todo o seu poder, ainda superior aos feiticeiros, mesmo que esteja começando a enfraquecer, e adorei que ela selou as bocas deles antes de mandá-los para a fogueira, ao lado de Mead. Assim, o Conselho condena Ariel, Baldwin e Mead à fogueira, e quem está lá para acendê-la é John Henry Moore, com direito a um tonzinho de deboche delicioso… agora é hora da guerra contra Michael?

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